31 agosto 2008
28 agosto 2008
Sinal dos tempos
Encostada na parede e falando em um orelhão ao lado dos terminais de saque no Zaffari da Ipiranga, uma guria torna pública a agonia de uma relação em vias de rompimento. Isso às 21h30min de uma quarta-feira.
Entre questionamentos sobre quem gosta de quem e o papel dos amigos e família no namoro, a voz nervosa denuncia um misto de desespero e raiva. Então ela diz que era isso mesmo e se despede com um beijo, mas não desliga porque precisa repetir o beijo, mais um até logo. Enfim o telefone volta ao gancho e a guria vira as costas. Sai caminhando, ar triste, e vai para algum lugar que eu até agora desconheço.
Pois é, as pessoas não têm mais classe nem pra terminar um namoro. É por isso que o matrimônio é uma instituição em decadência.
Entre questionamentos sobre quem gosta de quem e o papel dos amigos e família no namoro, a voz nervosa denuncia um misto de desespero e raiva. Então ela diz que era isso mesmo e se despede com um beijo, mas não desliga porque precisa repetir o beijo, mais um até logo. Enfim o telefone volta ao gancho e a guria vira as costas. Sai caminhando, ar triste, e vai para algum lugar que eu até agora desconheço.
Pois é, as pessoas não têm mais classe nem pra terminar um namoro. É por isso que o matrimônio é uma instituição em decadência.
27 agosto 2008
O jogo
Três gols, inclusive um no crepúsculo da partida, tornaram minha figura decisiva ontem à noite. Depois, ainda deu tempo de esticar em um aniversário. Fui de sangue-doce: não tinha mais dúvidas de que a noite era de jogo.
22 agosto 2008
Contra-ataque
Luciano do Vale prova o que todos nós mais temíamos: Galvão não está só. Esta saiu em meio à transmissão de quinta pra sexta:
– Buddy Rogers... Um atleta sisudo, sério. Mas deu um sorriso, sabia que estava na tela da Band.
– Buddy Rogers... Um atleta sisudo, sério. Mas deu um sorriso, sabia que estava na tela da Band.
21 agosto 2008
Infame
Perco leitoras, amigas e mulheres com qualquer outro tipo de relação, mas não a piada.
Dois lances na final feminina do futebol olímpíco comprovaram uma velha, porém batida, máxima. Ao errar escandalosamente e marcar duas infrações que não existiram, a bandeirinha mostrou na prática que mulher não sabe a regra do impedimento.
Faltou pedir explicação pro tio/namorado/marido/irmão menor, seja quem for. Não fosse esta bandeirinha irresponsável, e poderíamos agorar sorver o ouro das meninas. Indesculpável!
Dois lances na final feminina do futebol olímpíco comprovaram uma velha, porém batida, máxima. Ao errar escandalosamente e marcar duas infrações que não existiram, a bandeirinha mostrou na prática que mulher não sabe a regra do impedimento.
Faltou pedir explicação pro tio/namorado/marido/irmão menor, seja quem for. Não fosse esta bandeirinha irresponsável, e poderíamos agorar sorver o ouro das meninas. Indesculpável!
20 agosto 2008
Anbilivabôu!
Uma pessoa supostamente bem-informada perguntou aqui no Esporte se a maratona seria domingo. Disseram que sim. E ela:
– A de Porto Alegre?
Mas esta não foi a melhor. Dia desses, a mesma figura cravou uma inacreditável. Teve como protagonistas o fenômeno da natação e suas origens:
– O Phelps é gaúcho???
Sim, as três interrogações são de propósito.
– A de Porto Alegre?
Mas esta não foi a melhor. Dia desses, a mesma figura cravou uma inacreditável. Teve como protagonistas o fenômeno da natação e suas origens:
– O Phelps é gaúcho???
Sim, as três interrogações são de propósito.
19 agosto 2008
Outla pélola olímpica
Galvão, o magânimo, né?, dulante Blasil x Alemanha, pelo futebol feminino:
– Temos que fazer marcação homem-a-homem na Prinz!!!
****
Aproveitando o clássico capirinha x chop, foi muito elogiada a participação da meio-campista Formiga, camisa 8 do Brasil.
Teria sido ela uma operária em campo?
Boa essa, hein? Boa, né? O famoso trocadalho do carilho!
Hehehe, eu mereço...
– Temos que fazer marcação homem-a-homem na Prinz!!!
****
Aproveitando o clássico capirinha x chop, foi muito elogiada a participação da meio-campista Formiga, camisa 8 do Brasil.
Teria sido ela uma operária em campo?
Boa essa, hein? Boa, né? O famoso trocadalho do carilho!
Hehehe, eu mereço...
Pélolas olímpicas
Leila, comentarista de vôlei da Globo, para o narrador mais mais do Brasil:
– Galvão, você acabou de tirar da minha boca.
E o mestre, durante a transmissão do fatídico Brasil x Argentina:
– As Olimpíadas começaram no século 19 e agora estamos no 21.
Depois, ele ainda falou que "uns ganham, outros perdem".
Gênio! Gênio! Gênio!
– Galvão, você acabou de tirar da minha boca.
E o mestre, durante a transmissão do fatídico Brasil x Argentina:
– As Olimpíadas começaram no século 19 e agora estamos no 21.
Depois, ele ainda falou que "uns ganham, outros perdem".
Gênio! Gênio! Gênio!
18 agosto 2008
DDD
Pelo computador, ou meio DDD, na verdade. Certo é que ontem à noite aconteceu algo que eu jamais imaginava: MSN com contatos em Pequim e Nova Iorque, ao mesmo tempo. Claro que o chinelão da história era eu, incrustado em um apartamento alugado em um bairro modesto em Porto Alegre.
Só na folga
Falaram da minha semana inteira de folga antes da Olimpíada.
Pois este fim de semana foi meu terceiro seguido de trabalho, contando que neste fiquei empenhado no sábado e domingo.
E fecho um mês direto domingo que vem.
Pois este fim de semana foi meu terceiro seguido de trabalho, contando que neste fiquei empenhado no sábado e domingo.
E fecho um mês direto domingo que vem.
16 agosto 2008
Ouuuuroooo!!!
Queria ter postado isto mais cedo, mas não deu tempo porque às sete da matina já estava a postos no jornal pra acompanhar a seleção olímpica. Bueno, a questão é que a cobertura olímpica da TV brasileira extrapolou todos os limites de babação de ovo. Outra hora falo mais sobre isso – acreditem, o tempo urge por aqui. Só começo por um exemplo, a narração do Galvão Bueno na final dos 50 metros na natação:
– Vai, Cielo! Vai, Cielo! Vai, Cielo! Ouuuuuuuuuuuroooo!!!!
Ao fundo, o Gustavo Borges solta a voz em tom gutural, quase como um orangotango defendendo as crias dos inimigos:
– Ouro! Ouro! Ouro!!!
Bem depois disso tudo, a transmissão oficial capta um abraço emocionado de alguém com camisa da Globo/Sportv no Cielo.
– Vai, Cielo! Vai, Cielo! Vai, Cielo! Ouuuuuuuuuuuroooo!!!!
Ao fundo, o Gustavo Borges solta a voz em tom gutural, quase como um orangotango defendendo as crias dos inimigos:
– Ouro! Ouro! Ouro!!!
Bem depois disso tudo, a transmissão oficial capta um abraço emocionado de alguém com camisa da Globo/Sportv no Cielo.
11 agosto 2008
Explicando
O blog anda parado, de novo, porque não sinto vontade de escrever nada que acrescente alguma coisa, apesar da vontade de colocar aqui outras tantas. Então, é melhor ficar quieto do que falar besteira.
Qualquer hora eu volto.
Qualquer hora eu volto.
06 agosto 2008
Pequim
Perguntaram se eu pretendia assistir à estréia da seleção feminina de futebol na Olimpíada.
1) Qual o interesse em ver mulher jogando esporte de homem?
2) E com elas vestidas como homens?
3) Tendo que acordar às 6h da matina?
O vôlei feminino vale muito, muito mais a pena.
1) Qual o interesse em ver mulher jogando esporte de homem?
2) E com elas vestidas como homens?
3) Tendo que acordar às 6h da matina?
O vôlei feminino vale muito, muito mais a pena.
Debutante
Ok, quem viu o título pode achar este post meio gay. Nada disso: é que ando ouvindo a valsa Danúbio Azul, do Johann Strauss II (o filho do Johann Straus pai). Tenho um bom motivo.
Faz um tempo, peguei emprestado do meu pai o DVD do 2001, Uma Odisséia no Espaço, de 1968. E acontece que a conhecida seqüência na qual há o corte da pré-história para o espaço não é nada menos do que genial, genial mesmo. Não sou nenhum expert em cinema, mas não lembro de ter visto em algum filme tamanha competência na combinação de som e imagem.
Bom, postei aqui esta cena. Queria ter colocado uma versão estendida, de 10 minutos, e acabei impedido pelos problemas técnicos do servidor. Enfim, a música é contínua e me parece fiel ao filme do Stanley Kubrick – infelizmente, já se foi, não sem antes deixar Laranja Mecânica, outro filmaço com referências a óperas. Se alguém não assistiu ainda, vai descobrir que o personagem principal fica o tempo todo falando em Ludwig Van. Não vou contar quem é, ou melhor, foi!
Ah, o vídeo tem cinco minutos e mesmo assim vale a pena. E aí eu pergunto: fazem coisa igual hoje? Quer dizer, deixam fazer? Acho que essa é a questão.
PS 1: adivinhem o que escutei enquanto escrevi este post...
PS 2: tem quem ouve pagode e ainda vem dizer que é música! Escuta isto e depois vem falar comigo.
PS 3: cultura inútil, né? Vai ver se eu estou na esquina...
Faz um tempo, peguei emprestado do meu pai o DVD do 2001, Uma Odisséia no Espaço, de 1968. E acontece que a conhecida seqüência na qual há o corte da pré-história para o espaço não é nada menos do que genial, genial mesmo. Não sou nenhum expert em cinema, mas não lembro de ter visto em algum filme tamanha competência na combinação de som e imagem.
Bom, postei aqui esta cena. Queria ter colocado uma versão estendida, de 10 minutos, e acabei impedido pelos problemas técnicos do servidor. Enfim, a música é contínua e me parece fiel ao filme do Stanley Kubrick – infelizmente, já se foi, não sem antes deixar Laranja Mecânica, outro filmaço com referências a óperas. Se alguém não assistiu ainda, vai descobrir que o personagem principal fica o tempo todo falando em Ludwig Van. Não vou contar quem é, ou melhor, foi!
Ah, o vídeo tem cinco minutos e mesmo assim vale a pena. E aí eu pergunto: fazem coisa igual hoje? Quer dizer, deixam fazer? Acho que essa é a questão.
PS 1: adivinhem o que escutei enquanto escrevi este post...
PS 2: tem quem ouve pagode e ainda vem dizer que é música! Escuta isto e depois vem falar comigo.
PS 3: cultura inútil, né? Vai ver se eu estou na esquina...
04 agosto 2008
Quase férias
Depois de uma semana de folga, voltei ontem ao trabalho. Putz, justo quando estava começando a me acostumar à vida de férias. Bom, essa vai ser logo, logo a rotina dos americanos.
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