30 abril 2007

Tudo na mesma

Se ando escrevendo pouco no blog, é por absoluta falta e escassez de novidades. Quem dera ter algo interessante e bom da vida para contar agora. Não estou dizendo que esteja ruim: é simplesmente o marasmo que anda tomando conta de tudo.
Já fiz esse post 800 e poucas vezes, e esta é a prova de que tudo na vida funciona em ciclos. Admito que iria usar agora a palavra ciclotímico, mas fiquei com medo de dizer besteira e criar um neologismo ignorante, tipo fez o Magri com o imexível. Ah, e deu preguiça de olhar no dicionário. Não sou o David Coimbra, que escreve as crônicas com um dicionário no lado e pesquisa bastante – não só no dicionário,claro.
Isso não é uma crítica, bem pelo contrário. Admiro o esmero. E também não seria louco de criticar meu chefe publicamente. Enfim, para um post que não prometia nada, até fui longe. Se alguém chegou aqui, parabéns. Poderia ter colocado uma receita de bolo no meio que não notaria.
Com o perdão das repetições e queísmos, claro, vou fechando este post. Ninguém é perfeito, fazer o quê?

27 abril 2007

Papagaio de pirata


Esta foto saiu na ZH desta sexta. A figura principal é o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que esteve em Porto Alegre na quinta.

25 abril 2007

Curto e grosso

Abel está fora. Já vai tarde.
Mas sinto um cheiro de tragédia nessa transição do Inter. Se demorar muito, não tem tempo de preparar para o Brasileirão.

Nova ordem

Eu vi, ninguém contou. Tem gremista que anda dando pouca bola para jogo decisivo do time. Ontem à noite teve um caso assim. Um torcedor que abandonou o posto pelo menos quatro vezes no segundo tempo, sendo a última nos acréscimos.
Ao que consta, havia algo muito importante acontecendo (ou por acontecer) no binômio Orkut-MSN.
Eu tenho um palpite: love's in the air, ôôôôôôôôôôôôôôôôôôô....

24 abril 2007

FDP

FDP é o mínimo que se pode dizer dessa cambada presa na Operação Hurricane. Tenho acompanhado tudo nos últimos dias e dá dó ver o deboche de gente como o desembargador Regueira, do Rio, que apareceu com a mão no bolso e assobiando após ser liberado. É como aquela ex-deputada petista, a da dança do mensalão.
Pelo menos agora estão prendendo gente. Estes aí vão pagar o pato e ser condenados. Que continue assim. A gente tem de ser cético com quase tudo, mas é preciso admitir que finalmente a Polícia Federal está botando figurões em cana. Claro que ela própria tem sua banda podre. Ainda assim, o que estamos vendo é melhor do que nada.

20 abril 2007

A pedido

Pelo visto, estão a fim de ler minha avaliação da eliminação do Inter. É o seguinte: caiu pelo conjunto da obra. Salto alto no começo do ano, falta de reposição de jogadores, ambiente tumultuado. Teve ainda uma direção incompetente e um técnico perdido (não consegui montar um time e insistiu com gente que não serve para o Inter, como Jean, Christian e Michel ).
De nada adianta suar sangue no último jogo. Fora esse conjunto de fatores, a eliminação veio em dois momentos: no primeiro jogo, entregue ao Nacional, e na expulsão do Christian contra o Vélez.
Foi merecido. E, se não houver mudança, vai para o brejo no Brasileirão. Espero estar enganado, mas acho que continua tudo igual.

19 abril 2007

Hoje


Vou falar antes do jogos desta noite: acho que o Inter faz o 3 a 0 no Nacional. E passa de fase, sem depender do outro jogo. Agora, não dá pra sair com 3 a 0 antes do intervalo. Se for assim, leva gol no segundo tempo.

18 abril 2007

Sobre a terça

Como disse antes, estou na política por duas semanas. Estreei na reportagem acompanhando um ex-presidente. Ou tentando, como é normal para a imprensa. Te deixam em um lugar e é o legítimo te vira, ou foda-se, para usar a linguagem do meio.
Eu tinha de ir atrás do FHC na passagem dele por Porto Alegre (foi palestrante no encerramento do Fórum da Liberdade, na PUC). Fui ao Palácio Piratini, sem a mínima perspectiva de quando ele deixaria o local. Caiu fora antes das 16h, pedi carro e fui atrás.
Na PUC, a surpresa: muito pouco assédio. Sinal de quem anda em baixa. E nada de entrevistas, apenas uma minicoletiva no Piratini. Tinha um caminhão de seguranças, mas ninguém chegava perto. Não foi vaiado, nem aplaudido. Só quando palestrou. Bom, aí já era esperado.
O detalhe: quando apareceu no telão da PUC, estava coçando a orelha. A platéia fez que não viu. Eu vi.

Meio-tempo

Ia usar hiato como título, mas achei meio gay. E meio não isenta de ser um pouco, então decidi mudar antes que fosse tarde. Digo meio-tempo porque cheguei há pouco de um futebol com o pessoal do jornal. E tenho outra pelada às 11h de hoje. Claro, preciso dormir nesse intervalo. Mas vai ser daquele jeito.
Pelo menos coloquei um pouco de graça ao convidar meu irmão pra um tiro de tequila, mexicana original. Estava quase intacta desde dezembro (foi comprada no Uruguai). Foi muito engraçada a série sal + tequila + limão. O Dé se matava rindo. E eu também.

17 abril 2007

Ação & Reação

Domingo, pouco depois das 15h. Estou saindo para trabalhar. Entro no carro e, não sei por que, penso em um jornal. Não naquele em que trabalho. Imagino quantas vezes o prefeito de uma cidade é notícia na publicação, e o reflexo disso na relação linha editorial/verbas oficiais. E descubro que tenho um tema em potencial para meu projeto de pós-graduação. Agora é procurar a tal ajuda profissional e me inscrever para as provas (inscrições só depois da metade do ano).

Troca

Mudança no jornal. Para mim, pelo menos. Desde ontem, estou num rodízio entre as editorias. Fico duas semanas na Política.

15 abril 2007

O poder dos chifres

No fracasso que foi o Grêmio contra o Caxias, no 3 a 0, chamou a atenção o desempenho de um meia gremista. Já falei dele neste blog, aquele do gentílico europeu.
Um amigo cuja especialidade é trabalhar com informação garante: a queda em campo (e ele é famoso por viver no chão) seria influência direta de uma indisposição conjugal causada por um elemento estranho.
A novidade está na identidade do Ricardão: trata-se – é o que dizem, pelo menos – de um companheiro de time. Um castelhano. Joga na defesa. E ostenta no currículo uma atriz de Hollywood, afirmam por aí. Aí se vê o poder de um narigón.

10 abril 2007

Decisão

Andei pensando e decidi que vou ter de arrumar um jeito de estudar inglês no Exterior. Este ano. Minha fluência é boa, mas pode melhorar muito se eu ficar algum tempo imerso (outra expressão da moda para cursos). A idéia é ficar fora entre dois e três meses. Opções? Inglaterra, Canadá, Austrália. EUA ficam como Plano D.
Claro, agora só falta levantar a grana para a brincadeira.

06 abril 2007

Campeão do mundo e Felipão

Claro que eu iria falar sobre futebol. A eliminação do Inter no Gauchão foi um ótimo negócio. Vitórias, mesmo contestadas, servem para mascarar problemas. O salto agora agora vai ter de quebrar.
Meu palpite: acho que o time vai pra banha (que expressão!) na Libertadores também.
Outro palpite: se não trocar de técnico agora, o negócio é lutar para não cair de divisão no Brasileirão.

****
Ontem participei de uma coletiva com o Felipão. Está na ZH de sexta, apenas na edição para Porto Alegre. Perguntei se a insegurança pública o influenciava a continuar na Europa. Ele retrucou:
– Quando a pessoa tem cuidados na sua vida e vive sem ostentação, não deve ter medo de nada.
Com todo o respeito, eu discordo.

Quaresma

Está terminando a Quaresma. Fim de um período de reflexão e, não obstante, de privações. A partir de domingo, posso voltar a ingerir álcool, praticar esportes, beijar mulheres, dirigir, acessar a Internet, ouvir rock (adeus, CDs do Padre Marcelo) e ler algo que não seja salmos na Bíblia.
Amém.

****
Tinha um erro ridículo numa vírgula do texto acima. Arrumei.

03 abril 2007

Pagou o mico

Acaba de terminar o Big Brother. Segundo o Bial, 85 dias de programa. Não comentei a respeito neste tempo. Mas não posso deixar passar a comemoração do Diego Alemão, campeão com 91% dos votos. Ele agarrou a Carol (que usava um vestidinho) e passou a pular abraçado a ela, que entrelaçou as pernas na cintura. Pano voa fácil, e a calcinha branca pagou o pato. Providencialmente a Carol usou uma das mãos para colocar ordem na casa, mas o estrago já estava feito.

Charadinha

O que é, o que é?

Que eu faço, não por gosto?

Mal da vida, quase imposto?

Bem danado, não no rosto?

Tem impacto até no bolso?

Nota do blog: quem acertar ganha um prêmio-surpresa. Já falei do assunto aqui. É algo que voltou à minha vida, assim como um dia vai sair. De novo.

02 abril 2007

Foto atrasada


Do dia 24, na festa da Gabi (à direita, ao meu lado). À esquerda, Luci e Gustavo. Foi foto com remanescentes da faculdade.

Sabadão, atrasado

Foi em Venâncio, de folga. Futsal no fim da tarde e um galeto com a gurizada em seguida. Destaque para meu desempenho em uma noite poliesportiva.
No futsal, o jogo deu empate. Fiz três gols, apesar de ter pecado na marcação – faltou empenho, reconheço.
Na canastra, uma performance melhor. Cinco vitórias e duas ou três derrotas, sendo que a seqüência vitoriosa foi consecutiva – eram jogos de duplas. A boa fase mereceu o seguinte comentário de uma das gurias que estava presente, namorada de um dos adversários:
– Sorte no jogo...
Faço o parêntese e digo que realmente terminei a noite sozinho. Por opção, claro.
Voltando ao esporte. A finaleira veio na bocha, com uma única partida, novamente em dupla, culminando com o triunfo. Legal que aprendi as regras durante o jogo.

Barbeiragem

Fui vítima há pouco de uma barbeira. Senhora de 50 e poucos anos, inocente e ingênua. Sobretudo sortuda, porque não aconteceu estrago algum. E eu nem sei como. Ela estava à minha frente, parada em uma esquina esperando para dobrar. Como vinha um carro que pretendia entrar na rua onde estávamos (parados, ambos), ela resolveu dar ré. E aí parece que retrovisor, no caso dela (vejam bem, não estou generalizando) serve apenas para retocar a maquiagem. Ainda tentei dar ré e buzinar, mas não teve jeito. Bateu, deu barulho, e aí ela fez a esquina como se nada tivesse acontecido. Também dobrei, encostei e mandei parar.
Descemos dos carros e fui olhar a dianteira do meu. Milagrosamente, nenhum arranhão, porque encostou na placa. E a mulher veio cheia de mil e uma explicações, que não teve culpa, que o outro cara pediu para ela recuar, que isso, que aquilo. Eu simplesmente disse que ela deveria ter olhado pelo espelho, e ela achou que não. Nessa hora, até a guria que estava de carona se uniu a mim e reconheceu que retrovisor deve ter alguma utilidade.
Como não houve estragos, iria cada um para o seu lado. Mas ela ainda estender o martírio contando que estava com a guria porque tinham ido ver o apartamento que ela, barbeira, está alugando para a caroneira, que era R$ 1,7 mil mas vai deixar por R$ 1,2 mil para ajudar, então se sentia nervosa e não prestou atenção e mil e outras coisas que eu, suando no calorão, já esqueci ou entrou por um ouvido e se foi pelo outro. Haja saco, eu mereço. Menos mal que tenho sorte de não haver estrago.
E ela ainda disse que dirige bem e tem carteira há 30 anos. Aí pergunto: cadê as "otoridades" que dão licença para uma lenda dessas?

PS: tem mulher que dirige bem, no braço mesmo. Minha Tia Bete faria bonito em Tarumã. Certa vez ela estava com o freio estragado e rodou uma semana inteira em Porto Alegre freando só na caixa!