26 dezembro 2006

Pé no saco

Saco esse tarifaço da Yeda. Se não tivesse prometido que não iria aumentar impostos, ficaria menos feio. Tá certo que a situação é muito ruim, mas só resolver com taxação é dose. Sempre em cima da gente. Ouvi agora mesmo na Gaúcha o áudio de uma entrevista dela, da época da campanha, garantindo que não subiria tarifas...
Que corte mesmo as pragas dos CCs (20% é a promessa), e que vendam (privatizem, se for essa a palavra) alguns elefantes brancos como Procergs e FEE. Essa última passa o ano divulgando relatórios, e não faz nada pra ser auto-sustentável. E lá tem uma cambada de economistas mamando nas tetas do governo...

****
Até que a taxação extra sobre os refrigerantes (18% para 21%), um dos pontos do tarifaço, não é tão ruim. Depois de um Natal gordo (literalmente), taí um bom motivo pra eu cortar os refris da minha dieta...

****
O Aod Cunha, secretário da Fazenda, lembra o Esperidião Amin. E o Spock. Com aquela voz, então, é um personagem de filme de ficção científica...

****
Ainda sobra um elogio para a Yeda – se eu e ela estivermos certos. Se todas as medidas impopulares tiverem sido anunciadas hoje, e não for preciso baixar outro pacotaço, ela leu Maquiavel: fez todas as maldades de uma só vez, sem distribuí-las a conta-gotas. Daqui a pouco o povo esquece... Podem rir, mas é assim mesmo que funciona.

****
Quem puder, olhe a capa da Zero Hora desta quarta. A Yeda parece uma noiva com aquela roupa – só faltaram o véu e as luvas.

****
Votei nela? Sim. Me arrependo? Não. Ou alguém acha que bom mesmo seria com o Olívio? Ou com o Rigotto, o cara mais inexpressivo que passou pelo Piratini nos últimos tempos???

Um comentário:

Anônimo disse...

Bah! Muito melhor o Rigotto! Quinhentas vezes melhor.