Felipão ganha cerca de R$ 700 mil no Palmeiras. Por mês.
Perdeu ontem em casa para o Goiás, já rebaixado, e foi eliminado da Copa Sul-Americana. De virada, e depois de ter vencido o jogo de ida.
Imaginem se fosse outro o técnico, o tamanho da chiadeira, da incompetência etc. Ele teve todos os méritos no passado, mas também não é mágico. Sem craque, parece não ter time.
Noves fora, com R$ 700 mil de salário a obrigação nem era classificar, mas ganhar o título. Se bem que isso é problema de quem paga, então...
25 novembro 2010
24 novembro 2010
Como NÃO usar o twitter
Notícia publicada há pouco pela folha.com:
Rubinho Barrichello se irritou com uma piada feita no Twitter por uma repórter da RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul.
"Filho do Rubinho Barrichello chegou atrasado na escola. A professora perguntou: por que o atraso? E ele: é que meu pai me trouxe! hahahahahaha", publicou Débora de Oliveira, repórter esportiva da emissora em Porto Alegre (RS).
Rubinho não gostou e respondeu à jornalista, também no microblog. "Ter que ouvir uma profissional falar uma asneira destas...não deve ter filho a coitada...ou quer ficar famosa...taí sua chance."
A Globo tem um código de conduta em mídias sociais com normas e restrições de comportamento para seus funcionários.
Procurada, a RBS TV informou, via assessoria, que a repórter não infringiu nenhuma das normas da empresa, pois a internet é considerada um espaço público e os funcionários não estão proibidos de fazer humor na rede.
Cinco horas após publicar a piada, a jornalista pediu desculpas "ao grande profissional @ rubarrichello pelo que escrevi nesta manhã. Jamais quis ofender uma pessoa que admiro e tenho orgulho".
23 novembro 2010
21 novembro 2010
17 novembro 2010
Dicionário
Já tinha deixado de comprar este livro uma vez, mas agora foi. Comecei a dar uma olhada ainda ontem. É engraçado, no mínimo. Ensina xingamentos em espanhol, do tipo que só se aprende nas salas de aula e passa longe dos cursos. Exemplos:
"Tu vieja es un cuero."
"Dame un traguito chupito."
Dia 17
Já é dia 17 e me dei conta que, sem contar este, eram só seis posts em novembro. Sei lá se é falta do que dizer ou capacidade para escrever, mas prometo melhorar a produção do blog.
A considerar: comecei a ler um livro em inglês, e surpreendentemente consegui continuar (ainda não cheguei na metade, mas vai indo). Entendo quase tudo (pelo menos, é o que eu acho) e, entre mortos e feridos, vai servir para melhorar o vocabulário. E é bem mais barato que um curso de inglês.
O livro? The Associate, do John Grisham (o mesmo do Dossiê Pelicano, que eu não li). É legalzinho, ainda que dê a entender que a estrutura é parecida com a dos livros do Dan Brown. Resumindo: pega uma base e só vai trocando enredo e personagem a cada livro.
Enfim, só vou descobrir se ler algo mais do Grisham.
****
Em 2006, comprei Cem Anos de Solidão, do Garcia Marquez, em espanhol. Até agora, nada. Falta tomar coragem ou vergonha na cara ou as duas coisas, talvez.
A considerar: comecei a ler um livro em inglês, e surpreendentemente consegui continuar (ainda não cheguei na metade, mas vai indo). Entendo quase tudo (pelo menos, é o que eu acho) e, entre mortos e feridos, vai servir para melhorar o vocabulário. E é bem mais barato que um curso de inglês.
O livro? The Associate, do John Grisham (o mesmo do Dossiê Pelicano, que eu não li). É legalzinho, ainda que dê a entender que a estrutura é parecida com a dos livros do Dan Brown. Resumindo: pega uma base e só vai trocando enredo e personagem a cada livro.
Enfim, só vou descobrir se ler algo mais do Grisham.
****
Em 2006, comprei Cem Anos de Solidão, do Garcia Marquez, em espanhol. Até agora, nada. Falta tomar coragem ou vergonha na cara ou as duas coisas, talvez.
16 novembro 2010
Viagem
De volta pra casa, finalmente. Cheguei à pouco de viagem - fui fazer uma matéria pro caderno de turismo do jornal. Era um cruzeiro com saída e chegada em Miami, e deu tudo certo.
Muito bom, nenhum reparo mesmo. Tudo de primeira: tomei até capuccino de cogumelo - comida e bebida eram cortesia.
Enfim, valeu a pena. E só não deu tempo de acessar a internet.
Mais tarde posto algumas fotos.
Muito bom, nenhum reparo mesmo. Tudo de primeira: tomei até capuccino de cogumelo - comida e bebida eram cortesia.
Enfim, valeu a pena. E só não deu tempo de acessar a internet.
Mais tarde posto algumas fotos.
09 novembro 2010
06 novembro 2010
O que eles diriam para Paul...
...se tivessem a oportunidade. E quisessem falar, claro:
> Capitão Nascimento
"Pede pra sair, Paul"
> Tite
"Carrega, Paul, carrega!"
> Cirilo
"Eu só quis dizer..."
> Lula
"Nunca antes na história deste país tivemos aqui um cantor como você, companheiro Pou"
> Gloria Maria
"Say hello to Brazil, Paul!"
> Zeca Camargo
"Gente, que pão... Meio adormecido, mas imagina lá no meu micro-ondas!"
> Dé
"Toca logo isso aí, ô merda..."
> Suplicy
"Eu queria falar para o senhor sobre um programa importante chamado Renda Mínima, que (...)"
> Alecsandro
"Se ele erra uma nota aí pode porque é o Paul, né? É brabo..."
> Ingrid Bergman
"Play it again, Paul!"
Não vi Casablanca, mas parece que ela não disse essa frase famosa. Alguém sabe se é verdade?
> Capitão Nascimento
"Pede pra sair, Paul"
> Tite
"Carrega, Paul, carrega!"
> Cirilo
"Eu só quis dizer..."
> Lula
"Nunca antes na história deste país tivemos aqui um cantor como você, companheiro Pou"
> Gloria Maria
"Say hello to Brazil, Paul!"
> Zeca Camargo
"Gente, que pão... Meio adormecido, mas imagina lá no meu micro-ondas!"
> Dé
"Toca logo isso aí, ô merda..."
> Suplicy
"Eu queria falar para o senhor sobre um programa importante chamado Renda Mínima, que (...)"
> Alecsandro
"Se ele erra uma nota aí pode porque é o Paul, né? É brabo..."
> Ingrid Bergman
"Play it again, Paul!"
Não vi Casablanca, mas parece que ela não disse essa frase famosa. Alguém sabe se é verdade?
Jogões
Grêmio x Ceará às 19h30min de um sábado, e estarei lá.
Num dia e horário desses: é castigo?
Ou a consolação é que outros infelizes estarão em Atlético-GO x Inter, na mesma hora, em Goiânia?
Num dia e horário desses: é castigo?
Ou a consolação é que outros infelizes estarão em Atlético-GO x Inter, na mesma hora, em Goiânia?
Divagações
Paul está em Poa. E daí?
Ele disse que não come carne. Mas foi um beatle. Fala sério...
Não, não vou ao show. Se é que restava alguma dúvida depois das duas frases acima.
Não significa que odeie o Paul ou os Beatles. Pelo contrário, gosto.
Mas quem manda eu ser individualista, só pensar em mim, no que me interessa e diz respeito à minha pessoa?
Quero trocar logo de carro.
Portanto, motivos econômicos falam mais alto neste momento.
E R$ 520 para ficar no gargarejo, convenhamos.
Poderia ser uma parcela do carro.
Enfim, cada macaco no seu galho.
Ele disse que não come carne. Mas foi um beatle. Fala sério...
Não, não vou ao show. Se é que restava alguma dúvida depois das duas frases acima.
Não significa que odeie o Paul ou os Beatles. Pelo contrário, gosto.
Mas quem manda eu ser individualista, só pensar em mim, no que me interessa e diz respeito à minha pessoa?
Quero trocar logo de carro.
Portanto, motivos econômicos falam mais alto neste momento.
E R$ 520 para ficar no gargarejo, convenhamos.
Poderia ser uma parcela do carro.
Enfim, cada macaco no seu galho.
02 novembro 2010
Torcer?
Poucos textos exprimem tão bem o que eu acho sobre futebol quanto este, abaixo. É do inglês John Carlin e saiu na Folha de S. Paulo de hoje. Vale a leitura e serve, também, como reflexão para quem duvida quando eu digo que realmente não dou mais a mínima para esse negócio de torcer.
Enfim, cada um pense o que achar melhor.
OS FUTEBOLISTAS profissionais fazem o que fazem pelo dinheiro. Quem disser que joga por amor à camisa do time é um hipócrita e uma fraude. Não são palavras minhas, mas de Benoit Assou-Ekotto, que joga pelo Tottenham e pela seleção de Camarões. Ao rejeitar o roteiro politicamente correto que os demais jogadores seguem, ele repetiu as mesmas declarações surpreendentes, incomuns e brutalmente honestas em duas entrevistas recentes.
Comentando sua transferência do Lens ao Tottenham, há quatro anos, o herege disse: "Não entendo por que todos mentem. O presidente do meu ex-clube disse que saí pois ganharia mais e que não tinha amor pela camisa. Eu respondi perguntando se existia um jogador no mundo que assinasse com um clube e dissesse: "Eu amo sua camisa! Ela é vermelha, e eu a adoro". Nenhum jogador liga para isso. O primeiro assunto discutido é sempre o dinheiro".
Uma camisa vermelha era o que Wayne Rooney estava preparado para abandonar, substituindo-a pelo azul do Chelsea ou do Manchester City, caso o Manchester United não tivesse cedido à sua demanda de salário de US$ 250 mil semanais. Conforme as negociações avançavam e a posição de Rooney ficava mais clara, os torcedores do United reagiram com indignação, definindo-o como "prostituta".
Quando Rooney, que está lesionado, voltar ao gramado, tentará convencê-los de que tudo resultou de um mal-entendido, e ele faz o que faz por amor, e não dinheiro. E os torcedores, ou boa parte deles, escolherão acreditar.
Estão malucos. Vivem num mundo de fantasia no qual é necessário que se sintam convencidos de que os jogadores têm afeto tão grande quanto o deles pelo time; que suarão sangue pela equipe.
Os jogadores é que são sensatos. Quando alegam amar a camisa do time, estão mentindo, como Assou-Ekotto apontou. Mas, apesar de franco, ele está errado em sua indignação. Nós, torcedores, sentimos uma necessidade desesperada de nos iludirmos e de acreditar que os jogadores são tão dedicados ao time quanto nós. Ser torcedor de futebol é pura emoção. Temos tempo de sobra, no restante de nossas vidas, para pensar de maneira lógica.
"Jogo para ganhar dinheiro", disse Assou-Ekotto, "como todo mundo mais no planeta". Claro. Mas deveria fechar a boca quanto a isso. Ao ser franco demais, ele termina pisoteando os nossos sonhos.
JOHN CARLIN é colunista do diário espanhol "El País" e autor de "Conquistando o Inimigo", livro que inspirou o filme "Invictus"
Enfim, cada um pense o que achar melhor.
OS FUTEBOLISTAS profissionais fazem o que fazem pelo dinheiro. Quem disser que joga por amor à camisa do time é um hipócrita e uma fraude. Não são palavras minhas, mas de Benoit Assou-Ekotto, que joga pelo Tottenham e pela seleção de Camarões. Ao rejeitar o roteiro politicamente correto que os demais jogadores seguem, ele repetiu as mesmas declarações surpreendentes, incomuns e brutalmente honestas em duas entrevistas recentes.
Comentando sua transferência do Lens ao Tottenham, há quatro anos, o herege disse: "Não entendo por que todos mentem. O presidente do meu ex-clube disse que saí pois ganharia mais e que não tinha amor pela camisa. Eu respondi perguntando se existia um jogador no mundo que assinasse com um clube e dissesse: "Eu amo sua camisa! Ela é vermelha, e eu a adoro". Nenhum jogador liga para isso. O primeiro assunto discutido é sempre o dinheiro".
Uma camisa vermelha era o que Wayne Rooney estava preparado para abandonar, substituindo-a pelo azul do Chelsea ou do Manchester City, caso o Manchester United não tivesse cedido à sua demanda de salário de US$ 250 mil semanais. Conforme as negociações avançavam e a posição de Rooney ficava mais clara, os torcedores do United reagiram com indignação, definindo-o como "prostituta".
Quando Rooney, que está lesionado, voltar ao gramado, tentará convencê-los de que tudo resultou de um mal-entendido, e ele faz o que faz por amor, e não dinheiro. E os torcedores, ou boa parte deles, escolherão acreditar.
Estão malucos. Vivem num mundo de fantasia no qual é necessário que se sintam convencidos de que os jogadores têm afeto tão grande quanto o deles pelo time; que suarão sangue pela equipe.
Os jogadores é que são sensatos. Quando alegam amar a camisa do time, estão mentindo, como Assou-Ekotto apontou. Mas, apesar de franco, ele está errado em sua indignação. Nós, torcedores, sentimos uma necessidade desesperada de nos iludirmos e de acreditar que os jogadores são tão dedicados ao time quanto nós. Ser torcedor de futebol é pura emoção. Temos tempo de sobra, no restante de nossas vidas, para pensar de maneira lógica.
"Jogo para ganhar dinheiro", disse Assou-Ekotto, "como todo mundo mais no planeta". Claro. Mas deveria fechar a boca quanto a isso. Ao ser franco demais, ele termina pisoteando os nossos sonhos.
JOHN CARLIN é colunista do diário espanhol "El País" e autor de "Conquistando o Inimigo", livro que inspirou o filme "Invictus"
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