Rango, parte 2

Comentários interessantes no post sobre a inauguração da minha cozinha. Então, aí vão algumas respostas:

1) Não, Gustavo, não sou dona de casa. Se tu visse a bagunça que é isso aqui, iria entender.

2) A Mari pediu a receita do carreteiro. Eu faço assim:
Cozinho o molho de tomate por alguns minutos e coloco a carne na panela, também cozinhando por um ou dois minutos. Depois, meto as xícaras de arroz (uma e meia, no meu caso) e taco água dentro da panela, até cobrir tudo. E sempre mexendo, mexendo com a colher. Depois de requebrar bastante, tampo quase toda a panela e baixo o fogo. Daí, é esperar uns 10 minutos e dar mexidas de vez em quando, pra não grudar a bagaça no fundo. Nesse meio tempo, toco sal (a gosto do freguês). Quando o arroz tiver legal (sim, tem que prová-lo), eu sirvo. Se alguém gosta duma frescura, digo, verdura, dá pra colocar tempero verde. E era isso... Se for tentar um Carreteiro à Tower of London, boa sorte!

3) Minha cunhada me chama de "vagabundo". Justo. Tanto que vou confirmar a fama e não cozinhar pra ela.

4) Minha mãe (acho que foi ela) faz perguntas de praxe, inclusive se eu fiz batatas fritas junto. Não. Foi só carreteiro. E o resto, prefiro não responder agora.

5) Esqueci de comentar antes: comprei tudo o que precisava aquele dia, menos uma coisa. Os fósforos. Mas nada que o isqueiro do zelador não tenha resolvido!