Poucos amigos se davam tão bem quanto Francesca e Vittorio. Jovens e bonitos, sempre foram vítimas das más línguas, insinuantes de que aquela amizade tinha um quê de colorida. Deixa estar, dizia ela. Isso mesmo, completava ele.
– Vittorio... – sussurrou Francesca, sentada na cama do amigo.
– Sim?– perguntou ele, escovando suas próprias melenas douradas.
– E se descobrirem que a gente está aqui, juntos, nos seus aposentos?
– Azar deles, ué! Na minha cama, só deita quem eu quero, meu bem!
– Que bom que você pensa assim!
– Claro! Agora, se você não se importa, linda, tá na hora de ir embora. Eu sei que a gente não fez nada, mas se o Pietro chegar e ver você aqui, ele me mata! É que eu sou só dele! Hihihihihi...
27 março 2006
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