Acabei de voltar do futebol. Parei no posto ao lado do meu prédio para comprar chicletes e, ao sacar dinheiro para amanhã, parei do lado do estande de revistas. Entre elas, estava a Nova. Convenhamos, é só olhar as chamadas de capa pra ver que as leitoras são verdadeiras pandorgas, gente realmente sem a mínima condição de completar a tabuada do três.
Ou o que explica a "detetive" que irá revelar às pandorgas cinco indícios de que podem estar levando guampa?
Não gastei meus cobres na revista, claro. Mas, se tivesse de escrever esta "matéria", mataria assim os cinco fatos suspeitos:
1) Ele diz que vai para o futebol e, na volta, usa a mesma roupa, não está suado, mas cheira a cigarro e a perfume Le pute de zonê. E as chuteiras estão limpas;
2) Ele diz que vai ao super e lhe traz flores. Três horas depois de sair de casa;
3) Com uma dor de dente no 68º molar, aquele três léguas abaixo da goela, ele cisma em fazer tratamento intensivo com a Dr. Dorinha, dentista famosa por afogar os pacientes com seus 360 milímetros de silicone (bilaterais) na hora de chegar perto da boca do paciente;
4) Ele recebe ligações toda a noite de uma colega de trabalho chamado Kétlen, Kirien, Karla, Klotilde, Keyla ou qualquer nome iniciado com ká. Passam 35 minutos discutindo estratégias de como lidar com o maldito chefe e se despedem com juras de cumplicidade eterna nesta cruzada;
5) Ele comprou uma lingerie linda, mas pequena para você.
– É porque você vai emagrecer, querida. Até lá, vou deixar essa lingerie em um local seguro, amor.
Você está pesando 37 quilos, mas o paradeiro da lingerie continua um mistério.
– Só mais dois quilos, bem.
E o sexto indício, o que elimina qualquer um: ele erra teu nome na hora de fazer amor. Em vez de falar Josileide, ele diz Shélen, de olhos fechados.
Vai por mim, pandorga, aí tem...
19 março 2008
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2 comentários:
Concunha... vou pegar a revista na minha casa e levo junto pra lermos no carro amanhã, ok??? Bjocas...
E o gato falante, sumiu?
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