Fazer o caminho Florianópolis-Porto Alegre nunca deve ter sido tão ruim quanto no último fim de semana. Como quase todo mundo sabe, parte da BR-101 em Santa Catarina desmoronou, provocando congestionamentos de 60 quilômetros. E eu paguei o pato na volta, sábado.
Saí da casa da Alexandra às 14h20min. Menos de 10 minutos depois, já estava parado. Daí até a saída para o desvio para Lages, na serra, foram quatro horas de espera. Isso para andar uns 10 quilômetros.
Quando finalmente consegui fugir, a primeira providência foi parar num post de gasolina e dar vazão ao líquido retido das horas de espera. Confesso que a situação estava chegando no limite, e não estava achando tão ruim descer do carro e fazer a alegria dos colegas de engarrafamento.
Depois, foi só tocar direto. Cheguei em Lages às 21h30min e tive que dormir por lá. Até valeu a pena, porque os últimos 100 quilômetros antes da cidade são muito legais, com curvas mais abertas, retas e uma paisagem de cinema. Dava gosto de dirigir.
Depois, foi acordar cedo no domingo, pegar mais serra, passar por Vacaria e Caxias e chegar a Porto Alegre às 13h, duas horas antes de ir trabalhar. Fechei quase 24 horas de viagem, parece inacreditável.
PS: os cinco pedágios da volta pela serra foram o lado negativo. Nas últimas paradas, as caixas já estavam me chamando pelo nome.
PS2: faltou minha mãe no banco do passageiro para repetir "Olha os campos de cima da serra", como ela fazia a cada cinco minutos na última vez que havíamos passado por lá.
05 fevereiro 2008
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