O que me consternou, mesmo, foi a voz do Galvão durante a transmissão de Brasil x Holanda. Ele claramente sentiu uma fisgada de rouquidão na metade do primeiro tempo, tentou continuar, foi valente e carregou até o intervalo, no sacrifício, porque "é Copa do Mundo, amigo".
Fez tratamento intensivo no vestuário, aplicou aquela agüinha milagrosa e voltou disposto ao tudo ou nada, torcendo como nunca porque "ninguém quer pênaltis" - principalmente porque significaria pelo menos 30 minutos extras, da prorrogação. E a voz de um narrador percorre pelo menos 10 quilômetros por partida!
Galvão começou a segunda etapa em bom ritmo, dando arrancadas e demonstrando vitalidade, mas o pique só durou até os 15. Aí, a garganta acusou novamente o golpe, e nosso locutor foi de trote até o final, atropelado pela holanda. No final, deve ter sido culpa de alguma laranjada gelada.
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É verdade que Cléber Machado chegou a começar o aquecimento?
02 julho 2010
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