30 janeiro 2007

Mais cinema

Dia 9 estréia o novo filme do lendário Rocky, o lutador. Aguardo pacientemente. Não que eu seja fã da série, mas...

Babel

Olhei hoje Babel. A Veja fez uma crítica espinafrando o filme. Meu pai viu no sábado e achou muito bom. Minha opinião: é bom mesmo, e um baita candidato ao Oscar de melhor filme (deu branco, não tenho certeza agora se foi indicado e tenho preguiça de conferir na Internet, mas acho que foi, sim).
A melhor história, disparada, é da japonesinha surda-muda. Nada a ver com o fato de ela aparecer pelada. Quem já viu a história deve pensar que vida desgraçada ela tem. Foi o que eu vi.

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E como a nacionalidade do diretor influencia a história. Se ele não fosse mexicano, teríamos tantos mexicanos na tela?

Mais link

A fase é de colocar links no blog. Links bons, por supuesto. O abaixo é da página do Alan Siebler, um cartunista – aquele que faz a Vida de Estagiário na Folha de São Paulo. O cara é bom...
http://talktohimselfshow.zip.net/

29 janeiro 2007

Boas novas

Leio agora na Internet que estão confirmados para abril os seguintes shows: Bob Dylan, Guns 'n Roses e Foo Fighters. Todos em Porto Alegre.
Já vou começando a contar o dinheiro...

25 janeiro 2007

Semana

A semana tá passando rápido, e nem deu tempo de postar muita coisa. Pra falar a verdade, a preguiça contou também. Certo é que eu voltei ao trabalho e as coisas têm sido corridas no plantão. Jogo terça, jogo ontem, jogo hoje à noite. E bem tarde. Essa seleção sub-20 quase me matou no domingo, quando saía um gol atrás do outro e eu tinha que fechar a página assim que acabasse a partida. E o detalhe é que os gols, pênaltis e expulsões aconteceram no final do segundo tempo – o último gol foi aos 48!
Fora isso, tudo anda bem. Tenho agora é que pensar em algumas pautas pra tocar, porque tô bem a fim de escrever mais...

22 janeiro 2007

Imperdível

Não deixem de acessar a Desciclopédia. É antítese da Wikipedia. Hilariante...
http://desciclo.pedia.ws/wiki/P%C3%A1gina_principal

17 janeiro 2007

Cervejinha

Essa é da semana passada, mas vale recuperar. Cheguei ao bar do Silveira, tradicional em Venâncio, escolhi uma mesa e sentei, à espera do garçom e de um amigo que estava por vir. Uns três minutos depois, o atendente me enxerga e vem com o cardápio na mão. Pergunto:
– Quais cervejas vocês têm?
– Todas – responde ele, um guri de 15, 16 anos, não mais do que isso.
– Tem Serramalte? – retruco.
– Não.
– E Original?
– Não.
– E Brahma Extra, tem?
– Brahma... Chopp??? – diz o guri, já levemente envergonhado.
– Brahma Extra. Tem duas, a Chopp e a Extra – respondo.
– É, acho que a gente não tem todas.
Aí repito a primeira pergunta e ele finalmente diz as marcas, ressaltando a Kaise ("Kaiser não é cerveja"). Peço uma Antarctica, e fim de papo.

Ignorantis

Kaká, craque do Milan e da Seleção, rico, boa-pinta (é o que dizem), com segundo grau completo, filho de família de classe média, anda dizendo aos amigos que acredita na inocência do apóstolo e da bispa da Igreja Renascer. Aqueles presos em Miami com dólares na Bíblia e com trocentas acusações por aqui, incluindo lavagem de dinheiro. Segundo o Kaká, apenas armaram para cima dos chefes da igreja que ele, Kaká, é fiel.
A ignorância realmente é uma bênção.

Cinema à vista

O cara da foto é o Borat. Provavelmente já ouviram falar, especialmente a Mari, porque é um sucesso no Exterior. Trata-se do personagem do inglês Sacha Baron Cohen: um repórter de TV do Cazaquistão que vai aos EUA e inventa mil e uma situações, expondo todo o conservadorismo dos americanos. O filme deve estrear em fevereiro no Brasil, e espero que venha logo pra Porto Alegre.
Por enquanto, vou me distraindo olhando DVDs nas férias. Não loquei nada extraordinário, e acho que não vou encontrar algo assim. O de hoje, logo mais, é O Albergue, do Quentin Tarantino. Tem boas referências, então...
Fora isso, estou tomando coragem pra alugar o King Kong, do Peter Jackson. São três horas de filme...
E tenho que esperar sair em vídeo o Volver, já que perdi a chance de ver a Penélope no cinema. Em compensação, esses tempos encontrei uma sósia dela no Sierra Maestra, um bar cubano de Porto Alegre. Linda de morrer...

14 janeiro 2007

Missão: futebol

Fim de semana sem futebol é dose. Tinha o jogo tradicional de sábado e que acabou não "tendo" por falta de quórum. Semana que vem deve sair.
A solução foi conferir a preparação do Guarani pro Gauchão, no domingo. Jogo em casa contra o Santa Cruz, no clássico local. O time ganhou, tem muito o que evoluir. Óbvio que não vou fazer análise da partida por aqui. Se estou postando, é porque tenho coisas interessantes a contar e que prenderão a atenção do leitor. Se alguém chegou até aqui, certamente irá até o final.

1) Fui ao estádio com meu irmão Juliano, como "civil". Nada de carteiraço como cronista esportivo (minha carteirinha da Aceg me dá esse direito). Chegamos em cima da hora, e a social estava lotada, com poucos espaços no cimento (não levamos jornal ou almofada, então...). Já tinha começado a pelada, e não conhecíamos praticamente nenhum jogador....

2) Mas o juiz, sim. Era o Oneide, ex-goleiro do Guarani e árbitro do amador de Venâncio. Está mais velho, bem diferente da época em que ele quebrou uma cadeira nas costas de um torcedor do Brasil, de Pelotas, na maior briga que eu já vi num estádio. Foi em 1994.

3) O Oneide até apitou bem. O problema era o bandeira que cuidou o ataque do Guarani no segundo tempo. Bandeira do quadro amador de Venâncio, claro. Ele errou duas vezes escandalosamente, e contra o Guarani. Numa delas, um torcedor levantou e explicou, tintim por tintim, o que o cara deveria ter marcado. Foi de rolar de rir...

4) Pouco mais de 15 minutos de jogo e o Adão, centroavante do Santa Cruz, leva cartão vermelho direto. Confesso que não vi, mas o cara que estava com rádio do meu lado afirmou que o Adão agrediu o juiz. Até é verdade, porque ele tentou dar no Oneide antes de sair do campo. Pouca coisa, logo seguiu a pelada.

5) Primeiro tempo chato e modorrento, de 0 a 0, com meu conhecido Airton, ex-Inter, de Santa Maria, demonstrando o velho futebol cadenciado e improdutivo. Cantei a pedra pro meu irmão: no segundo tempo, a torcida pega no pé dele. Dito e feito, porque saiu vaidado...

6) A essa altura o Guarani, com um a mais, perdia por 1 a 0. O lateral do Santa Cruz, cara de cantor da Tropicália, acertou uma falta no ângulo. Saiu Airton e entrou o Colares, artilheiro da Taça da Amizade (do amador de Venâncio) e em testes no Guara.

7) O Guarani pressionou e logo empatou, levando a torcida ao delírio. Antes disso, houve lances bisonhos. E diálogos idem, como o de uma senhora com o filho dela. Eles estavam perto de mim:
– Parecem paratas tontas – disparou a mulher, em português com sotaque fortíssimo de alemão.
– E o 17 é o Zidane. Ele é careca – devolveu o guri, referindo-se a um atacante do Guarani que eu sequer sei o nome.

8) O jogo ia chegando ao fim e o Guarani, cansando. O Santa Cruz trocou quase todo o time e colocou o Rafael, um guri de Venâncio, ex-Guarani, e que era o sonho do Guara pro Gauchão. Vaiaram o coitado na hora da entrada, e ele, talvez por amor ao ex-time, não fez nada em campo. Na quarta passada o Rafael jogou melhor na pelada dos amigos do meu irmão, no areião do Freda. Eu estava no time dele, entrei no fim e deixei meu gol.

9) Nos acréscimos, gol do Guarani. De quem? Colares! Ninguém passava a bola pro guri, em claro corporativismo (ele sequer tem contrato profissional). Na hora da comemoração, demorou pra alguém abraçá-lo. Enfim, o jogo logo acabou, e o Colares foi o primeiro a ser entrevistado pela Rádio Venâncio. Detalhe: o guri trabalha como técnico nessa rádio...

10) Vendedor de radinhos circulou pela social. Tinha uma pilha (sem trocadilhos) de aparelhos na mão, e oferecia cada um por R$ 10. Ninguém comprou. O cara ia saindo, e começaram a provocá-lo:
– Te pago R$ 5, te pago R$ 10!
O vendedor olhou quem brincava e só riu. Na hora da saideira, e da última piada, sequer virou as costas:
– Três por R$ 10, três por R$ 10!

11) Entrevistas pós-jogo. Radialista ouve torcedor na saída do estádio:
– Quem foi o melhor em campo?
– Não sei... nem vi o jogo direito. Acho que foi o cara da copa, que serviu a cerveja geladinha o tempo todo...

Férias, parte 4

As férias estão passando rápido, infelizmente. Se bem que há horas em que parece andar tudo muito devagar. A vida social em Venâncio já é meio pacata, então imaginem em janeiro, quando metade da cidade se mudou para Capão – o resto vai para lá em fevereiro. Numa situação destas, tem que aproveitar praticamente tudo que surge pela frente.

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A primeira medida foi fazer academia até a volta para Porto Alegre (as férias terminam dia 21, aniversário do meu pai). Já está dando resultado, até porque alguns dos quilos que saíram para comprar cigarro resolveram voltar.
Na sexta, tinha uma formatura de odonto em Santa Cruz. Não conhecia formandos, mas arrumei convite. Sábado, o programa era show sertanejo do Cesar Menotti & Fabiano. Como eu adoro sertanejo, decidi que a única maneira de encarar essa era num camarote. Sem camarote, sem show. Fiquei em casa.
Hoje foi dia de almoçar em Veranópolis, em programa bolado pelo pai, que levou a família para comer na torre que tem por lá. O lugar é legal, mas o galeto não agradou tanto. Enfim, valeu o passeio...

10 janeiro 2007

BBB

Nunca fui de olhar o Big Brother, e não vi nada do programa deste ano, fora reportagens no jornal. Mas gostei da idéia do detector de mentiras. Baita sacada da produção, deve ficar bem melhor de assistir. Só espero que os participantes não tenham entrado no programa sabendo disso.
Se foi assim, mal esperam o inferno que vai ser quando saírem...

Vermelhos

No post abaixo, eu falo sobre a censura do You Tube pela Brasil Telecom. Isso aconteceu no mesmo dia que eu revi o Boa Noite, Boa Sorte, do George Clooney. É um bom filme, com conteúdo bem atual, em tempos de patriotismo a qualquer custo nos Estados Unidos. Fala da briga de um programa da CBS contra o Macarthismo, na década de 50. Se alguém esqueceu, McCarthy foi o cara que caçou (se ele tivesse mais poder, seria com dois esses) os comunistas, perseguindo e constrangendo a qualquer custo. Extremamente democrático.
Não sou a favor do comunismo. A idéia até é boa, mas os meios deturpam os fins. Agora, se há algo que sou totalmente contra é intolerância. Não acho que os fins justifiquem os meios, e não aceito banho de sangue pra justificar progresso, como no caso do Chile. Penso na ditadura que tivemos no Brasil, e tenho vergonha de lembrá-la, porque foi algo típico de república de bananas. Esses dias ouvi o namorado de uma amiga (leitora do blog, ele acho que também) defender o Pinochet, dizendo que foi um "grande estadista". Foi num bar, eu tava entrando em férias e queria uma noite light, então não insisti no assunto. Imaginem, o cara ficou indignado porque era a noite da execução do Saddam, e isso me fez lembrar do Pinochet. Nem sei por que fiz essa associação...
O namorado da minha amiga disse ainda que deveriam matar, exterminar, sei lá, esqueci a expressão, mas a idéia era varrer do mapa os "vermelhos". Novamente, discordo. Se um povo, país ou o que for não tiver capacidade de dividir espaço com gente com pensamento diferente, então é primitivo. Isso valeu pro Chile, valeu pro Brasil e, infelizmente, ainda é regra em muito lugar e em muita cabeça.

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Na Venezuela, o Hugo Chávez anunciou reformas que incluem a cassação da licença de um canal privado de TV, oposicionista a ele. É dos "vermelhos"? É. Está errado? Completamente, a decisão é ridícula. Curioso é que em ditaduras de direita (não venham dizer que o Chávez não é ditador) acontecia a mesma coisa, por meio de censura. Prova de que não se julgam as coisas por ótica de direita e esquerda, mas sim, pelo jeito como são feitas.

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Desculpem se o blog hoje está sério demais. É que estava a fim de dizer algumas coisas que penso e que fogem do dia-a-dia. Desculpem também eventuais erros de digitação ou, excepcionalmente, de português...

Saddam, Cicarelli e You Tube

Sacanagem essa história de a Brasil Telecom bloquear o You Tube. Agora já tá liberado (eu queria ter postado sobre isso ontem, mas o Blogger tava fora do ar). Não tenho dúvidas de que se trata de censura, e das brabas. Fizeram na ZH de hoje uma comparação com o que ocorre na China, e é pro aí mesmo.
A Cicarelli não está errada em tirar o vídeo do site. Tem todo o direito, porque a imagem dela que está sendo denegrida (independentemente de ter culpa ou não no cartório). O que não pode é bloquear um site inteiro. Se continuasse assim, abriria um precedente muito ruim...
O You Tube que dê um jeito com o vídeo. Quase conseguiram isso com a execução do Saddam, que eu procurei e demorei muito pra achar a versão sem cortes. Que, aliás, nem é grande coisa. Não se mata mais ditador como antigamente...

09 janeiro 2007

Férias, parte 3

Agora é ócio total. Até dia 21, não farei absolutamente nada produtivo. Só ficar em casa, rateando, com a família...

04 janeiro 2007

Post-resumo

A coisa anda meio parada, inclusive no blog, como é possível notar pela quantidade de posts nos últimos dias. Ainda assim, sobram algumas coisas para contar:
– Boa passagem de ano, com minha mãe fazendo a tradicional ceia, com o tradicional bacalhau às natas (talvez o prato que eu mais goste) e o tradicional foguetinho de espumante;
– Depois disso, a festa que eu fui, em Venâncio, tava uma droga. Só piazada. Bueno, acho que tomei duas latinhas e umas quatro garrafas d'água;
– Alguns compromissos em Porto Alegre, como seguro do carro novo, cortar a peruca e um futebolzinho, com direito a um belo gol por cobertura, uma pintura;

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Hoje tem formatura do Fred, meu primo. Será na Puc, com tudo liberado na recepção. Como não tem baile, ele contratou um DJ. Só imagino o estrago desse "tudo liberado".
E a sexta é dia de rever meus amigos em Santa Maria. A programação tem o aniversário do Matheus no sábado e uma formatura de jornalismo (opcional) no domingo. Levo o terno, sabem como é, sempre é bom garantir...

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E tô sentindo uma leve mudança no meu jeito de escrever no blog. Será influência do Saramago? Ou trata-se apenas do efeito da leitura freqüente – a título de revisão – dos escritos de um cronista, cujo nome reservo-me o direito de não revelar, cujo estilo seria, digamos, um tanto excêntrico quanto arcaico, porém, com concessões à pautas contemporâneas, enfim, enrolo-me e não digo o que gostaria, talvez pela vontade de revelar que o dito cujo lê Noah Chamsky. Sim, Noah Chamsky. Sorte sempre haver um pangaré a salvar a pátria dos protagonistas.