28 maio 2008

Bife e arroz

Impossível não comentar a janta de ontem, em Venâncio. Minha mãe preparou bife à parmeggiana e um arroz com queijo roquefort derretido, tipo risoto. É muito, mas muito bom. Não que seja minha intenção rasgar dinheiro na frente de pobre, mas é realmente de outro mundo. Fosse em um restaurante bom, sairia por R$ 25, R$ 30, frouxo.
Não só ficou de graça como ainda deu para trazer as "sobras" para Porto Alegre.

Indiana

Faz um tempinho já, mas olhei o novo Indiana Jones. É bom, nada fora do comum. Típico filme feito para as crianças gostarem. Mesmo assim, não deixa de ser divertido.
Só que não vai ganhar Oscar.
O brabo é que agora não sobrou nada de novo para conferir, ao menos que eu lembre. É a entressafra.

Ponderação

Douglas observa que eu não comento mais os comentários. Acha isso um problema. Eu, não.
Ruim mesmo é ficar uma semana sem escrever no blog, como fiz agora. Um recorde, eu acho.

20 maio 2008

Fraude

Barack Obama e Hillary Clinton lançaram livros há pouco tempo. Justo em época eleitoral. Sério, não existe fraude maior do que essa. Taí um tipo de livro que eu me recuso a ler.

18 maio 2008

Roubei, confesso

Vi no blog da Clarissa Barreto, uma ex-colega, e fui obrigado a roubar.

Surpreendentemente bom!

Só uma coisa a dizer:
"The truth is... I am the Iron Man!"

17 maio 2008

Artilharia

É velho, eu sei, mas não contei sobre o jogo da última terça. Além de "correr pra cacete", como comentou o Gava, um amigo meu paulista, também fiz três gols. Dois deles, muito belos. Seguem as jogadas comentadas:

> Gol nº 1: "Postado no lado direito da linha defensiva, Carlos Guilherme antevê um passe adversário e ruma imponente para a antecipação. Cabeça erguida, intercepta a bola e parte em velocidade ao ataque. Na linha do meio-campo, joga a bola pelo lado e trespassa um marcador com dois metros de largura por dois de altura. Em questão de instantes, Carlos Guilherme invade a área pelo flanco direito, vê um companheiro entrando na marca do pênalti, sinaliza a intenção do cruzamento, mas negaceia e engana a marcação. Sobram, então, tempo e espaço para um disparo potente, estilo três dedos, estufar a rede e completar com louvor uma arrancada fenomenal. "

> Gol nº 2: "Desta vez, valeu a perspicácia do posicionamento. Com o time em desvantagem no placar, Carlos Guilherme revezou-se entre defesa e ataque. Em uma das incursões ofensivas, postou-se pela direita e recebeu passe pelo alto. No instinto, esperou o primeiro quique da bola para, então, rematar de primeira, alto, forte, no ângulo"

Pena que perdemos!

Considerações do ócio

> Ontem alguém condenou um conhecido ao inferno porque ele contou uma piada de humor negro sobre a menina que foi atirada pela janela em São Paulo. Sei não. Acho que neste caso cabe recurso.
> Meu irmão terminou a semana invicto. Todos os pacientes sobreviveram.
> Se o Grêmio cair este ano, será a Tríplice Coroa?
> Óbvio ululante nada mais é do que o óbvio exposto de maneira direta.
> Se quem não tem colírio usa óculos escuros, então os com colírio preferem óculos claros?
> Namorada é que nem pneu: a cada seis meses, tem de fazer o rodízio
> Alea jacta est é a maneira de dizer em latim que as jacas estão maduras.
> Da mesma forma, et pluribus unum significa Sociedade Esportiva, Recreativa e Cultural Unidos Pela Chuva Escola de Samba.
> Zé Otávio perdeu o vôo por causa do depoimento na CPI do Detran. Tranqüilo: viajou de carro, já que carteira nunca foi problema para ele.

Viagens

Um comentário da Tati motivou este post. Sim, pretendo voltar logo a Santa Maria, mas nada de bater em carro. Dependendo do esquema de folgas do infeliz que vos escreve – e que não tem domingo livre desde 13 de abril –, existe possibilidade de passar o próximo fim de semana por lá.
Aí, aproveito para visitar a todos, o que não faço desde janeiro. Vai dar tempo até para o tradicional churras com meu amigo pernambucano, o Douglas Borchardt.
Aliás, já comentei por aqui que ainda este ano posso deixar temporariamente a Região Metropolitana. Usei essa forma de se referir a Porto Alegre em homenagem aos saudosos boletins do Douglas no Panorama do Esporte, da Imembuí 960.

14 maio 2008

Sets!!!

Isto também veio por release. Com estes sets, agora a trilha da minha festa estará sempre garantida!

:: NOVOS SETS PARA DOWNLOAD

Já estão disponíveis para download os novos sets de Maio e Abril de ONAX DJ. Muitas novidades exclusivas no set electroStation (Abril 2008) e muitos hits confirmados no set Dance With Me! (Maio 2008).

Não perca mais tempo, a trilha sonora de suas festas já está pronta... Só esperando para agitar com você!

Dance With Me! (Electro / House Pop)
Maio 2008

** DOWNLOAD **
Tempo: 73:27'
electroStation #27 (Electro / Progressive House)
Abril 2008

** DONLOAD **
Tempo: 76:53'

Não deixe de comentar a respeito dos set-mix lá no mural de recados do site ONAXDJ.COM. :-)

Gostou dos set's? Curte as festas de ONAX DJ? Então vote na enquete que está sendo realizada na comunidade do Botequim Sant'ana no orkut.

Tem cada uma...

Recebi o release abaixo. Fala sobre malhação com a namorada. E decidi que este, sim, é o estímulo que falta pra me levar de volta à academia. Fora um pequeno detalhe, claro.

Caro Jornalista,

Você sabia que ir com o parceiro à academia melhora a forma física e contribui positivamente para a vida conjugal? Isso acontece porque as sensações positivas do exercício, o objetivo e as amizades se tornam comuns e contribuem para aumentar a intimidade do casal. Saiba mais detalhes no texto abaixo...

Caso necessite de mais informações ou entrevistas, por gentileza, entre em contato.

Um abraço!

12 maio 2008

Resumão

Incrível o tédio dos últimos dias. Nada de novo no trabalho, nada de novo na vida, nada de novidade em parte alguma, inclusive no blog. Menos mal que minha mãe gostou do casaco que eu, meus irmãos e meu pai compramos em sociedade. Tudo bem, erramos o tamanho, mas vai dar para trocar sem problemas.

Foi-se a Fena...

Não consigo esconder a insatisfação! Terminou a Fenachim e eu sequer pude conferir esta grandiosa festa continental! Não bebi quentão e cerveja, não apostei na roleta, não sujei o pé no barro do estacionamento e não sacudi no inferninho do lonão.
O que eu faço? Alguém me diga, e sem trocadilhos.

09 maio 2008

Sobre anteontem

Ana perguntou como foi o resto do dia mais importante do ano. Bueno, passado o almoço, tive de me dedicar ao dever de garantir o pão na minha mesa. Entre telefonemas para São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Goiânia e até Ipatinga, recebi outros tantos – a maioria de Porto Alegre e Venâncio, mas teve também de Belo Horizonte. Houve ainda incontáveis contatos pelo MSN e um convescote com salgadinhos no começo da noite patrocinado pelos colegas – como é tradição. Entre brincadeiras pela diagramação nova do cabelo e outras cositas, arrumei jeito de scapar do discurso. E consegui sair cedo para ir ao estádio acompanhar alguns amigos, ganhar mais parabéns, tomar cerveja preta, ver um gol e ainda ter fôlego para esticar em um bar com mais gente até umas três da manhã do dia seguinte, quando voltei para casa, coloquei o pijama e desabei na cama, exausto. Mas feliz.

07 maio 2008

Sobre hoje

Resumo o dia mais importante do ano a um número – 27 –, a diversos telefonemas e a um almoço saboroso em ótimas companhias. Claro, ainda pode haver novidades, mas digo que a esta hora já estou satisfeito.

02 maio 2008

Mais da pressão

Falei abaixo sobre trabalhar sob pressão. E é nessa hora que a gente sente o peso do instinto. Eu tinha todos os apetrechos pra cair na cama e dormir, mas faz um tempão que estou mexendo neste blog. Só por causa do meu ego.
É chato, sem dúvida! Quem quiser criticar, fazer beicinho ou deixar comentário de desagravo, que vá em frente. Não dou a mínima. O blog anda parado, eu admito, mas pelo menos consegui reativá-lo. São tantos os que morrem rapidinho, e este já conta dois anos e meio, então imagino haver algum mérito, ou será apenas sorte, acho que não, sempre me dediquei e mantive constância, apesar de por vezes abusar das frases longas com compreensão complicada e restrita às mais privilegiadas cabeças, aquelas nas quais a prerrogativa de voltar atrás e reler palavras inexiste, cuja compreensão urge automaticamente e que sequer ousam passar pelo vexame de voltar uma vírgula e reler este período quilométrico, assim como este imbecil fez há pouco para não perder o fio da meada e terminar este tratado de egolatria. Faltou agora escrever Ufa!, mas aí até eu acharia demais.

Na pressão!

Já contei que trabalho melhor sob pressão. Não riam, cada um com seus defeitos. Acontece que andei divulgando o blog pra mais gente e, meio sem querer querendo, acabei falando no maldito conto que estava incompleto.
Para evitar a vergonha suprema e dar nos dedos daqueles que crêem que eu deixo as coisas incompletas, resolvi retirar a história dos escombros e dar continuidade a ela.
Segue abaixo, como de praxe.

Capítulo 9

Antes de tudo: o capítulo 8, 7 e anteriores estão nos arquivos (é só clicar nas postagens mais antigas, pé da página). Se houver algum interesse, feche os olhos para as próximas linhas.

Gott estourou os miolos do monsenhor. Sem dúvida, situações de perigo exigem precauções, escrúpulos à parte. Pistola à mão, Gott pouco deu bola ao corpo ensangüentado que jazia no piso frio, rosto desfigurado. Mais importante era salvar a própria pele e esfolar a do gato intrometido.
Pois o religioso decidiu pôr fim à história com precisão suíça. Sem dúvida, a esta altura o capítulo ganha expressão de desfecho do conto, e admito que a coisa realmente pode tornar por aí – confirmar agora seria um misto de deselegância e estupidez, ou qual noção de interesse restaria em uma história com final decretado?
Pois Gott, que nada tem a ver com as elucubrações do autor, guardou a pistola e fez pouco caso à pólvora espalhada. Achar Rivald era a pauta, sem exceções. Girando os tornozelos, pôs-se em direção a local onde julgaria encontrar o gato falante. Caminhou com a tranqüilidade dos justos, cumprimentou a todos pelo caminho e logo chegou ao aposento onde restava a escrivaninha de Petit. Sim, Gott deduzira o envolvimento entre os dois gatos, sabe-se lá o porquê. Parece impossível alguém descobrir um gato dotado de expressão oral, quanto mais dois, mas aí vai o crédito ao assassino, ou será estúpido alguém responsável por 84 mortes e que segue impune? Para burro Gott não servia, imagina-se como consenso.
Sem cerimônia, Gott encostou na porta e escutou os dois gatos conversando. Antes de prestar atenção nas palavras, pensou no dinheiro jogado fora – ou alguém seria louco de descartar Rivald e Petit como atrações de circo, como o blog observou um mês e pouco atrás, há tanto tempo que o leitor já deve ter esquecido e, portanto, justifica este relembrar tardio?
Da conversa furtada, só amenidades. Como bom assassino,Gott concluiu ser hora de agir. Abriu a porta e viu os dois gatos sentados no chão. Sentiu-lhes expressões de surpresa, afinal, quem esperava dar de cara com um serial killer? Sem cerimônia, sacou a pistola e eliminou os bichanos, cuja habilidade narrativa ficou no passado – se trocasse a França pré-imigração africana pelos EUA do tempo do faroeste, Gott seria o gatilho mais rápido do Oeste.
Entre poças de sangue e os cadáveres de Rivald e Petit, Gott fez pose de filme, assoprou o cano e guardou a arma na batina, sem antes conferir as balas. Restava uma, suficiente para dar cabo do número 87. Sem intromissões, bem ao gosto do nosso senhor jesus cristo.

FIM

01 maio 2008

Mais do Japão

Falei abaixo que conheci o Japão. Agora, se teve algo que me deixou instigado, foi que Porto Alegre tem mais mendigos na rua do que Tóquio, uma cidade inflada de migrantes de vários e miseráveis países nordestinos. Digo isso porque passei 48 horas em Tóquio, caminhei bastante, conheci o centro financeiro e não teve uma vez que me pararam pra pedir dinheiro.
Aqui também tem goleada nos pedintes de esquina. E só sinaliza a decadência que a gente vive. Toda hora vem alguém com aquele discurso ridículo de que gaúcho é que é bom, o melhor, superior a qualquer um. Dá pra ouvir até baboseiras como a de que o pôr-do-sol do Guaíba é o mais bonito do mundo.
Nada disso. A verdade é que os gaúchos estamos ficando pra trás. Cada vez mais pobres, decadentes. Mas com uma arrogância que lembra a de outra gente que vive do passado. E lá vai a ofensa: nós parecemos argentinos!

No Japão

Nunca pensei que fosse tão fácil conhecer o Japão. Fui e voltei em 48 horas, completadas ontem.
O mais curioso, mesmo, foi a quantidade de paulistas que tem por lá. É uma proporção de um paulista pra cada dois japoneses. Em menor quantidade, vêm os nordestinos.
Menos mal que falam português no Japão. Fica mais fácil de entender, ainda que alguns habitantes tenham sotaque tipo cantado.
Fiquei na casa de um amigo, o Fábio, que mora lá. Mas este é exceção: é gaúcho.