Sempre na vanguarda dos fatos, o blog jamais se eximiria do traço analítico tão necessário e requerido na internet de hoje em dia. O tema em questão é o novo técnico do Inter. Com exclusividade, Tremoço dá em primeira mão a lista de candidatos e suas respectivas cotações no corolário da intelligentsia colorada:
Felipão – O sonho dourado. Tapa de luva nos gremistas, chegaria disposto a refazer a ordem e o progresso no vestiário. Venderia Fernandão e contrataria o Costinha (o volante português, não o humorista das piadas de portugueses). Pena que, tão adaptado à terrinha, a alguma altura referir-se-ia às camisolas dos jogadores no balneário. E aí, meu amigo, é crise.
Cotação: muito caro. Não vem porque sempre gostou de fugir da responsabilidade.
Dado Dolabella – Renovação. Sangue novo, linguagem nova, fim do pagodão no vestiário e traição ao movimento punk. Em vez de Gatorade, distribuiria Hi-Fi aos jogadores. Em campo, um futebol de refinado, light, sem gordura (entenderam a referência? Hein? Boa essa, hein?.
Cotação: fraco. Acabaria traçado pelo Edinho na frente de todo mundo.
Amy Winehouse – A porralouca. Para quebrar as estruturas, dar ao time cara de bandido, fazê-lo jogar por música com qualidade de Emy. Um futebol bagaceiro, sujo, veríamos Nilmar de piercing e moicano.
Cotação: como ninguém fala inglês, há uma dificuldade. Mas o Magrão apóia.
Enio Bacci – Pirotecnia pura. Chegaria de helicóptero, daria discurso de três horas relembrando as origens do movimento trabalhista e daquela vez que coçou o dedão do pé do doutor Leonel na estância no interior do Uruguai. Como carro-chefe da gestão, faria blitze na saída do vestiário.
Cotação: no segundo dia, pediria demissão por incompatibilidade de gênios com toda a direção.
Fernandão – Carismático, resolveria um problema para o Inter: terminaria a história de fazer duas funções e receber só por uma. De cabelo curto, perdeu parte da força, mas nada que cremes e perfumes franceses não compensem. Daria cara vencedora ao time.
Cotação: técnico precisa mandar fazer falta, mas se machucar o adversário complica, né?
Celso Roth – É da aldeia e conhece o clube. Estudioso do futebol, apresenta filosofia de longo prazo, alinhada com os anseios da direção. Bom de trânsito no vestiário, aglutina forças em prol de um objetivo comum. Faz busca incessante em torno do futebol vistoso e de resultados.
Cotação: tem a simpatia de metade do Rio Grande.
Abelão – Um scotch duplo sem gelo, garçom, sem gelo. Ô Ferrrnando, dá os coletes pra rapaziada que tá na hora do jogo. Vamos pra dentro deles!
Cotação: um campeão do mundo nunca perde a majestade. Uma hora ele volta. Ou não.
Autuori – Entende de futebol, e isso é um problema.
Cotação: está no Catar, e lá não tem telefone, internet. Ou seja, está incomunicável.
Lair Ferst – É a bola da vez. Bom de direção, bom de bolada, bom de mulher (se bem que ela deve estar meio passadinha, vai saber). Conhece os meandros do poder e os caminhos do gol. Mandou uma carta avisando a direção que Caim matou Abel.
Cotação: se escapar do xadrez, será o novo treinador. Afinal, se é para errar, que seja com convicção!
04 junho 2008
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Um comentário:
Outra das tuas pérolas!
Tá ficando bom nisso, hein, Carlucho?
Beijos!
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