Janine detestava copa. Mais do que copa, só a aproximação da Copa. Chegar perto dela era horrível, de doer, um sentimento amargo, confundindo nojo com insatisfação. Um saco, para resumir melhor. Mas não tinha jeito: estava na hora da copa.
Resignada, mas não livre da insatisfação, Janine trocou a blusa, colocou um avental e foi à luta. A copa em si, na verdade, só era problema em determinados momentos – naqueles em que a cozinha funcionava a força máxima. O fedor da comida de RU era terrível, e o mau cheiro superava qualquer outro odor. Azar de Janine e de sua copa repleta de graxa.
06 junho 2006
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