Ah, não falei de Florianópolis. É bem proviciana mesmo, tem um morro logo na entrada da ilha que lembra muito o estilo das casinhas incrustadas em Lisboa e no Porto. Não é só:
- Criminalidade é coisa rara. Dá pra andar tranqüilo à noite, a pé, mesmo no centro. E são poucos os flanelinhas;
- Passei uma semana lá, e ninguém veio pedir esmola nas sinaleiras;
- Carona é tradição. As pessoas costumam parar o carro e recolher quem faz o sinal na beira da calçada ou estrada. Não entrei nessa, óbvio;
- O sotaque é muito engraçado. Definitivamente, eles descendem de açorianos;
- Falta identidade regional. Os times que eles torcem são os do Rio, e uma hora parei para pedir informação. O cara retrucou: "Só se tu fores colorado!"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens
3 comentários:
Então tu "fosse" a Floripa?
O fato de não terem identidade local é um coisa que sempre me chamou a atenção. E isso não é "privilégio" só dos catarinas, os mineiros e paranaenses também são assim. Ou melhor, creio que os gaúchos tenham essa identidade muito acentuada e exijam isso dos demais ... não acha?
Abraço
O Millôr Fernandes acha (e eu concordo) que só cinco estados têm verdadeira identidade regional: RS, SP, RJ, MG, BA e PE.
O resto é resto, que me desculpem.
Concordo com o Millôr Fernandes quanto aos mineiros e, retiro-os da minha crítica. Na verdade a fiz baseada, única e exclusivamente, no futebol (o que tem de mineiro que torce pro "framengo" e pro "vaxxxxco").
Abraço.
Postar um comentário