29 junho 2008

Ó

Dizem que macho, mesmo, é quem dá opinião. Então lá vai a minha: o Inter ganha o Gre-Nal.
Me cobrem depois.

Times históricos - 4


Fechando a primeira leva (ou abrindo, já que no blog os últimos são os primeiros), o inesquecível esquadrão nipônico do Ventforet Kofu, quadrifinalista da Taça Nabisco Toshiba Pilhas Panasonic de 1999. O detalhe está na dupla de zaga trazida a peso de ouro do Exterior, né?

1- Daniel-San
2 - Ken Myagi
3 - Matraca
4 - Bocoió
6 - Hosama-in-heights
5 - Tapanakara
8 - Satan Ghost
10 - Jiraya
11 - Pin-gue-pong
7 - Harakiri
9 - Sabrinosato

Times históricos - 3


Velhos tempos gloriosos do Rio, aqui está o saudoso Bonsucesso de 1959, 13º no certame estadual daquele ano:

1 - Pneu
2 - Filtro de Freio
3 - Sarrafo
4 - Compensado
6 - Torno
5 - Zé Ananias
8 - Morfeu
10 - Balaca
7 - Motorzinho
9 - Carburador
11 - Pisca-pisca

Times históricos - 2


Desta vez, destacamos os putos lisboetas do Belenenses em 1984, grande vencedor da Taça Dr. Montinho:

1 - Zé Pipa
2 - Manoel da Loja
3 - Joca do Açougue
4 - Tonho da Quitanda
6 - Euclydes Barrica
5 - Bocha
7 - Torrão
11 - Murro
8 - Maria José Joaquina
9 - Zé Carlos Saramago
10 - Joaquim de Camões

Times históricos - 1


O destaque especial vai para a linha de frente do Estrela Vermelha (Belgrado, Iugoslávia, 1968):

1 - Jurunavic;
2 - Paralepipedovic
3 - Tragovic
4 - Burrovic
6 - Vanderlei
5 - Maedobadanhavic
8 - Gatovic
10 - Criadomudovic
7 - Peidovic
9 - Mijotovic
11 - Kokotovic

27 junho 2008

Os primeiros R$ 10...

...em táxi foram gastos ontem à noite, depois de ir à casa do meu amigo Matheus. Tomamos, sei lá eu, o equivalente a duas ou três latinhas de cerveja cada um. Claro que NÃO tinha batida da polícia no caminho para a minha casa, mas não dava pra arriscar. Ótimo, isso! Cada vez gosto mais!

26 junho 2008

Eu tinha razão


Comi o pão que o diabo amassou quando era criança porque era o único da minha turma que torcia pro Piquet e secava o Senna. Bom, aí vai uma mostra sobre como eu tinha razão. É o GP da Hungria de 1986, e talvez seja a maior ultrapassagem da história da Fórmula-1.
A cortesia é do YouTube.

A Maravilha de Paris

Tá nas minhas mãos o Almanaque Esportivo 1943-44 Olympicus, que só pela descrição no título descarta qualquer adjetivo. Peguei por empréstimo, e posso dizer que devoro este tipo de velharia (sem duplos sentidos, por favor, ainda gosto de carne rósea).
Bom, o tal do almanaque tem tudo sobre todos os esportes no Brasil, incluindo os resultados dos torneios de tênis nacionais entre 1913-43. Mostra os jogos das três participações da Seleção nas Copas e dedica mais de 100 das 500 páginas para o futebol. Traz aulas táticas e matérias curiosas, como o resgate da Copa Roca de 1914 (ó, Roca, tá famoso) e outra com o seguinte título:

"Os centromédios de côr"

Aí eu pergunto: poderia uma coisa dessas hoje? Seria um racismo inafiançável. Pois eu li a matéria e nela não tem nada de errado. Pelo contrário: passa o tempo todo falando bem dos tais centromédios, destacando "vocação" dos negros para esta função e incensando o uruguaio Andrade (foto), um dos melhores da primeira metade do século passado. Aliás, o Andrade é descrito como "A Maravilha de Paris", em referência ao título olímpico do Uruguai em 1924.
Bom, aí eu já acho que a matéria passou do suposto racismo para a suposta viadagem. Ou quem seria louco agora de chamar um jogador de "A Maravilha de Paris"? Só imagino os colegas nos treinos, gritando:
- Passa a bola, Maravilha!
Andrade deveria ter processado quem criou o apelido, isto sim. Se ganhasse o dinheiro, poderia ter evitado o que acabou acontecendo: a morte na miséria, de tuberculose, em 1957. Tinha 56 anos.

24 junho 2008

Reflexivo

Abaixo falo de um problema com os comentários do blog. Bom, num deles a Tati fala que gostou de um post meu e publicou no blog dela (link à esquerda, nos afilhados).
O incrível é que meu próprio post ganhou mais comentários no blog dela do que aqui. Para refletir, sem dúvida...

Fora, Internet!

Só agora vi uns comentários no blog. Tudo porque eu sempre confiei em uma maldita ferramenta que me avisava por e-mail quando alguém postava.
Maldita tecnologia!

Operação Trago

Bom, acabou-se o que era doce. Nada mais de cervejinha, vodka, rum, uísque, tequila, absinto, cachaça, vinho ou coperálcool combinada com direção. Falo de quantidades mínimas, por supuesto.
A questão tá na probabilidade matemática de ser parado, que é bem grande e mais cedo ou tarde vai acontecer.
Então, está criada a rubrica do táxi no orçamento. É triste, abala o potencial de sedução de qualquer um (a porcentagem varia conforme a condução), mas o que podemos fazer?
Pelo menos vai demorar para gastar R$ 995 em táxi. Como eu disse antes, tudo é matemático.

PS: as perguntas que não querem calar: se o bafômetro acusar mau-hálito, perde a carteira? Cebola, alho e cheetos bolinha estão liberados?

19 junho 2008

Acreditem se quiserem...

Praticamente obrigado, fiz algo inédito hoje: posar para fotos.
Pra um site.

17 junho 2008

Lógico!

Tá na Internet: cientistas anunciam que cérebro de homossexual se parece com o do sexo oposto.
Eu diria que isso os portugueses chamam de lógica.
Ah, abaixo do link vinha outra notícia: foi descoberta a pólvora.

16 junho 2008

Protesto!

Dois posts abaixo falo que ia escrever sobre algo aqui e tinha esquecido. Pois lembrei, sem remédio para memória.
É que a empresa onde trabalho reformou o estacionamento. Ficou muito bom, mesmo. Até decoraram o muro com pôsteres de pessoas em seus carros. E aí fica o xis da questão: todas as fotos – umas quatro ou cinco – mostram gente bonita e sorridente. Representam os funcionários, certo?
Pois eu achei injusto. Só exibir gente fotogênica significa um flagrante preconceito contra os botocudos e feiosos. Por que nossa gente com cara de espantalho e corpo de hipopótamo não pode aparecer em foto? São pessoas de bem como quaisquer outras, que ralam pelo leite dos filhos e carecem de valorização!
Juro, vou dormir indignado com isso! E na esperança de que, quem sabe um dia, nosso Brasil seja politicamente correto.

Aula de história & negócios


Acabei de assistir a uma sátira das corporações modernas. O filme A Outra serve como lição exemplar para qualquer aspirante a grande executivo. Senão, vejamos:

> O rei Henrique VIII (chefe) quer bola na rede (resultados). Como acontecem sucessivas falhas, demite o responsável (Catarina de Aragão), mas não sem antes testar alternativas (Maria Bolena) e promover o que chamaríamos de versão beta, em se tratando de softwares;
> Enfim, Henrique encontra uma executiva brilhante (Ana Bolena), porém de alto custo. Entre sondagens de alternativas no mercado (Europa inteira), se vê complicado para a rescisão do responsável;
> Porém, enxerga lucratividade na operação, ainda que tenha de romper com uma corporação poderosa (Igreja Católica) e começar do nada em uma área dominada pelo concorrente;
> Feito isso, funda uma gigante do ramo religioso, domina o mercado local em detrimento do global e assina com Ana Bolena a peso de ouro.
> Os primeiros resultados são levemente satisfatórios (Elizabeth, futura rainha da Inglaterra), mas é preciso ir além: garantir a supremacia (filho varão) no mercado interno face à volatilidade externa. A executiva Bolena fracassa neste objetivo e, em desespero, tenta encontrar uma saída no mercado negro;
> Henrique VIII, porém, descobre a tentativa de corrupção e afasta a colaboradora para diligências. Comprovada a falcatura sob os rigores da lei da comarca previamente estabelecida (tribunal controlado pelo próprio chefe), decide-se que cabeças vão rolar. Literalmente.

15 junho 2008

Remédio

Acho que preciso tomar remédio para a memória. A caminho de casa, pensei em duas coisas para escrever no blog. A primeira era o post abaixo deste. A segunda, esqueci completamente! Talvez depois eu lembre.

Código penal neles!

Algumas coisas teriam que ser imperdoáveis. Entre elas, roubar, matar e escalar no meio-campo da Seleção três paralelepípedos (Josué, Gilberto Silva e Mineiro). Neste último caso, nem 10 anos de solitária são punição suficiente.

09 junho 2008

Scatterbrain

Às vezes, tenho uma de viciar em determinada música. Ouço bastante, dias a fio, até largá-la. A da vez é Scatterbrain, do Radiohead. Pode não adiantar muito sem a melodia, mas segue a letra – meio complicada, inclusive:

I'm walking out in a force ten gale
Birds thrown around, bullets for hail
The roof is pulling off by its fingernails
Your voice is rattlin' on my window sill
Yesterday's headlines blown by the wind
Yesterday's people end up scatterbrain
Any fool can easy pick a hole I only wish I could fall in
A moving target in a firing range
Somewhere I'm not
Scatterbrain
Somewhere I'm not
Scatterbrain
Lightning fuse, powercut
Scatterbrain

O findi

Esqueci de falar do fim de semana. Passei em Venâncio e tava muito bom, fora o detalhe de ter que interromper o domingo e voltar a Porto Alegre pra trabalhar. É do jogo, o que eu posso fazer? Mas valeu pelo resto. Me diverti e ainda marquei uns golzinhos no sábado à tarde, o melhor deles driblando o goleiro e tocando com categoria, peito de pé direito, quando o normal seria escorar com o esquerdo. Uma pitada de requinte nunca é demais, não acham?
Ah, meu pai provou que sabe escolher vinho. Serviu sábado à noite um chileno encorpado, aveludado, tinto com lágrima e suor. Cosiño Macul, muito bom. Pena que fica chato pronunciar corretamente o primeiro nome, especialmente na presença de damas.

Constatação

O dia dos namorados é seguido por uma sexta-feira 13. Não sei o porquê, mas não me pareceu de todo estranho.

06 junho 2008

Gênio? Ainda não

Estava pensando em começar a escrever uma história nova agora. Só que é um inferno achar um começo ou tema original. Parece que já fizeram tudo. Bom, pelo menos resta uma certeza: se eu acertar, provo que sou um gênio (antes que alguém se apresse em me condenar, a frase diz por si só que eu preciso de comprovação, ou seja, para efeitos legais e dos rigores do direito consuetodinário, NÃO figuro na categoria dos geniais).

Santi ou Santiago?

Como bem escreveu um consagrado autor, Santiago Nasar acordou às 5h para esperar o navio no dia de sua morte. Santi Iraizola, porém, levantou às 7h. Perdeu o navio e ganhou uma vida longa no Caribe colombiano.
Quer saber mais? Lê Crônica de uma Morte Anunciada, do Gabriel Garcia Márquez. Só não espera encontrar Santi Iraizola por lá. Este é invenção do blog e continua vivo da silva. Talvez para uma futura aventura, quem sabe fora dos trópicos.

PS: emprestei o livro pro Gava, amigo meu. É uma obra-prima e se lê em duas horas, no máximo. Perfeito alinhamento entre concisão e inspiração. Eu, mais uma vez, sou motivo de vergonha porque tenho há mais de um ano em casa Cem Anos de Solidão, prêmio Nobel, e ainda não comecei. Tudo bem que é a versão original em espanhol, Cien años de soledad, mas não justifica.

Sobre logo mais

Amanhã (hoje) é dia de acordar cedo, trabalhar cedo e viajar cedo. Gravei um CD com as últimas do Radiohead pra ouvir no carro rumo a Venâncio. O findi deve ser bom, como normalmente o é quando vou para lá. Pelo menos espero reeditar o futebol de sábado, desativado desde o ano passado por absoluta incompetência minha.

O fim do SL

Agora andam dizendo que o Second Life está acabando. Convenhamos, nada mais justo. Não digo previsível, porque muito da internet veio pra ficar. Mas essa história de vida artificial era ridícula.
Já vai tarde.

04 junho 2008

Outra sobre futebol

Sempre na vanguarda dos fatos, o blog jamais se eximiria do traço analítico tão necessário e requerido na internet de hoje em dia. O tema em questão é o novo técnico do Inter. Com exclusividade, Tremoço dá em primeira mão a lista de candidatos e suas respectivas cotações no corolário da intelligentsia colorada:

Felipão – O sonho dourado. Tapa de luva nos gremistas, chegaria disposto a refazer a ordem e o progresso no vestiário. Venderia Fernandão e contrataria o Costinha (o volante português, não o humorista das piadas de portugueses). Pena que, tão adaptado à terrinha, a alguma altura referir-se-ia às camisolas dos jogadores no balneário. E aí, meu amigo, é crise.
Cotação: muito caro. Não vem porque sempre gostou de fugir da responsabilidade.

Dado Dolabella – Renovação. Sangue novo, linguagem nova, fim do pagodão no vestiário e traição ao movimento punk. Em vez de Gatorade, distribuiria Hi-Fi aos jogadores. Em campo, um futebol de refinado, light, sem gordura (entenderam a referência? Hein? Boa essa, hein?.
Cotação: fraco. Acabaria traçado pelo Edinho na frente de todo mundo.

Amy Winehouse – A porralouca. Para quebrar as estruturas, dar ao time cara de bandido, fazê-lo jogar por música com qualidade de Emy. Um futebol bagaceiro, sujo, veríamos Nilmar de piercing e moicano.
Cotação: como ninguém fala inglês, há uma dificuldade. Mas o Magrão apóia.

Enio Bacci – Pirotecnia pura. Chegaria de helicóptero, daria discurso de três horas relembrando as origens do movimento trabalhista e daquela vez que coçou o dedão do pé do doutor Leonel na estância no interior do Uruguai. Como carro-chefe da gestão, faria blitze na saída do vestiário.
Cotação: no segundo dia, pediria demissão por incompatibilidade de gênios com toda a direção.

Fernandão – Carismático, resolveria um problema para o Inter: terminaria a história de fazer duas funções e receber só por uma. De cabelo curto, perdeu parte da força, mas nada que cremes e perfumes franceses não compensem. Daria cara vencedora ao time.
Cotação: técnico precisa mandar fazer falta, mas se machucar o adversário complica, né?

Celso Roth – É da aldeia e conhece o clube. Estudioso do futebol, apresenta filosofia de longo prazo, alinhada com os anseios da direção. Bom de trânsito no vestiário, aglutina forças em prol de um objetivo comum. Faz busca incessante em torno do futebol vistoso e de resultados.
Cotação: tem a simpatia de metade do Rio Grande.

Abelão – Um scotch duplo sem gelo, garçom, sem gelo. Ô Ferrrnando, dá os coletes pra rapaziada que tá na hora do jogo. Vamos pra dentro deles!
Cotação: um campeão do mundo nunca perde a majestade. Uma hora ele volta. Ou não.

Autuori – Entende de futebol, e isso é um problema.
Cotação: está no Catar, e lá não tem telefone, internet. Ou seja, está incomunicável.

Lair Ferst – É a bola da vez. Bom de direção, bom de bolada, bom de mulher (se bem que ela deve estar meio passadinha, vai saber). Conhece os meandros do poder e os caminhos do gol. Mandou uma carta avisando a direção que Caim matou Abel.
Cotação: se escapar do xadrez, será o novo treinador. Afinal, se é para errar, que seja com convicção!

Uma sobre a hora

Tô escrevendo tão tarde aqui porque o sono ainda não chegou. Tinha futebol hoje à noite e só parei em casa à uma da manhã. Até tomar banho e comer algo, levou tempo.
O jogo terminou empatado. Não foi aquela atuação, mas houve bons lances e muita bravura – com uma pequena torção de tornozelo, segui em campo para não deixar o time com um a menos justo na hora em que buscávamos a recuperação.
No fim, valeu a pena. Empatamos um jogo perdido e, passadas duas horas, me tornozelo já esfriou e não acusa dor. Talvez uma mancadinha amanhã, e nada mais. Que venha a próxima na semana que vem, quando deve sair o tão esperado churrascão com o Caixa 2 do dinheiro da quadra.

Uma sobre cotidiano

Ando envolvido com um caderno especial, a ser publicado dia 29 de junho. Como estou fazendo tudo praticamente sozinho, a única exigência é o prazo de entrega – por sinal, ainda não anunciado, mas fica óbvio que será pelo menos uma semana antes do dia 29.
Bom, tudo isso significa autonomia quase absoluta sobre meus horários. Vou trabalhar quando quiser e saio da mesma forma, desde que cumprindo o mínimo de horas.
Pena que logo, logo, isso tem fim. Se bem que ando com saudade de ficar no dia, como se diz no jargão, e voltar a fazer matérias com freqüência.

Uma sobre política

Barack Obama será o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos. Hillary entra na chapa com a vaga de vice.
Como observou um colega, não há nada de anormal na definição:
– Vão matar o negão depois que ele assumir e aí ela fica com o cargo.
Seria o primeiro presidente negro morto da história americana?

PS: agora falando sério, ainda bem que foi o Obama. Apesar de ele ter um jeitão de Collor (alguém sabe o que ele fez de útil até agora?), é melhor do que o dinossauro dos republicanos, o McCain. Já anunciou que vai adotar o Protocolo de Kyoto e que pretende retirar as tropas doIraque. Só falta revelar que engana na lateral-direita nos fins de semana.
Magrela daquele jeito, ele não tem pinta de lateral?

Uma sobre futebol

Craque do São Paulo, Richarlyson anda inconsolável. Como ficou fora da Seleção para os amistosos nos Estados Unidos, perdeu a chance de jogar no Gillette Stadium, em Boston.
Ricky acha o Dunga um bobo!