Como disse antes, estou na política por duas semanas. Estreei na reportagem acompanhando um ex-presidente. Ou tentando, como é normal para a imprensa. Te deixam em um lugar e é o legítimo te vira, ou foda-se, para usar a linguagem do meio.
Eu tinha de ir atrás do FHC na passagem dele por Porto Alegre (foi palestrante no encerramento do Fórum da Liberdade, na PUC). Fui ao Palácio Piratini, sem a mínima perspectiva de quando ele deixaria o local. Caiu fora antes das 16h, pedi carro e fui atrás.
Na PUC, a surpresa: muito pouco assédio. Sinal de quem anda em baixa. E nada de entrevistas, apenas uma minicoletiva no Piratini. Tinha um caminhão de seguranças, mas ninguém chegava perto. Não foi vaiado, nem aplaudido. Só quando palestrou. Bom, aí já era esperado.
O detalhe: quando apareceu no telão da PUC, estava coçando a orelha. A platéia fez que não viu. Eu vi.
18 abril 2007
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