Neste sábado vi uma aula prática de como ser corno.
Como falo no post abaixo, passei o fim de semana em Santa Maria. Sábado teve um daqueles churrascos de quase 12 horas protagonizado no prédio onde eu estava. As vizinhas dos meus amigos participaram da festa (chegaram com as armas no coldre, mas juro que não me envolvi com elas! Juro!). No rescaldo apareceu uma amiga delas que andou pulando a cerca.
Bom, não demorou e a guria apareceu com o namorado. Eu já sabia que o cara tinha levado guampa, e mais de uma vez, até nas entranhas. Ele, óbvio, nem desconfia dos chifres, apesar de ter passado a tarde de boné.
Acontece que o namorado é um cavalo. De primeira, mandou a guria buscar uma cerveja, e nem pediu por favor ou agradeceu. Mais um pouco e passou uma bronca por nada. Depois foi jogar truco em dupla e, num erro dela, a descascou na frente de todo mundo. Usou inclusive um adjetivo referente à mais velha das profissões.
Mais do que isso eu não vi, mas foi o suficiente. Inclusive eu e os outros chegamos à conclusão de que foi uma aula prática.
Só não cumprimentamos o professor, claro, porque aí iria perder a graça. Mas que eu tive vontade de dizer pra guria que ela tinha razão no que fazia, ah, eu tive.
Uma última: curioso que ela tem nome composto e, quando foi apresentada pelas amigas, usaram o primeiro nome. O corno prefere o segundo.
21 janeiro 2008
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Um comentário:
Sabe que esse post aí é perigoso, né? Facinho, facinho de descobrir quem é o garoto (?) que ajudou um cavalo ter chifres. bjos saudade
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