Vou começar a esculachar chavões e coisas do gênero que ouço por aí. O negócio é chutar o pau da barraca! Hoje, falo das transmissões de futebol. Paulo Brito e Maurício Saraiva são craques em um meio no qual se destaca muita gente:
"E o juiz da partida marcou falta."
Paulo Brito, marca registrada. Deve ter sido o juiz da 3ª Vara de Execuções Penais quem apitou.
"Estava completamente impedido."
Nunca vi alguém impedido parcialmente.
"Subiu lá em cima e tirou de cabeça!"
Subir para baixo seria algo inédito.
"O Cacimbinhas quer quebrar o tabu."
Usado em todas as situações nas quais um time está há algum tempo sem vencer outro, ou é freguês mesmo.
"É um jogo de seis pontos."
Como, se quem vencer ganha três na classificação? E, se empatar, onde ficam os cinco pontos que sobram?
"Fintado pela natureza!"
Esta pérola foi dita por um narrador do pay-per-view do Gauchão. Cometida quando um jogador escorregou no campo molhado e não alcançou a bola.
"É um jogo cheio de alternativas."
Obviedade. Eu sei de pelo menos três: empate, vitória e derrota.
"É pênalti, e de concurso!"
Existe prova de concurso (público?) na qual a gente tenha de apitar um pênalti? E cometê-lo?
"A bola explooooode na barreira."
Então pede a bola reserva para o "mesa" e recomeça o jogo.
"Esse jogador tem muita visão de jogo."
É alguém com vocação para olheiro. Devia trabalhar na prospecção de novos talentos.
"O Itararé joga com duas linhas de quatro."
O hit do momento. Imagino oito jogadores divididos em duas linhas, avançando e recuando amarrados, ou de mãos dadas. Ah, e os três que faltam, onde estão?
"Ele tem faro de gol."
Será um cachorro ou um jogador?
"Foi uma falta criminosa."
Melhor consultar o juiz da 3ª Vara, lá do primeiro tópico, e punir conforme os rigores da lei.
15 maio 2007
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Um comentário:
Tu é muito chato.
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