19 julho 2006

Shortcut 10

No names. Começar histórias assim é bom, foge daquilo que está quase virando chavão. Algo do tipo "Sabia que era necessário mas, ao mesmo tempo, supérfluo. Tomou o táxi e seguiu, rumo ao que seu olhar lhe permitia ver e o infinito, supor."
Não dá. É ruim. Impessoal. E todo mundo faz. Bom seria achar um começo original, impactante, cujo conteúdo mantivesse o leitor atento, quase ofegante, devorando palavras em um rimo alucinante no qual logo chegaria ao clímax, e se esse clímax fosse surpreendente, causando raiva e cansando, forçando a voltar atrás para recuperar o fio da meada antes de seguir adiante, achar o fim e, surpreendentemente, quebrar a cara com a audácia do autor, o debochado, que zomba de todo mundo na maior. E não tem a mínima vergonha de dizer que fez algo autoral.

Um comentário:

Anônimo disse...

Interesting site. Useful information. Bookmarked.
»