Diálogo & casório

Duas ótimas do casamento deste sábado. Só o registro de que a festa estava boa, noiva bonita, noivo contente, todos na mangüaça geral, raras exceções. Seguiu-se o diálogo abaixo entre eu e um garçom. Versão com eventuais incorreções linguísticas:
– Bah, tu não me enxergava. Te chamei de todos os nomes que eu sabia – eu disse, depois de acenar 207 vezes para o cara e ele não ver.
– O nome é Lauro – veio a resposta.
Óbvio que ele não entendeu os tipos de nome a que eu me referia.

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Outra coisa que chamou a atenção foi a mulher de um colega, um cara mais velho, quase na casa dos 60. Na igreja, ela praticamente comandou o senta/levanta das pessoas. A comitiva nupcial ia entrando no recinto e todo mundo naquela, parado. Eis então que essa mulher levantou e meio que levou o marido junto, quase a fórceps. Bastou para todos estarem de pé, gradativamente. Na hora de sentar, ela também deu as cartas.
Quando a noiva entrou, a mulher, claro, não deixou de reparar em todos os detalhes, de cima a baixo, sem esquecer de esboçar uma expressão no fim de tudo, dando a entender que chegou a uma conclusão ou veredicto.
Ah, e ela (a mulher, não a noiva) é muito bonita para a idade (deve passar dos 55). Uma colega até comentou isso, mas eu tinha uma resposta: disse que mais bonita que essa mulher, só conhecia minha mãe. O que é pura verdade.