Ok, quem viu o título pode achar este post meio gay. Nada disso: é que ando ouvindo a valsa Danúbio Azul, do Johann Strauss II (o filho do Johann Straus pai). Tenho um bom motivo.
Faz um tempo, peguei emprestado do meu pai o DVD do 2001, Uma Odisséia no Espaço, de 1968. E acontece que a conhecida seqüência na qual há o corte da pré-história para o espaço não é nada menos do que genial, genial mesmo. Não sou nenhum expert em cinema, mas não lembro de ter visto em algum filme tamanha competência na combinação de som e imagem.
Bom, postei aqui esta cena. Queria ter colocado uma versão estendida, de 10 minutos, e acabei impedido pelos problemas técnicos do servidor. Enfim, a música é contínua e me parece fiel ao filme do Stanley Kubrick – infelizmente, já se foi, não sem antes deixar Laranja Mecânica, outro filmaço com referências a óperas. Se alguém não assistiu ainda, vai descobrir que o personagem principal fica o tempo todo falando em Ludwig Van. Não vou contar quem é, ou melhor, foi!
Ah, o vídeo tem cinco minutos e mesmo assim vale a pena. E aí eu pergunto: fazem coisa igual hoje? Quer dizer, deixam fazer? Acho que essa é a questão.
PS 1: adivinhem o que escutei enquanto escrevi este post...
PS 2: tem quem ouve pagode e ainda vem dizer que é música! Escuta isto e depois vem falar comigo.
PS 3: cultura inútil, né? Vai ver se eu estou na esquina...
06 agosto 2008
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