30 novembro 2005

1

Jones acordou trêbado. Boca seca, cabelo desgrenhado, olheiras denunciando as poucas horas de sono, vestiu uma bermuda e foi ao banheiro mijar. Caminhou até a cozinha, abriu a geladeira e agarrou uma garrafa d'água. Entre um gole e outro (santa água, imaginava), decidiu levar a garrafa para perto do computador.

Jones ajeitava os óculos enquanto tentava trabalhar. Sabia que era difícil, mas não havia outra opção. O deadline – ah, a porra do deadline – estava perto. A cobrança era iminente e Jones só lembrava das brahmas do bar. Também, quem mandou encher a cara? Cerveja é que nem o slogan do cheetos, imaginou: impossível comer (beber, no caso) uma só. Bom, agora já era.

E Jones escrevia, escrevia, escrevia, e nunca saía do lugar. Realmente incríveis os efeitos da cana nas pessoas, concluía. Mais divagando do que trabalhando, ele foi interrompido de súbito por um telefonema. O celular tocou uma, duas, três vezes. Jones olhou o número no bina e sentiu um calafrio. De repente, o porre ia virando passado. Hesitante, abriu o flip do aparelho com o polegar e disse, seco:
– Alô.
No outro lado, silêncio. Longo silêncio. Inquietante silêncio. Jones sequer repetiu o alô. Sabia que agora, sim, eram favas contadas. Ao contrário do porre, aquilo não tinha volta.

28 novembro 2005

Tava quente

Bah, o sol tava muito quente ontem. Chegamos ao Beira-Rio às 15h e ficamos o tempo todo no sol. Queimei o rosto e o pescoço. E o negócio de protestar de preto, sinceramente, não deu. Não tinha como usar prto, ainda que muita gente tenha feito isso.
Eu levei uma camiseta preta. Acabei usando ela como boné...

O copinho de água mineral tava R$ 2 nos ambulantes... E como os caras venderam...

Até o último minuto


É difícil, mas ainda não tá definido. E a melhor notícia é que o Inter se garantiu na Libertadores...
Na foto, o Jorge Wagner comemora o primeiro gol contra o Palmeiras...

26 novembro 2005

O lado bom

Constatação: depois de um ano vazio, voltaremos a ter Gre-Nal em 2006. Como disse esses tempos um amigo meu, colorado, lamentando a ausência do Grêmio no Brasileirão deste ano.
- Foram 6 pontos que a gente deixou de fazer.

Ainda a segundona

Errar dois pênaltis e perder em casa, com estádio lotado, pra um time com sete jogadores... O Grêmio é ruim (e quem comentou foi meu pai, um colorado neutro, que nunca acompanha futebol e hoje tava torcendo pro Mano Menezes, que ele conhece), mas o Náutico é muito pior!

Comentário do pai no intervalo (ele alternou entre Grêmio e Raul Gil no primeiro tempo): "Que jogo bem ruim".
Comentário do pai no fim do jogo: "Como eu me diverti".

Grana suspeita

Artigo da Financial Times citado no blog do Juca Kfouri. É demorado, mas vale a pena ler.

POR QUE OS RUSSOS ESTÃO LUBRIFICANDO AS RODAS DO FUTEBOL?

Por Simon Kuper 21/10/2005 20h22
Derk Sauer é um pequeno holandês que se transformou em magnata da mídia na Rússia. Sua corporação publica mais de trinta títulos, incluindo a versão russa do periódico feminino Cosmopolitan, a edição local de Playboy e, até recentemente, uma obscura revista sobre futebol.
"Uma revista muito agradável, mas que não vendia", contou-me durante um café-da-manhã em Amsterdã, no mês passado. Então, um dia alguém telefonou se oferecendo para adquirir o periódico, Sauer quis saber porque alguém queria tal coisa. Ele perguntou quem era o comprador. Era, naturalmente, o oligarca Roman Abramovich.
"Esta era sua revista favorita, sua bíblia", empolgou-se Sauer."Um de nossos repórteres foi ao Chelsea para entrevistá-lo, Abramovich abriu um armário e lá estavam todas as edições da revista. Típico de Abramovich: ele apenas queria tê-la."
Caprichos pessoais como este criaram uma nova ordem no futebol. Homens do petróleo - e não apenas os russos - estão dominando o esporte. Este fenômeno vai além de Abramovich no Chelsea. Nos anos 90, as pessoas pensaram que a internet e a TV paga revolucionariam o futebol. Mais tarde, supôs-se que os recursos viriam do extremo oriente. Em vez disso, o capital jorrou tal qual o petróleo.
Duas coisas aconteceram. Primeiro a riqueza natural da Rússia foi vergastada num tipo de liquidação de saldos natalinos; em seguida, o barril de petróleo bruto elevou-se acima de US$60. Juntos, estes dois processos produziram a casta mais rica de cidadãos do planeta em toda a história. Livres para fazer quase tudo que eles quisessem com seu dinheiro, investiram em jogadores de futebol. Aqui estão alguns exemplos:
-A família de Gadaffi (Líbia), que possui uma participação no Juventus, está pagando 240 milhões de euros para anunciar por 10 anos a companhia de petróleo da Líbia, Tamoil, nas camisas do Juventus. É o maior contrato de camisa no futebol.
-Alexei Fedorychev, magnata do fertilizante, jogou por um breve período como reserva para o Dynamo de Moscou. No ano passado ele comprou o Dynamo, adquirindo também o passe de diversos jogadores ocidentais pela maior quantia da história do futebol da Rússia; obteve os direitos de televisão do futebol russo, e em agosto comprou um outro clube, FK Rostov. Sua companhia, Fedcom, também patrocina o AS Monaco, finalista na liga dos campeões em 2004.
-Kia Joorabchian, 34 anos, britânico-iraniano, comprou no ano passado o clube brasileiro Corinthians. Posteriormente, ele adquiriu o passe do atacante argentino Carlos Tevez por US$16 milhões, a maior transferência na história da América do Sul. Acredita-se que Joorabchian seja financiado por seu ex-contato de negócios, o oligarca russo Boris Berezovsky.
-Leonid Fedun, vice-presidente da empresa russa Lukoil, juntamente com outros investidores, adquiriu o Spartak de Moscou. O clube moscovita comprou seu próprio atacante argentino, Fernando Cavenaghi, por 11 milhões de euros.
-No próximo ano o Arsenal receberá seu novo estádio de 60.000 lugares, batizado de Emirates Stadium. A companhia aérea dos Emirados Árabes, país rico em petróleo, paga 100 milhões de libras para exibir durante 15 anos sua marca na publicidade do estádio e nas camisas do Arsenal. Esta é a única esperança deste clube para seguir os passos do Chelsea, igualmente beneficiado pelo petróleo.
-Arkady Gaidamak, um bilionário russo-franco-israelita-angolano, comprou o clube Beitar Jerusalem em agosto. Ele tem ainda que acertar a contratação das estrelas do time.
-O mini-oligarca lituano Vladmir Romanov comprou o Hearts da Escócia. Romanov contratou alguns atletas novos e a equipe está liderando atualmente a liga escocesa. Nenhum outro clube escocês à exceção de Rangers e do Celtic ganhou o título em 20 anos.
-Até em Angola, companhias de petróleo patrocinam grandes clubes.
-Enquanto a Liga Norte-Americana de Hóquei estava em greve, alguns dos melhores atletas do esporte no mundo mudaram-se para as cidades provincianas de Omsk e Kazan, na Rússia. Os clubes locais, financiados por oligarcas, podem provavelmente combinar em pequena escala os capitais de franquias de times da NHL (National Hockey League) aos seus dólares.
-Massimo Moratti, empresário italiano de refinarias de petróleo, continua a fazer movimentações financeiras para levar a Inter de Milão às conquistas.
A pergunta é por que estes magnatas estão derramando seu dinheiros em sacos sem fundo? Eles certamente não estão fazendo isso por diversão. O escritor George Orwell observou certa vez sobre um personagem de Charles Dickens: Sr. Jarndyce – que ninguém que tivesse despendido tanto esforço fazendo sua fortuna a daria assim tão facilmente. É natural especular que os oligarcas têm alguma intenção obscura.
Uma revista holandesa causou agitação por alegar que os clubes do país organizaram uma rede mundial de lavagem de dinheiro. Entretanto, isso parece improvável: os bilionários usariam uma indústria excessivamente exposta para lavagem apenas de alguns milhões.
É possível que alguns deles estejam comprando a amizade de um país ao adquirir um clube. Gaidamak, para quem a França emitiu um mandado de prisão, parece acreditar que pode proteger seu futuro ao se tornar um proeminente cidadão israelense. Abramovich pode ter motivos semelhantes no Reino Unido, seu velho companheiro Vladmir Putin algum dia se cansaria dele. E os Gadaffis poderiam usar a amizade italiana em caso de nova crise com os Estados Unidos.
Entretanto, Sauer acredita que a motivação é mais simples. Ele vive em um subúrbio de classe alta de Moscou, onde seu filho joga futebol com o filho de Abramovich, e depois de 16 anos de Rússia, ele é uma antropólogo da tribo dos oligarcas. Sauer explica: “estas pessoas têm dinheiro mas não têm o status, assim o que você faz? Você tenta adquirir o status. Nos Estados Unidos, na década de 1920, havia magnatas que fizeram exatamente o mesmo. Compraram jornais, entraram para o ramo das artes, esse tipo de coisa.”
“Agora todos os russos estão tentando sair do negócio. Esta é a grande tendência. Abramovich apenas vendeu sua companhia, Sibneft, para a Gazprom. Para muitos dos oligarcas, é o fim. Eles perderão suas companhias de um jeito ou de outro. Assim estão tentando tirar tanto dinheiro quanto possível e, então, colocá-lo no futebol.” Esta é uma continuação natural de suas carreiras: além do seu primeiro milhão, todo o negócio é uma questão de status. Os oligarcas italianos têm competido há bastante tempo por status através do futebol. Agora os russos os estão imitando.
Em maio de 2006, o Chelsea poderá se tornar o primeiro campeão europeu financiado pelo petróleo. Outros clubes o seguirão, mas provavelmente não os russos. O futebol russo talvez nunca atinja qualquer coisa, pois poucas crianças russas praticam futebol.
Sauer é presidente da liga da mocidade de futebol russo. Seu problema está em encontrar algum lugar para jogar. Atualmente a liga aluga um par de “velhos canteiros de repolho” do Dynamo de Moscou por cerca de US$ 30.000 anuais. Sauer disse: “eu escrevi para Abramovich, perguntando se, entre os milhões que ele gasta no Chelsea, ele poderia financiar um pequeno campo de esportes para as crianças moscovitas.”
Naturalmente não houve nenhuma resposta.

Segundona

Divido em três partes os comentários do jogo Náutico 0 x 1 Grêmio.

1) Méritos do goleiro do Grêmio, que pegou o pênalti, e do Anderson, que fez o gol.

2) O time do Náutico não deveria estar na segunda divisão. Merecia jogar a terceira. É muito ruim. Ruim demais. Não faz gol nem de pênalti, e teve dois. E o artilheiro do time, o KUKI (vejam o nome da figura!) pipocou na hora de cobrar o pênalti decisivo. Como diria o Nelson Rodrigues, sofre da síndrome de vira-lata. Daqui a uns 17 anos, eles terão outra chance de sair da segundona, e vão perdê-la de novo.

3) Vitória do Grêmio em campo, derrota fora. Passaram a maior vergonha do ano ao baterem no juiz, cavarem buraco na marca do pênalti. Teve cartola invadindo, dando carteiraço... Jogador (Marcel) chamando a torcida pra invadir o campo... Como disse o Pedro Ernesto, da Gaúcha, nem na Copa Paquetá acontecem coisas desse naipe...
Os quatro que foram expulsos (e poderia ter sido mais) têm que ficar, no mínimo, um ano de molho. Xingar até vai, mas agredir o juiz... é muito descontrole. E não tô falando como piada, mas é coisa de segunda divisão...

COMENTÁRIO EXTRA
Diante de tudo que aconteceu e de toda a várzea que foi o quadrangular final da Série B (ou alguém esqueceu dos esquemas de segurança em Porto Alegre e Recife, vestiários sem água no Olímpico, foguetórios pra acordar jogador, site de time publicando endereço de juiz...), era mais de haver um castigo pros quatro times que tentaram subir.

Qual? Mantê-los mais um ano na Segundona. Como no Brasil as coisas evoluem, na Série A a roubalheira é de colarinho branco. Na segundona, ainda é como nos velhos tempos...

25 novembro 2005

Palocci x Ronaldinho Gaúcho

E o Lula comparou ontem o Palocci ao Ronaldinho Gaúcho.

Mais uma da saga

Mais uma matéria da saga da educação.Hoje, é ver como será em 2006, quando o tempo de estudo no ensino fundamental passará para 9 anos. Ou seja: teremos a 9ª série, e as crianças farão a primeira com 6 anos.
Legal é que quem tá na 5ª, por exemplo, passa pra 7ª no ano que vem. E quem tá na 7ª vai pra 9ª...
Tri bom de explicar numa matéria... E pra uma diretora de um colégio que eu fui hoje pela manhã. Ele repetiu umas 34235436547568225264 vezes pra eu não me enganar na matéria...

24 novembro 2005

Calor

Pelo menos a previsão do tempo acertou e, depois do temporal dessa madrugada, não tá mais tão quente. Foi bom mesmo que eles tenham acertado: eu fiz matéria falando da previsão, então...

23 novembro 2005

Da festa de sábado


Atendendo a um a pedido, foto minha na festa a fantasia de sábado. Fui de bicheiro... Reparem a caneta no bolso da camisa pra apontar um joguinho...

Carta e resposta

Carta de um leitor na edição de hoje do Diário:

Arbitragem
É, parece que brasileiro tem memória curta mesmo. Aliás, colorado tem memória curta. Erros de arbitragem acontecem. Aconteceu no jogo Grêmio X Palmeiras em 96, na Copa do Brasil. Na final da Copa do Brasil de 2002, Corinthians X Brasiliense: o juiz era o gaúcho Carlos Simon, lembram? O mesmo Simon, na final do Gaúchão deste ano, que acabou a prorrogação com 13 minutos. Lembram? Colorados, jamais esquecerei a final da Copa do Brasil de 92: aquele pênalti duvidoso. É, colorados, erros acontecem, não adianta crucificar o juiz.


Sabem o que eu acho? Que esse cara é um mané.

Porque é um gremista alfinetando o Inter? Não. Porque ele tá comemorando que sacanearam o Inter? Não. Porque ele diz que o Inter ganhou título com pênalti duvidoso? Também não.

Acho ele um mané porque perde tempo escrevendo uma carta prum jornal com um tema tão fútil. Não adiciona nada a ninguém. Uma coisa é falar sobre futebol num blog com meia dúzia de leitores. Escrever carta pra jornal com mais de 100 mil leitores por dia é outra história...

E mais: a memória dele só vale pro futebol, eu garanto. Lembra de lances de 92, 96, 2002, mas não deve saber em quem votou pra votou pra vereador no ano passado, ou pra deputado em 2002. Certamente é do tipo que diz que "não gosto de política", como se isso fosse desculpa pra ficar alienado. Simplesmente ignora o que realmente influencia na vida dele pra dar bola pro pão e circo que é o futebol. É um passatempo, e não pode ser mais do que isso.

O cara é mané mesmo. Babaca. E se alguém acha estranho tudo isso ter sido escrito por um repórter de esportes de um jornal, saibam que eu não tô mais no esporte. Mudei de editoria. Passei duas semanas na economia e agora tô um tempo na geral. Pode ser que eu acabe voltando pro esporte, mas não será por minha vontade. Acho que posso ser bem mais útil tratando de outros assuntos – melhores pros outros e pra mim.

22 novembro 2005

Encontros e desencontros

E o Lula quer se encontrar com o Tevez no Planalto... que certamente levará junto o Kia Joorabchian... que vem a ser testa-de-ferro do Boris Berezowski... que vem a ser um chefão da máfia russa... que não pode entrar no país dele porque, se fizer isso, vai preso na hora (é sério!)

Será que o mané do Lula vai colocar o bonezinho da MSI, cujo presidente é o Kia e foi alvo de inquérito que apontou "fortes indícios de lavagem de dinheiro"? Bom, lavagem de dinheiro também não é o fim do mundo... Se o Duda Mendonça lavava, por que o Kia não pode?

Quem levantou essa lebre do encontro foi o Juca Kfouri, e com muita razão....
Bom, mas certamente o Lula não sabe de nada disso. Futebol, pra ele, só interessa os gol du curintia dentro di campo! E o asar é noço!!!

Acreditem: o Lula sabe de alguma coisa!

Mensalão? Zé Dirceu? Valdomiro? Marcos Valério? O Lula nunca ouviu falar. Já no futebol, olhem o que diz o site do Terra:

O erro do árbitro Márcio Rezende de Freitas, ao não marcar pênalti claro sobre o colorado Tinga domingo, no empate por 1 a 1 entre Corinthians e Inter, é reconhecido por um corintiano ilustre. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fã declarado do time do Parque São Jorge, declarou em Brasília que Rezende de fato se equivocou na "final" do Campeonato Brasileiro de 2005.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Lula se referiu ao episódio durante solenidade da sanção da "MP do Bem", no Palácio do Planalto - na qual reclamou das críticas ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
"Eu digo todo santo dia: de economia, futebol e saúde todo mundo entende um pouco", afirmou. "Não posso falar muito de futebol, porque estão dizendo que o Corinthians ontem... o juiz não se comportou direito contra o Internacional", opinou o presidente da República.

Quase na mão

Já encaminhei dois ingressos pro Inter x Palmeiras, domingo. Mandei ontem a grana pro Fister (tudo bem, é meio arriscado) e ele vai comprar. Vou levar a Can, que é pé-quente: na última rodada do ano passado, ela tava lá e o Inter se classificou pra Sul-Americana.
O bom é que troquei meu horário de trabalho com a Alexandra na sexta-feira. Então, acho que às 5 ou 6 da tarde já tô saindo do jornal. Daí vou pra Venâncio na sexta e pra Porto Alegre, sábado...

Outra

Enforquei a academia hoje de manhã. Já fui sábado e ontem, então amanhã eu vou de novo... Incrível a dificuldade pra fazer exercício. Ficar parado é bem melhor...

Calorão

Bah, e o que é o calor por aqui... tá insuportável... e eu só tô com um ventilador

21 novembro 2005

Frase da semana

"E o Grêmio tá bem na segundona, que fique lá."
Elder Granja, lateral do Inter

O Granja tem toda a razão. O Grêmio termina o ano longe do rebaixamento e pode ganhar alguma coisa... Acho que, se subirem, eles vão pedir pra ficar mais um ano na Série B...

E outra: o Boca não joga a Libertadores do ano que vem. Mas tem Corinthians, então o Grêmio tá tranqüilo...

20 novembro 2005

Ladrão? Que ladrão?

O que esse Márcio Rezende fez é ridículo. Ladrão é pouco pra ele. E depois vem pedir desculpas... Jogando 12 contra 10, fica mais difícil de ganhar...
O site do Inter é bem direto ao falar do jogo:
http://www.internacional.com.br/

Palpite

Não tenho palpite pro jogo de hoje. Arrisquei pra ontem e deu azar, então...

19 novembro 2005

Troca

Essa é pra matar a curiosidade do meu pai. Continua meu rodízio pelas editorias do Diário. Depois de duas semanas na economia, fico no esporte domingo (muito bom, porque fico chefe de mim mesmo e não marco nada pra hora do jogo do Inter).
Na segunda, vou pra geral. Até quando, não sei. No mínimo, até começarem minhas férias (5 de dezembro).

À fantasia

Arrumei minha fantasia de bicheiro pra festa de hoje. Calça brança e camisa roxa, com listras. Comprei também um anel e um óculos de sol (R$ 1). E o correntão, ficaram de me emprestar... Cafona é pouco pra mim...
Pena que a Can não pôde vir. Aí eu iria de lésbica: formaríamos um belo casal...

18 novembro 2005

Registro

Registro pra audiência ultramar do blog. Nem completou um dia e já tem posts da Suíça e da Inglaterra... Como dizem os turcos, obrigado belo breferência!

O outro jogo

Aliás, pouca gente se lembra que a Série B também tá no fim. A preliminar da final do Brasileirão é sábado, no Olímpico. Tenho meu palpite: Grêmio 1 x 2 Santa Cruz. Não é provocação! Podem me cobrar depois...
Se até a Thaise, gremista doente, admitiu que o Grêmio pode não ganhar, então a coisa tá feia mesmo...

Semelhança

O Fusca acima é do Moacir Fighera, campeão estadual da Fórmula Fusca (é, existe isso). Ele saiu no jornal de hoje. Legal é que o Fusca do cara e o Grêmio têm uma semelhança: ambos são rebaixados. E a diferença é que o Fusca ganha alguma coisa...

Ainda o ensino

Continuando a saga pelo ensino: hoje, a pauta é sobre reajuste da mensalidade. Inclui um quadro informando os reajustes e os valores no principais colégios particulares de Santa Maria. Imaginem a alegria dos diretores em passar esses números pro jornal...
É o tipo de pauta potencialmente explosiva. Tu ficas vários dias esperando alguém ligar pra reclamar...

17 novembro 2005

Mulher tagarela

Bah, e hoje eu quase matei uma mulher numa pauta. Era diretora de uma escola. Ela falava 5,6 mil palavras por minuto (e isso que a pessoa que eu tinha que ouvir não era ela). Muito mala. Não dava nem brecha pra fazer alguma pergunta. Impressionante...
A pauta era sobre uma fonoaudióloga que ajuda alunos "pobrinhos". Tava escrito assim na pauta que me passaram.

Que coisa...

E o Zveiter disse que não vai punir o Gustavo Nery pela piscadinha no jogo contra o São Caetano... Só falta vestir a camisa e ir pra área cabecear contra o Inter

Grosso é pouco

E o que foi a má educação do Muricy Ramalho. Na saída do campo, ficou gritando "sai, sai" para os repórteres... E a reportagem ainda é obrigada a tratar bem o cara...

Começando

Agora, sim. Depois de alguns "pobremas" técnicos, dá pra começar a escrever alguma coisa...