28 março 2008

Contratempo

Ia escrever algo mais agora, mas tenho de tirar a pizza do fogo. Senão, fico sem almoço e não vai dar tempo de arrumar um plano B, já que ainda preciso tomar um banho e logo mais sair para trabalhar.
Fui!

Gatos

Sobre o conto: ando desinspirado para continuar a história. Ela tá perto do fim, é verdade. Vejo se faço algo no fim de semana.

Em resumo

Bueno, esta foi uma semana de mudanças, não sei bem se boas ou ruins. Também foi de alegrias e decepções, o que é do jogo. Só não sei como as coisas vão ficar daqui pra frente e, sinceramente, isto me preocupa um pouco.
Não que alguém tenha de se preocupar com isso. Era só vontade de fazer o registro.

25 março 2008

Sobre os dias

Depois de um bom feriado e de uma segunda-feira sofregamente arrastada, a expectativa é que a terça e os dias subseqüentes sejam melhores.

Mais enquete

Tem enquete nova no blog, à esquerda. A anterior, com sensacionais quatro votos, virou um mini-conto. Tá abaixo.

Flash conto

Cris pegou Lucas abraçado com Lurdinha na lanchonete do Zé. Diante do flagra inusitado, Lucas e Lurdinha tentaram explicar o inexplicável. Entre frases clássicas, tipo não é isto o que você está pensando, prantos desesperados e a audiência de toda a clientela do Zé, Cris manteve a linha. Apenas escutou calada a cantinela.
Eis então que Arnaldo, ex da Lurdinha, chega ao local disposto a tomar um milk-shake de morango. Cris até pensou em chamá-lo, mas por algum motivo não teve forças suficientes para fazê-lo, da mesma forma que encarar o dueto Lucas-Lurdinha como natural. Era hora, então, de fazer algo autêntico, de dar vazão aos sentimentos, liberar aquilo que estava entranhando no âmago, acabar de uma vez por toda com teatrinhos e, sim, dar a cara para bater e chocar a burguesia.
Calma como uma flor, Cris decidiu pela pior das vinganças: contar para o Orestes que o Lucas dera um desfalque na firma. Ela bem que poderia ter olhado nos olhos da Cris e ter confessado o sonho de fazer amor a três, mas ainda sou eu quem mando aqui e não é uma enquete ralé que vai fazer mudar o final que eu queria pro meu conto.

21 março 2008

Candidata a afilhada

Okei, todos vão concordar comigo: é um ode ao personalismo. Mesmo assim, coloco à disposição, sem permissão oficial, o link com os escritos de uma das minhas concunhadas favoritas.
Segue bem abaixo. Só manerem nos comentários, porque ela ainda não se deu conta do óbvio de que começar a escrever é uma baita maneira de dizer por meio do teclado coisas que poucos vão entender – e outros tantos vão boiar. Enfim, é uma espécie de onanismo vernacular.
Bom, para terminar o desserviço, segue o link. Nos próximos dias, coloco nos afilhados – caso ela não dê uma de mulherzinha, agarre a barra da saia da Dona Márcia e negue tudo com a desfaçatez com a qual Judas negou Cristo, nosso senhor e pastor.
Se a Ana (ops) fizer essa desfeita, coloco o maldito link só para dar uma de chato – quem me conhece sabe que tenho talento para isso.
Enfim, antes que eu esqueça, o link:

http://prasercomplicada.blogspot.com

E, vamos combinar, que nomezinho pretensioso prum blog... Sei lá eu o porquê, mas acho que as condições de temperatura e pressão apontam que ela vai dar conta do recado. Alea jacta est, diriam os latinos (não o cantor, por favor...).

Sobre o conto

Para os cães sarnentos reclamões da continuidade do conto, seguem abaixo dois capítulos novos em folha e inteiramente inéditos.
E vão reclamar para a mãe do Badanha!

CAPÍTULO 8

Gott rezava em contrição. Católico fervoroso que era, admirava Cristo acima de tudo, apesar dos 83 assassinatos às costas – o Reino dos Céus também pertence aos pecadores, algum bem-aventurado filho da puta haverá de lembrar. Pois Gott rezava pecado sobre pecado quando recebeu um cutucão na omoplata esquerda. Surpreso, virou-se e viu a figura grave do monsenhor.
Desnecessário dizer, até por uma questão de reconhecimento da perspicácia do leitor, todos os fatos contados e recontados pelo famigerado monsenhor. Desde a visita de Rivald, o gato falante, até as suspeitas, tudo chegou aos ouvidos de Gott.
Como bom serial killer, pensou só haver uma solução disponível. Ciente da força da mãe natureza e de seus filhos animais, pensou tratar-se de boa idéia tomar uma atitude preventiva antes de partir para um desfecho mais grave. Olhou para os lados e viu apenas paredes de pedra. Por questões pessoais, Gott tinha o hábito de insistir nas orações até restar sozinho no recinto. Era o que acontecia agora. O monsenhor, perturbado, apenas repetia:
– Temos de tomar uma atitude, temos de tomar uma atitude.
Gott concordou como um verbo no singular e um sujeito na primeira pessoa deste tempo. Sim, seria preciso tomar uma atitude. De posse de uma pistola escondida na batina, mirou o rosto do monsenhor e disparou sem dó nem piedade. Em uma hora complicada desta, vacilões deveriam descansar debaixo da terra.
E Rivald que se virasse em desvendar quem seria o 85.

CAPÍTULO 7

Petit acariciava os cachos em frente à penteadeira. Vaidosa como si só, jamais admitia sair à rua sem apresentar-se impecável. Sem dúvida, pormenores surpreendentes para uma gata cuja única vestimenta era a própria pelagem.
Pois Petit gastava o tempo em auto-bajulação quando deu por conta da presença de Rivald. Surpresa, emitiu um miado de advertência, afinal, trata-se de deselegância invadir o recinto de uma dama sem ao menos bater. Rivald, indiferente à etiqueta, entrou esbaforido, anunciando:
– Petit, vão matar alguém hoje!
– É gato? – devolveu a gata, ar blasè.
– Vou lá eu saber – retrucou Rivald, indignado com a aparente indiferença da amiga.
Petit continuava afixada à penteadeira. Entre uma e outra lambida nas próprias patas, olhou disfarçadamente para Rivald e notou o aspecto perturbado do gato. Como animal dotado de bom senso comum, imaginou ser melhor colocar os ouvidos à disposição e escutar a cantilena de Rivald.
Nem foi preciso pedir para ele começar:
– Petit, hoje é o número 84!
– Como assim?
– Gottfried e o monsenhor são serial killers. Mataram 83 pessoas e a próxima será hoje.
Petit, então, demonstrou preocupação. Como boa espécime feminina que era, primeiro analisou a própria situação. Definitivamente, não havia motivo para ser ela a vítima. Então, voltou-se a Rivald:
– E quem será a vítima?
– Se soubesse, já teria alertado.
– E onde eu entro nessa, então?
– Você vai me ajudar a desvendar o próximo assassinato. Aliás, tudo indica que serei eu a vítima.
Rivald adorava colocar-se no papel de vítima. Dengoso, vivia à procura de colo, miando como um faminto. Por incrível que pareça, desta vez Petit embarcou na história. E bradou, em voz alta:
– Vou te ajudar.

20 março 2008

Sangue!

A julgar pelo resultado parcial da enquete do blog – link à esquerda –, os leitores querem mesmo é ver sangue. Ainda faço um folhetim sobre o assunto, prometo.
Antes, preciso terminar o do gato falante.

Operação Barriga – relatório pré-defensivo

Em decorrência do feriadão da Semana Santa, os observadores avançados das tropas da Operação Barriga detectam a aproximação de uma ofensiva maciça de fenilcetonúricos, cevada, derivados alcoólicos, gorduras hidrogenadas e calorias em geral. Faz-se mister organizar barricadas a fim de guardar os objetivos da Operação, impedir a invasão do inimigo e o decorrente aumento de área útil na Faixa de Gaza.
Convém lembrar que será uma batalha ferrenha. A Ofensiva deve iniciar com um ataque noturno já nas próximas horas – o Batalhão Parrilla pretende sedimentar as bases para uma agressão à base de congro e camarão amanhã, em horário de sol a pino.
Conseguirá a Operação Barriga passar incólume por mais este desafio? Confira no próximo relatório.

Pandorgas, a batalha continua

Conforme previsto, consegui minha folga de feriadão e dei a carona para a Ana, que veio de Belo Horizonte. Nos encontramos britanicamente ao meio-dia no aeroporto. Após as saudações iniciais, eis que ela leva a mão direita a um compartimento lateral do contêiner de 52 quilos que ela, ops, o cavalheiro aqui carregava. Para minha surpresa, saca um exemplar dobrado da revista Nova, publicação destroçada pelo post que segue abaixo deste. E lembra do post do blog.
E eu pensava que o comentário dela (tá no blog) fosse blefe. Mas, como houve uma boa justificativa para ter a revista, acabei ficando menos constrangido. E seguimos viagem até Venâncio, esquecendo da Nova.

19 março 2008

Pandorgas

Acabei de voltar do futebol. Parei no posto ao lado do meu prédio para comprar chicletes e, ao sacar dinheiro para amanhã, parei do lado do estande de revistas. Entre elas, estava a Nova. Convenhamos, é só olhar as chamadas de capa pra ver que as leitoras são verdadeiras pandorgas, gente realmente sem a mínima condição de completar a tabuada do três.
Ou o que explica a "detetive" que irá revelar às pandorgas cinco indícios de que podem estar levando guampa?
Não gastei meus cobres na revista, claro. Mas, se tivesse de escrever esta "matéria", mataria assim os cinco fatos suspeitos:

1) Ele diz que vai para o futebol e, na volta, usa a mesma roupa, não está suado, mas cheira a cigarro e a perfume Le pute de zonê. E as chuteiras estão limpas;
2) Ele diz que vai ao super e lhe traz flores. Três horas depois de sair de casa;
3) Com uma dor de dente no 68º molar, aquele três léguas abaixo da goela, ele cisma em fazer tratamento intensivo com a Dr. Dorinha, dentista famosa por afogar os pacientes com seus 360 milímetros de silicone (bilaterais) na hora de chegar perto da boca do paciente;
4) Ele recebe ligações toda a noite de uma colega de trabalho chamado Kétlen, Kirien, Karla, Klotilde, Keyla ou qualquer nome iniciado com ká. Passam 35 minutos discutindo estratégias de como lidar com o maldito chefe e se despedem com juras de cumplicidade eterna nesta cruzada;
5) Ele comprou uma lingerie linda, mas pequena para você.
– É porque você vai emagrecer, querida. Até lá, vou deixar essa lingerie em um local seguro, amor.
Você está pesando 37 quilos, mas o paradeiro da lingerie continua um mistério.
– Só mais dois quilos, bem.

E o sexto indício, o que elimina qualquer um: ele erra teu nome na hora de fazer amor. Em vez de falar Josileide, ele diz Shélen, de olhos fechados.
Vai por mim, pandorga, aí tem...

Projeção

Ok, a média não é lá essas coisas: seis gols em quatro jogos no futebol sete, uma partida por semana. Mas, se melhorar um pouco, dá pra chegar aos 100 este ano.

15 março 2008

Novidades no blog

Além de dois afilhados novos (Tati Py e Tigrão, da ala de Santa Maria), coloquei uma enquete quente no blog. Está à esquerda.

Não gosto de mulher burra

Tô há dias para escrever isso e venho sempre adiando, às vezes por falta de tempo, vontade ou inspiração, ou todas essas coisas juntas.
Bom, um dos posts que mais gosto deste blog, talvez o número 1, é o Cerebraço, escrito no meio de 2006. Acabou sendo uma espécie de tratado sobre o que eu espero de uma mulher, em pouquíssimas e inspiradas linhas, e aqui falo de mulher para a vida, não para distração.
O diabo é que não sei exatamente o porquê da vontade de reafirmar estas coisas. Mesmo assim, tô fazendo, e desta vez de uma forma mais crua. É só para matar a vontade, acho. E dizer coisas impossíveis de se falar pessoalmente.
Já disse que não gosto de mulher burra. Tem que ser uma inteligente, tão ou mais do que eu. Muita gente discorda, acha melhor ter uma porta ao lado porque "aí fica mais fácil e dá menos incomodação". A segunda parte até pode ser verdade, mas acontece que eu gosto de conversar, e não de ensinar. E olha que, raríssimas exceções, eu só vejo portas por aí.
Outro pré-requisito, claro, é beleza. Aí até é barbada, apesar de ser um problema conciliar isso com um bom gênio e um bom caráter. Podem rir, eu considero isso indispensável. E daí?
Enfim, a parada é dura. Não me considero em "missão" porque continuo numa boa, tranqüilo, sem pressão e perspectiva. Minha mãe adora sondar se eu não tenho nada mais, digamos, "avançado". Ela sorri e pergunta, curiosa. Não. Não tenho. E se não tiver, sem problemas.
Sei que alguns vão me crucificar por terminar assim, me chamar de arrogante, convencido, argumentar que eu não contemplo as próprias exigências, clamar por injustiça e exigir uma bula papal com a minha excomunhão.
Pois estou pouco me lixando. Concordo com aquele velho ditado:
– Antes só do que mal-acompanhado.

Ah, o link do Cerebraço é este:
http://tremoco2.blogspot.com/2006/08/cerebrao.html

Para constar

Escrevo isso numa manhã de plantão de sábado, o terceiro plantão em três fins de semana. Menos mal que garanti aquela folga de feriadão. Vai ser uma boa, os últimos dias têm sido bem corridos.
Fatos dignos de registro (que eu lembre agora):

> Minha amiga Iara vai encarar uns dias de Haiti em missão jornalística. Boa sorte pra ela, porque a coisa é feia por lá. Aliás, curioso foi que justamente na hora em que eu escrevia este parágrafo ela me chamou no MSN. Precisava de um favor porque o telefone não estava funcionando no Panamá, última escala antes do Haiti.
> Meus pais resolveram improvisar um feriadão e foram quinta pra Florianópolis. Ontem fui surpreendido com uma mensagem do pai no celular, e com foto. Nunca imaginei que ele fosse prendado com este tipo de tecnologia. Imaginem, ele não só tirou a foto com o telefone, como conseguiu enviá-la por mensagem!

11 março 2008

Três em uma

Rápidas:
– Agora sou um pequeno investidor;
– A promessa é de muitos gols no futebol de logo mais, até por causa da camiseta que vou usar;
– Depois de muitos anos, tenho a perspectiva real de um feriadão: entrei com pedido de folga na quinta e sexta-feira santas.

07 março 2008

Cunhada de sucesso!

Quando cliquei no "Postar" era meia-noite em ponto.De qualquer forma, torno público meu voto de boa sorte para a agência que minha colossal, magnânima e germânica cunhada abriu nesta quinta-feira. Se precisarem, e sei que este blog é uma ferramenta maciça de divulgação, procurem a Paula e tirem as férias dos seus sonhos. Contatos por aqui, com pacotes para qualquer parte do mundo (se eu estiver errado, ela que me corrija).
É a Zap Turismo. A sócia é uma amiga dela, irmã dum guri que uma vez eu dei uma bolacha na cara – acabei sangrando o lábio dele. Era coisa de criança, não tenho nada contra ele, que fique bem claro. São águas passadas.
Mas o que interessa são os votos de sucesso. Aliás, pena que perdi o coquetel. Mas faz parte, fazer o que?
****
Quando estava terminando de escrever deu mensagem de erro no Internet Explorer. Não riam, mas dei um controlcê, colei num editor de texto e redigitei este post, porque era pouca coisa. Se o horário parecer diferente, considerem que o original era à meia-noite.

06 março 2008

Cantinela de vírgulas e quês

Bom, começo chutando o balde porque fiquei uns dias sem postar e logo na primeira tentativa, o maldito navegador atualizado me fez perder tudo que estava escrito. Agora com Mozilla Firefox, isso não vai acontecer.
O que eu ia dizendo é que tive um bom motivo para ficar longe do blog: fui a Ijuí para uma matéria com um ex-jogador do Grêmio, campeão da Libertadores de 1995. Aliás, tenho de dormir cedo porque amanhã preciso ir trabalhar pela manhã e produzir um texto genial, como quase sempre faço, para a dominical.
E esqueci do resto que tinha escrito. Não é um inferno isso? Garanto que o post era genial, e se alguém não poderá lê-lo, culpa do desgraçado do Bill Gates.
E vou dormir.
Ah, não esqueci do conto. Como amanhã vou a Venâncio, sábado é certo que terei tempo de escrever uns dois ou três capítulos. Mais detalhes em breve.

03 março 2008

Imperdível!


Pode ser uma droga, mas vou ter que ver. Se der tempo, hoje.

Sabadão

Não contei pra vocês, mas sábado à tarde fui ao shopping, coisa que exigia alguma produção. Tirei do armário minha melhor regata (aquela que deixa tufos de pelos saindo por todos os lados), escolhi uma bermuda bem transada, estreei as havaianas e fechei com meu boné do Inter com inscrição em inglês.
Óbvio que eu fiz o maior sucesso. Vocês não imaginam quanta gente olhava pra mim!
Bom, semana que vem vou fazer tudo de novo. Principalmente porque comprei uns correntões ótimos, vão combinar com minha bandana branca nova!