Valquíria reclamava da inspiração. Logo ela, consagradíssima, burros cheios de dinheiro e uma carreira para lá de promissora. Ok, dinheiro não é tudo, ela me corrige. Se não é tudo, o que é, então?, devolvo. Escrever à lá Saramago que não é, joga ela, sarcástica. Insisto na pergunta e tomo outra porrada, daquelas que me fazem desistir do verbo ser e elaborar melhor meus questionamentos.
O que a faz feliz, Valquíria?, and this is my last shot. Felicidade não se compra, se conquista, ela retruca. Minha cabeça movida a vaidade não tem capacidade de processar algo assim. E Valquíria me derruba. Mais uma vez. Se ela não tem inspiração, eu menos ainda. Ah, mas me falta o dinheiro.
Azar o meu, né? Ela ri, e concorda. E começa a escrever algo, certamente inspirada na vida de um idiota que nunca entende nada.
02 agosto 2006
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