1/2 pacote(s) de espaguete cozido(s) "al dente"
3 colher(es) (sopa) de manteiga
1/2 lata(s) de creme de leite
3 colher(es) (sopa) de queijo ralado
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca
quanto baste de cheiro-verde picado(s)
quanto baste de hortelã picado(s)
27 dezembro 2010
Natal
Se imagens valem mesmo mais do que mil palavras, olhem as fotos abaixo e eu encerro por enquanto em 20.
17 dezembro 2010
15 dezembro 2010
Pois
Bom, uma hora a Mesa precisa intervir. Este blog não é balcão de briguinhas de torcidas, que é exatamente o que está acontecendo nos comentários do post sobre o Mazembe.
Por isso, faço minhas as palavras que a minha colega Priscila Montandon publicou hoje no Facebook. Se servir o chapéu para alguém, ótimo:
"Não sou colorada e nem gremista, como boa parte dos amigos sabe. Corneta é saudável e instiga criatividade, mas que tal manter a elegância? Agressão é over. Saiba com quem brincar. Elegância pede passagem. #Ficaadica"
Por isso, faço minhas as palavras que a minha colega Priscila Montandon publicou hoje no Facebook. Se servir o chapéu para alguém, ótimo:
"Não sou colorada e nem gremista, como boa parte dos amigos sabe. Corneta é saudável e instiga criatividade, mas que tal manter a elegância? Agressão é over. Saiba com quem brincar. Elegância pede passagem. #Ficaadica"
Mazembe, então
Tanto querem o Mazembe que aqui está o Mazembe, portanto - apesar de eu não ter escrito uma linha sobre futebol nos últimos seis meses, seguindo a política aqui exposta de não falar de futebol no blog.
Abro essa exceção devido aos pedidos. O blog é democrático.
Pois o Mazembe ganhou com merecimento. Fez dois gols de diferença e controlou o Inter, fora alguns momentos de pressão. Chega à final com chances e, sinceramente, espero que seja o campeão.
Sobre o Inter, ainda vai remoer esta derrota por muito tempo. Era bater em bêbado, e o bêbado ganhou.
Arrisco dizer que comprometerá todo 2011, e que ainda virão muitos fracassos até uma eventual volta por cima. Vai haver reformulação geral, do goleiro ao centroavante, passando pelo técnico - são os três primeiros que sairão, com certeza. Respingará em mais gente também, fora o trauma para decisões.
Dúvidas?
Abro essa exceção devido aos pedidos. O blog é democrático.
Pois o Mazembe ganhou com merecimento. Fez dois gols de diferença e controlou o Inter, fora alguns momentos de pressão. Chega à final com chances e, sinceramente, espero que seja o campeão.
Sobre o Inter, ainda vai remoer esta derrota por muito tempo. Era bater em bêbado, e o bêbado ganhou.
Arrisco dizer que comprometerá todo 2011, e que ainda virão muitos fracassos até uma eventual volta por cima. Vai haver reformulação geral, do goleiro ao centroavante, passando pelo técnico - são os três primeiros que sairão, com certeza. Respingará em mais gente também, fora o trauma para decisões.
Dúvidas?
14 dezembro 2010
Gaia?
Olhem só, que graxxxxxinha. Eles adooooram quando ganham essas roupinhas. Tanto quanto as donas, né?
13 dezembro 2010
Shows
Claro, foi impossível comprar ingresso pro U2 em SP. Só porque eu havia anunciado e reafirmado esta vontade aqui no site.
Enfim, agora é torcer para que haja o show em Porto Alegre (pelo que sei, depende de detalhes) e tentar ir na Amy em Floripa (tenho uma semana de férias no começo de janeiro).
Enfim, agora é torcer para que haja o show em Porto Alegre (pelo que sei, depende de detalhes) e tentar ir na Amy em Floripa (tenho uma semana de férias no começo de janeiro).
09 dezembro 2010
Post-twitter
Fazendo carreteiro de linguiça na panela de ferro vai ficar superbom kkkk adoooorooo....
06 dezembro 2010
Números
São 1.574 postagens, com essa.
Desde 17de novembro de 2005.
O blog vai resistindo, mesmo.
Acabei acostumando tanto que nem cogito em desistir. Apesar das pausas um tanto prolongadas.
Mas são mais de mil postagens, o que não é pouco.
Desde 17de novembro de 2005.
O blog vai resistindo, mesmo.
Acabei acostumando tanto que nem cogito em desistir. Apesar das pausas um tanto prolongadas.
Mas são mais de mil postagens, o que não é pouco.
U2
A venda para o U2 em SP deve começar em seguida, no madrugadão de terça, via site. Vamos ver o que acontece, mas pretendo comprar logo antes de me arrepender. Vale a pena porque ainda tenho milhas de 2009 pra gastar, então fica mais barato.
E se tiver o show em Porto Alegre também?
Grandes chances de ver duas vezes, então. Já bati na trave em 2009, quando o U2 tocou em Barcelona justo no dia da minha volta ao Brasil. Mas vale a comparação: o ingresso mais barato custava 96 euros, enquanto a pista no Morumbi sai por R$ 180.
O palco estava até montado no dia em que eu visitei o Camp Nou. E eu ia justamente postar esta foto, mas está no laptop do meu irmão...
Bandeira preta!
E se tiver o show em Porto Alegre também?
Grandes chances de ver duas vezes, então. Já bati na trave em 2009, quando o U2 tocou em Barcelona justo no dia da minha volta ao Brasil. Mas vale a comparação: o ingresso mais barato custava 96 euros, enquanto a pista no Morumbi sai por R$ 180.
O palco estava até montado no dia em que eu visitei o Camp Nou. E eu ia justamente postar esta foto, mas está no laptop do meu irmão...
Bandeira preta!
Operação Barriga - update
Depois de um sábado de trégua e de um domingo de intensa movimentação nas trincheiras da Faixa de Gaza, a segunda é de recuperação. A Operação Barriga, tão difamada quanto abandonada, contra tudo e contra todos, segue a luta interminável contra um inimigo invencível, porém contornável.
E os contornos, é bom lembrar, vão encolhendo dioturnamente.
Só digo que as últimas duas semanas foram de êxito, e assim seguiremos até o próximo ataque do fogão da minha mãe, tão irrestível quanto maldito.
Desconfio que haja uma ofensiva no Natal seguida de outra no Ano-Novo, para desmoralizar de vez as tropas.
E os contornos, é bom lembrar, vão encolhendo dioturnamente.
Só digo que as últimas duas semanas foram de êxito, e assim seguiremos até o próximo ataque do fogão da minha mãe, tão irrestível quanto maldito.
Desconfio que haja uma ofensiva no Natal seguida de outra no Ano-Novo, para desmoralizar de vez as tropas.
Da série inacreditável
E uma pessoa próxima a mim, sem laços sanguíneos, lê o post abaixo deste e pergunta:
- Mas tu vais comprar um carro em Buenos Aires?
****
Dica: gosto muito desta pessoa!
- Mas tu vais comprar um carro em Buenos Aires?
****
Dica: gosto muito desta pessoa!
02 dezembro 2010
Planos
Também não contei, mas decidi pela próxima viagem. Quero ir a Buenos Aires, em fevereiro. De carro. A ideia é trocar o "veicolo" até lá, e estrear o novo na estrada.
Se tudo der certo, terei plata para tanto. Por isso estou economizando tanto em noite e trago e vice-versa. Seria uma lei seca, não fosse o estoque caseiro (daqui e de Venâncio).
****
Os planos imediatos são só estes. Deveria ter mais? Não sei. Nem se vale a pena pensar em algo diferente. Mudar por mudar nem sempre dá certo, e tô numa idade em que é bom pensar nisso. Nem tão velho, nem tão novo. Faço 30 em maio, e nem eu acredito. Aí lembro do que dizem, de manter o espírito de gente nova. E nisso, acho que vou fazer minha parte por um bom tempo. Nada de camisas polo com ícones náuticos, muito menos para dentro da calça, nem barriga de trintão.
O videogame (crianção) que o diga, no?
Se tudo der certo, terei plata para tanto. Por isso estou economizando tanto em noite e trago e vice-versa. Seria uma lei seca, não fosse o estoque caseiro (daqui e de Venâncio).
****
Os planos imediatos são só estes. Deveria ter mais? Não sei. Nem se vale a pena pensar em algo diferente. Mudar por mudar nem sempre dá certo, e tô numa idade em que é bom pensar nisso. Nem tão velho, nem tão novo. Faço 30 em maio, e nem eu acredito. Aí lembro do que dizem, de manter o espírito de gente nova. E nisso, acho que vou fazer minha parte por um bom tempo. Nada de camisas polo com ícones náuticos, muito menos para dentro da calça, nem barriga de trintão.
O videogame (crianção) que o diga, no?
Decisão
Vou comprar ingresso pro U2 em SP, dia 7, quando abrir a venda.
R$ 180 pela pista.
Cai num sábado, 9 de abril.
Tenho milhas da TAM.
E seja o que Deus quiser.
R$ 180 pela pista.
Cai num sábado, 9 de abril.
Tenho milhas da TAM.
E seja o que Deus quiser.
Sexto
Eu tenho um sexto sentido desgraçado, já falei isso (acho).
Nunca sei se é bom ou ruim.
Desta vez, acho que é do bom.
Tomara, né? A conferir...
Nunca sei se é bom ou ruim.
Desta vez, acho que é do bom.
Tomara, né? A conferir...
25 novembro 2010
Pois então...
Felipão ganha cerca de R$ 700 mil no Palmeiras. Por mês.
Perdeu ontem em casa para o Goiás, já rebaixado, e foi eliminado da Copa Sul-Americana. De virada, e depois de ter vencido o jogo de ida.
Imaginem se fosse outro o técnico, o tamanho da chiadeira, da incompetência etc. Ele teve todos os méritos no passado, mas também não é mágico. Sem craque, parece não ter time.
Noves fora, com R$ 700 mil de salário a obrigação nem era classificar, mas ganhar o título. Se bem que isso é problema de quem paga, então...
Perdeu ontem em casa para o Goiás, já rebaixado, e foi eliminado da Copa Sul-Americana. De virada, e depois de ter vencido o jogo de ida.
Imaginem se fosse outro o técnico, o tamanho da chiadeira, da incompetência etc. Ele teve todos os méritos no passado, mas também não é mágico. Sem craque, parece não ter time.
Noves fora, com R$ 700 mil de salário a obrigação nem era classificar, mas ganhar o título. Se bem que isso é problema de quem paga, então...
24 novembro 2010
Como NÃO usar o twitter
Notícia publicada há pouco pela folha.com:
Rubinho Barrichello se irritou com uma piada feita no Twitter por uma repórter da RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul.
"Filho do Rubinho Barrichello chegou atrasado na escola. A professora perguntou: por que o atraso? E ele: é que meu pai me trouxe! hahahahahaha", publicou Débora de Oliveira, repórter esportiva da emissora em Porto Alegre (RS).
Rubinho não gostou e respondeu à jornalista, também no microblog. "Ter que ouvir uma profissional falar uma asneira destas...não deve ter filho a coitada...ou quer ficar famosa...taí sua chance."
A Globo tem um código de conduta em mídias sociais com normas e restrições de comportamento para seus funcionários.
Procurada, a RBS TV informou, via assessoria, que a repórter não infringiu nenhuma das normas da empresa, pois a internet é considerada um espaço público e os funcionários não estão proibidos de fazer humor na rede.
Cinco horas após publicar a piada, a jornalista pediu desculpas "ao grande profissional @ rubarrichello pelo que escrevi nesta manhã. Jamais quis ofender uma pessoa que admiro e tenho orgulho".
23 novembro 2010
21 novembro 2010
17 novembro 2010
Dicionário
Já tinha deixado de comprar este livro uma vez, mas agora foi. Comecei a dar uma olhada ainda ontem. É engraçado, no mínimo. Ensina xingamentos em espanhol, do tipo que só se aprende nas salas de aula e passa longe dos cursos. Exemplos:
"Tu vieja es un cuero."
"Dame un traguito chupito."
Dia 17
Já é dia 17 e me dei conta que, sem contar este, eram só seis posts em novembro. Sei lá se é falta do que dizer ou capacidade para escrever, mas prometo melhorar a produção do blog.
A considerar: comecei a ler um livro em inglês, e surpreendentemente consegui continuar (ainda não cheguei na metade, mas vai indo). Entendo quase tudo (pelo menos, é o que eu acho) e, entre mortos e feridos, vai servir para melhorar o vocabulário. E é bem mais barato que um curso de inglês.
O livro? The Associate, do John Grisham (o mesmo do Dossiê Pelicano, que eu não li). É legalzinho, ainda que dê a entender que a estrutura é parecida com a dos livros do Dan Brown. Resumindo: pega uma base e só vai trocando enredo e personagem a cada livro.
Enfim, só vou descobrir se ler algo mais do Grisham.
****
Em 2006, comprei Cem Anos de Solidão, do Garcia Marquez, em espanhol. Até agora, nada. Falta tomar coragem ou vergonha na cara ou as duas coisas, talvez.
A considerar: comecei a ler um livro em inglês, e surpreendentemente consegui continuar (ainda não cheguei na metade, mas vai indo). Entendo quase tudo (pelo menos, é o que eu acho) e, entre mortos e feridos, vai servir para melhorar o vocabulário. E é bem mais barato que um curso de inglês.
O livro? The Associate, do John Grisham (o mesmo do Dossiê Pelicano, que eu não li). É legalzinho, ainda que dê a entender que a estrutura é parecida com a dos livros do Dan Brown. Resumindo: pega uma base e só vai trocando enredo e personagem a cada livro.
Enfim, só vou descobrir se ler algo mais do Grisham.
****
Em 2006, comprei Cem Anos de Solidão, do Garcia Marquez, em espanhol. Até agora, nada. Falta tomar coragem ou vergonha na cara ou as duas coisas, talvez.
16 novembro 2010
Viagem
De volta pra casa, finalmente. Cheguei à pouco de viagem - fui fazer uma matéria pro caderno de turismo do jornal. Era um cruzeiro com saída e chegada em Miami, e deu tudo certo.
Muito bom, nenhum reparo mesmo. Tudo de primeira: tomei até capuccino de cogumelo - comida e bebida eram cortesia.
Enfim, valeu a pena. E só não deu tempo de acessar a internet.
Mais tarde posto algumas fotos.
Muito bom, nenhum reparo mesmo. Tudo de primeira: tomei até capuccino de cogumelo - comida e bebida eram cortesia.
Enfim, valeu a pena. E só não deu tempo de acessar a internet.
Mais tarde posto algumas fotos.
09 novembro 2010
06 novembro 2010
O que eles diriam para Paul...
...se tivessem a oportunidade. E quisessem falar, claro:
> Capitão Nascimento
"Pede pra sair, Paul"
> Tite
"Carrega, Paul, carrega!"
> Cirilo
"Eu só quis dizer..."
> Lula
"Nunca antes na história deste país tivemos aqui um cantor como você, companheiro Pou"
> Gloria Maria
"Say hello to Brazil, Paul!"
> Zeca Camargo
"Gente, que pão... Meio adormecido, mas imagina lá no meu micro-ondas!"
> Dé
"Toca logo isso aí, ô merda..."
> Suplicy
"Eu queria falar para o senhor sobre um programa importante chamado Renda Mínima, que (...)"
> Alecsandro
"Se ele erra uma nota aí pode porque é o Paul, né? É brabo..."
> Ingrid Bergman
"Play it again, Paul!"
Não vi Casablanca, mas parece que ela não disse essa frase famosa. Alguém sabe se é verdade?
> Capitão Nascimento
"Pede pra sair, Paul"
> Tite
"Carrega, Paul, carrega!"
> Cirilo
"Eu só quis dizer..."
> Lula
"Nunca antes na história deste país tivemos aqui um cantor como você, companheiro Pou"
> Gloria Maria
"Say hello to Brazil, Paul!"
> Zeca Camargo
"Gente, que pão... Meio adormecido, mas imagina lá no meu micro-ondas!"
> Dé
"Toca logo isso aí, ô merda..."
> Suplicy
"Eu queria falar para o senhor sobre um programa importante chamado Renda Mínima, que (...)"
> Alecsandro
"Se ele erra uma nota aí pode porque é o Paul, né? É brabo..."
> Ingrid Bergman
"Play it again, Paul!"
Não vi Casablanca, mas parece que ela não disse essa frase famosa. Alguém sabe se é verdade?
Jogões
Grêmio x Ceará às 19h30min de um sábado, e estarei lá.
Num dia e horário desses: é castigo?
Ou a consolação é que outros infelizes estarão em Atlético-GO x Inter, na mesma hora, em Goiânia?
Num dia e horário desses: é castigo?
Ou a consolação é que outros infelizes estarão em Atlético-GO x Inter, na mesma hora, em Goiânia?
Divagações
Paul está em Poa. E daí?
Ele disse que não come carne. Mas foi um beatle. Fala sério...
Não, não vou ao show. Se é que restava alguma dúvida depois das duas frases acima.
Não significa que odeie o Paul ou os Beatles. Pelo contrário, gosto.
Mas quem manda eu ser individualista, só pensar em mim, no que me interessa e diz respeito à minha pessoa?
Quero trocar logo de carro.
Portanto, motivos econômicos falam mais alto neste momento.
E R$ 520 para ficar no gargarejo, convenhamos.
Poderia ser uma parcela do carro.
Enfim, cada macaco no seu galho.
Ele disse que não come carne. Mas foi um beatle. Fala sério...
Não, não vou ao show. Se é que restava alguma dúvida depois das duas frases acima.
Não significa que odeie o Paul ou os Beatles. Pelo contrário, gosto.
Mas quem manda eu ser individualista, só pensar em mim, no que me interessa e diz respeito à minha pessoa?
Quero trocar logo de carro.
Portanto, motivos econômicos falam mais alto neste momento.
E R$ 520 para ficar no gargarejo, convenhamos.
Poderia ser uma parcela do carro.
Enfim, cada macaco no seu galho.
02 novembro 2010
Torcer?
Poucos textos exprimem tão bem o que eu acho sobre futebol quanto este, abaixo. É do inglês John Carlin e saiu na Folha de S. Paulo de hoje. Vale a leitura e serve, também, como reflexão para quem duvida quando eu digo que realmente não dou mais a mínima para esse negócio de torcer.
Enfim, cada um pense o que achar melhor.
OS FUTEBOLISTAS profissionais fazem o que fazem pelo dinheiro. Quem disser que joga por amor à camisa do time é um hipócrita e uma fraude. Não são palavras minhas, mas de Benoit Assou-Ekotto, que joga pelo Tottenham e pela seleção de Camarões. Ao rejeitar o roteiro politicamente correto que os demais jogadores seguem, ele repetiu as mesmas declarações surpreendentes, incomuns e brutalmente honestas em duas entrevistas recentes.
Comentando sua transferência do Lens ao Tottenham, há quatro anos, o herege disse: "Não entendo por que todos mentem. O presidente do meu ex-clube disse que saí pois ganharia mais e que não tinha amor pela camisa. Eu respondi perguntando se existia um jogador no mundo que assinasse com um clube e dissesse: "Eu amo sua camisa! Ela é vermelha, e eu a adoro". Nenhum jogador liga para isso. O primeiro assunto discutido é sempre o dinheiro".
Uma camisa vermelha era o que Wayne Rooney estava preparado para abandonar, substituindo-a pelo azul do Chelsea ou do Manchester City, caso o Manchester United não tivesse cedido à sua demanda de salário de US$ 250 mil semanais. Conforme as negociações avançavam e a posição de Rooney ficava mais clara, os torcedores do United reagiram com indignação, definindo-o como "prostituta".
Quando Rooney, que está lesionado, voltar ao gramado, tentará convencê-los de que tudo resultou de um mal-entendido, e ele faz o que faz por amor, e não dinheiro. E os torcedores, ou boa parte deles, escolherão acreditar.
Estão malucos. Vivem num mundo de fantasia no qual é necessário que se sintam convencidos de que os jogadores têm afeto tão grande quanto o deles pelo time; que suarão sangue pela equipe.
Os jogadores é que são sensatos. Quando alegam amar a camisa do time, estão mentindo, como Assou-Ekotto apontou. Mas, apesar de franco, ele está errado em sua indignação. Nós, torcedores, sentimos uma necessidade desesperada de nos iludirmos e de acreditar que os jogadores são tão dedicados ao time quanto nós. Ser torcedor de futebol é pura emoção. Temos tempo de sobra, no restante de nossas vidas, para pensar de maneira lógica.
"Jogo para ganhar dinheiro", disse Assou-Ekotto, "como todo mundo mais no planeta". Claro. Mas deveria fechar a boca quanto a isso. Ao ser franco demais, ele termina pisoteando os nossos sonhos.
JOHN CARLIN é colunista do diário espanhol "El País" e autor de "Conquistando o Inimigo", livro que inspirou o filme "Invictus"
Enfim, cada um pense o que achar melhor.
OS FUTEBOLISTAS profissionais fazem o que fazem pelo dinheiro. Quem disser que joga por amor à camisa do time é um hipócrita e uma fraude. Não são palavras minhas, mas de Benoit Assou-Ekotto, que joga pelo Tottenham e pela seleção de Camarões. Ao rejeitar o roteiro politicamente correto que os demais jogadores seguem, ele repetiu as mesmas declarações surpreendentes, incomuns e brutalmente honestas em duas entrevistas recentes.
Comentando sua transferência do Lens ao Tottenham, há quatro anos, o herege disse: "Não entendo por que todos mentem. O presidente do meu ex-clube disse que saí pois ganharia mais e que não tinha amor pela camisa. Eu respondi perguntando se existia um jogador no mundo que assinasse com um clube e dissesse: "Eu amo sua camisa! Ela é vermelha, e eu a adoro". Nenhum jogador liga para isso. O primeiro assunto discutido é sempre o dinheiro".
Uma camisa vermelha era o que Wayne Rooney estava preparado para abandonar, substituindo-a pelo azul do Chelsea ou do Manchester City, caso o Manchester United não tivesse cedido à sua demanda de salário de US$ 250 mil semanais. Conforme as negociações avançavam e a posição de Rooney ficava mais clara, os torcedores do United reagiram com indignação, definindo-o como "prostituta".
Quando Rooney, que está lesionado, voltar ao gramado, tentará convencê-los de que tudo resultou de um mal-entendido, e ele faz o que faz por amor, e não dinheiro. E os torcedores, ou boa parte deles, escolherão acreditar.
Estão malucos. Vivem num mundo de fantasia no qual é necessário que se sintam convencidos de que os jogadores têm afeto tão grande quanto o deles pelo time; que suarão sangue pela equipe.
Os jogadores é que são sensatos. Quando alegam amar a camisa do time, estão mentindo, como Assou-Ekotto apontou. Mas, apesar de franco, ele está errado em sua indignação. Nós, torcedores, sentimos uma necessidade desesperada de nos iludirmos e de acreditar que os jogadores são tão dedicados ao time quanto nós. Ser torcedor de futebol é pura emoção. Temos tempo de sobra, no restante de nossas vidas, para pensar de maneira lógica.
"Jogo para ganhar dinheiro", disse Assou-Ekotto, "como todo mundo mais no planeta". Claro. Mas deveria fechar a boca quanto a isso. Ao ser franco demais, ele termina pisoteando os nossos sonhos.
JOHN CARLIN é colunista do diário espanhol "El País" e autor de "Conquistando o Inimigo", livro que inspirou o filme "Invictus"
31 outubro 2010
Abençoado
Rubinho é Rubinho, não importa onde. Vejam esta notícia:
Se na Fórmula 1 a chuva não é problema para Rubens Barrichello, no golfe o mau tempo impediu o piloto de melhorar sua performance no IV Aberto Damha Golf Club - Taça São Carlos de Golfe, que foi disputado em São Carlos (SP) sexta e sábado.
A rodada final, programada para sábado, acabou sendo cancelada após duas interrupções causadas pela ameaça de descargas elétricas. Por conta disso, apenas os resultados da primeira rodada, disputada na sexta-feira, foram levadas em conta.
Rubinho terminou em 8º lugar entre 40 jogadores de sua categoria, a de handicap 8,6 a 14, com 74 tacadas. O campeão, o jovem Abelardo Ruiz Filho, deu 68 tacadas e é sócio do próprio Damha. "Eu já conhecia o campo do Damha, mas esta é a minha primeira participação no torneio. Encontrei muitos amigos por aqui e me diverti bastante", disse Barrichello.
Se na Fórmula 1 a chuva não é problema para Rubens Barrichello, no golfe o mau tempo impediu o piloto de melhorar sua performance no IV Aberto Damha Golf Club - Taça São Carlos de Golfe, que foi disputado em São Carlos (SP) sexta e sábado.
A rodada final, programada para sábado, acabou sendo cancelada após duas interrupções causadas pela ameaça de descargas elétricas. Por conta disso, apenas os resultados da primeira rodada, disputada na sexta-feira, foram levadas em conta.
Rubinho terminou em 8º lugar entre 40 jogadores de sua categoria, a de handicap 8,6 a 14, com 74 tacadas. O campeão, o jovem Abelardo Ruiz Filho, deu 68 tacadas e é sócio do próprio Damha. "Eu já conhecia o campo do Damha, mas esta é a minha primeira participação no torneio. Encontrei muitos amigos por aqui e me diverti bastante", disse Barrichello.
28 outubro 2010
Momento bipolar
Duas homenagens para a Paula, minha cunhada querida. Aqui, ela brilha na Rodeo Drive, em Beverly Hills.
Drenagem
Peixe Urbano com oferta mulherzinha hoje:
70% de desconto em Sessão UltraContour + Drenagem Linfática + Plataforma Vibratória no One Day Spa (de R$800 por R$242)
Nem vou entrar no mérito da plataforma vibratória (a ignorância é melhor para certas coisas).
Só quero saber se um dia vão criar drenagem hepática. Faria sucesso com uma fatia ampla das minhas amizades.
Né, Fred?
Ok, momento cretino. Desculpem.
70% de desconto em Sessão UltraContour + Drenagem Linfática + Plataforma Vibratória no One Day Spa (de R$800 por R$242)
Nem vou entrar no mérito da plataforma vibratória (a ignorância é melhor para certas coisas).
Só quero saber se um dia vão criar drenagem hepática. Faria sucesso com uma fatia ampla das minhas amizades.
Né, Fred?
Ok, momento cretino. Desculpem.
26 outubro 2010
Duas notícias
Não pude deixar de compartilhar as reportagens nos posts abaixo. Saíram na Superinteressante. Digam se não há um fundo de razão, digam...
Coloquei ambos no feicebuki e todo mundo concordou. Só não fizeram o kkkkk mas foi quase... rsrsrsrs
Coloquei ambos no feicebuki e todo mundo concordou. Só não fizeram o kkkkk mas foi quase... rsrsrsrs
Trago, 1
Bebeu demais? Nada de se sentir um lixo: pode considerar a ressaca do dia seguinte um reflexo da sua superinteligência. Soa politicamente incorreto, a gente sabe, mas é o que indicam informações de dois estudos, um feito no Reino Unido (o National Child Development Study) e outro nos EUA (o National Longitudinal Study of Adolescent Health).
Em ambos, pesquisadores mediram a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos e as categorizaram em uma de cinco classes cognitivas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto” (de novo, politicamente incorreto, mas tudo pelo bem da ciência, né?). Os hábitos das crianças americanas foram registrados por sete anos depois disso; já as inglesas foram acompanhadas por mais tempo, até os 40 anos.
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos. E por que, hein?
Há hipóteses (uma, que a gente viu lá no Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool bebível; até então, o único jeito de ficar alcoolizado era a partir de frutas apodrecidas – coisa séria), mas os pesquisadores ainda não sabem ao certo. Eles alertam, no entanto, que apesar de a tendência a “beber mais” estar de alguma forma ligada à esperteza de cada um, encher a cara não deixa ninguém “mais inteligente”. Ouviu?
Em ambos, pesquisadores mediram a inteligência de crianças e adolescentes de até 16 anos e as categorizaram em uma de cinco classes cognitivas: “muito burro”, “burro”, “normal”, “esperto” ou “muito esperto” (de novo, politicamente incorreto, mas tudo pelo bem da ciência, né?). Os hábitos das crianças americanas foram registrados por sete anos depois disso; já as inglesas foram acompanhadas por mais tempo, até os 40 anos.
Os pesquisadores mediram os hábitos alcoólicos de cada uma conforme elas iam envelhecendo. E eis que as crianças avaliadas como mais inteligentes em ambos os estudos, quando cresceram, bebiam com mais frequência e em maiores quantidades do que as menos inteligentes. No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos. E por que, hein?
Há hipóteses (uma, que a gente viu lá no Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos, quando finalmente surgiu o álcool bebível; até então, o único jeito de ficar alcoolizado era a partir de frutas apodrecidas – coisa séria), mas os pesquisadores ainda não sabem ao certo. Eles alertam, no entanto, que apesar de a tendência a “beber mais” estar de alguma forma ligada à esperteza de cada um, encher a cara não deixa ninguém “mais inteligente”. Ouviu?
Trago, 2
Mulheres que bebem álcool regularmente são mais saudáveis, descobriu um estudo publicado no jornal americano Archives of Internal Medicine. De acordo com a pesquisa, o álcool evita o desenvolvimento de doenças relacionadas com a pressão e o coração. Os pesquisadores entrevistaram 320 mulheres entre 35 e 69 anos que já haviam sofrido um ataque do coração e as compararam com 1.565 mulheres saudáveis da mesma idade. Além de questionadas sobre a quantidade de bebida, elas também respondiam sobre o uso de cigarro, dietas, atividade física e qualquer outro fator que influenciasse as doenças.
O resultado: mulheres que bebiam uma vez por dia tinham uma chance 31% menor de desenvolver uma doença do coração ou pressão alta, comparadas com as que bebiam menos do que isso. Entre as que bebiam menos do que uma dose por dia, mas que tomavam um porre de vez em quando, o risco de desenvolver as doenças aumentava em 30%. (Em outro estudo, feito em homens, o consumo regular e diário de álcool aumentou a fibrilação atrial, batimento irregular do coração. O que pode, em alguns casos, resultar em uma parada cardíaca.)
Os cientistas ainda constataram que mulheres que bebem entre duas e três doses de álcool semanalmente são mais divertidas do que as que não consomem nada. A Amy Winehouse que o diga…
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Realmente, conheço mulheres que não colocam um pingo de álcool na boa e são maaaalas que vou dizer...
O resultado: mulheres que bebiam uma vez por dia tinham uma chance 31% menor de desenvolver uma doença do coração ou pressão alta, comparadas com as que bebiam menos do que isso. Entre as que bebiam menos do que uma dose por dia, mas que tomavam um porre de vez em quando, o risco de desenvolver as doenças aumentava em 30%. (Em outro estudo, feito em homens, o consumo regular e diário de álcool aumentou a fibrilação atrial, batimento irregular do coração. O que pode, em alguns casos, resultar em uma parada cardíaca.)
Os cientistas ainda constataram que mulheres que bebem entre duas e três doses de álcool semanalmente são mais divertidas do que as que não consomem nada. A Amy Winehouse que o diga…
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Realmente, conheço mulheres que não colocam um pingo de álcool na boa e são maaaalas que vou dizer...
22 outubro 2010
TragoFest
Vi há pouco uma mensagem de MSN: "Na capital do fumo... sexta que promete".
Daí pensei: se Santa Cruz é a capital do fumo e Venâncio, a do chimarrão, qual é a do trago?
Está aí uma bela oportunidade a ser explorada por algum município atento e diligente.
Imaginem o passeio "Rota Etílica"? Seria tudo menos uma viagem inesquecível, já que a amnésia alcoolica certamente acometeria parte dos turistas.
E os eventos? Renata Sorrah, a Heleninha Roitman de Vale Tudo, abriria o festival nacional do trago, algo como TragoFest.
E verba federal jamais faltaria, pois a reação do nosso presidente ao descobrir a capital nacional do trago seria a mais entusiasmada possível.
Será que ele pediria um dedinho?
Daí pensei: se Santa Cruz é a capital do fumo e Venâncio, a do chimarrão, qual é a do trago?
Está aí uma bela oportunidade a ser explorada por algum município atento e diligente.
Imaginem o passeio "Rota Etílica"? Seria tudo menos uma viagem inesquecível, já que a amnésia alcoolica certamente acometeria parte dos turistas.
E os eventos? Renata Sorrah, a Heleninha Roitman de Vale Tudo, abriria o festival nacional do trago, algo como TragoFest.
E verba federal jamais faltaria, pois a reação do nosso presidente ao descobrir a capital nacional do trago seria a mais entusiasmada possível.
Será que ele pediria um dedinho?
Rango
Como vou ficar uns dias quebrando galho no plantão, significa que estou com os dias livres. Quer dizer: o almoço volta a ser em casa.
Hoje eu não sabia o que fazer até surgir a ideia genial: espaguete ao molho de mostarda.
Ficou buenacho.
Acertei bem o molho, o que amplia os horizontes para arriscar coisas um pouco mais complicadas, como risotos. Aguardem e confiem, como diria Didi Mocó.
Hoje eu não sabia o que fazer até surgir a ideia genial: espaguete ao molho de mostarda.
Ficou buenacho.
Acertei bem o molho, o que amplia os horizontes para arriscar coisas um pouco mais complicadas, como risotos. Aguardem e confiem, como diria Didi Mocó.
18 outubro 2010
Profeta
Essa vai irritar gremistas e dividir colorados. Quem observou foi um amigo meu, ontem. Um colorado.
Diz ele que é certa a classificação do Grêmio para a próxima Libertadores. Porque, segundo ele, faz parte da profecia que dará o Mundial ao Inter, em dezembro.
Ele lembra que, em 2006, o Grêmio também garantiu vaga na Libertadores, além de ganhar o Gauchão.
Mas são só coincidências, claro...
Diz ele que é certa a classificação do Grêmio para a próxima Libertadores. Porque, segundo ele, faz parte da profecia que dará o Mundial ao Inter, em dezembro.
Ele lembra que, em 2006, o Grêmio também garantiu vaga na Libertadores, além de ganhar o Gauchão.
Mas são só coincidências, claro...
Incrível
Tal e qual o cérebro, a estupidez humana parece muito longe do próprio limite. A prova aconteceu hoje, quando uma pessoa da uma empresa mandou um e-mail comunicando a todos que já estava, adivinhem, no grupo de e-mail.
Até aí, tudo bem.
O problema começou nas respostas, sempre coletivas. Demorou até alguém pedir para ser excluído da lista, incomodado por receber algo que não lhe dizia respeito. Foi a senha para a sucessão de mensagens – para todos, claro. Na seguinte ordem (e grafias originais), conforme me contou uma pessoa que não vou dizer quem é:
Até aí, tudo bem.
O problema começou nas respostas, sempre coletivas. Demorou até alguém pedir para ser excluído da lista, incomodado por receber algo que não lhe dizia respeito. Foi a senha para a sucessão de mensagens – para todos, claro. Na seguinte ordem (e grafias originais), conforme me contou uma pessoa que não vou dizer quem é:
Por gentileza podem tirar meu e mail..estou recebendo mensgm de vcs.
Grata
IGUALMENTE Á COLEGA!!!!!
igualmente...
Respondam sómente o remetente !!!
favor enviar esse e-mail somente ao interessado ok?
obrigada
igualmente ,,,,
IGUALMENTE
Pessoal só parem de responder a todos !
TIRA MEU NOME POR FAVOR!!!!
14 outubro 2010
Pão e circo
Enquanto Dilma e Serra discutem o sexo dos anjos, a composição da liturgia e a volta do latim às missas, me rendo ao pão e circo. Ontem fui ao show do Green Day, no Gigantinho, e estava muito bom. O som do ginásio poderia ser melhor, claro, mas nada que uma descida para o meio da massa não tenha resolvido.
Depois, queimei as calorias percorrendo no expresso canela o caminho ginásio-casa. Devidamente abastecido, porque não dá para ficar na rua com pane seca, né?
Depois, queimei as calorias percorrendo no expresso canela o caminho ginásio-casa. Devidamente abastecido, porque não dá para ficar na rua com pane seca, né?
12 outubro 2010
Cronograma
Escrevo na noite de terça, à espera do início do resgate dos mineiros chilenos. Nos bastidores, falam que a operação não começam porque a novela das sete ainda não acabou. O governo do Chile quer pegar o começo do Jornal Nacional.
10 outubro 2010
Canyon
Acho que não postei nada sobre o Grand Canyon, que visitei nas férias. Lembro bem que era um calor infernal e uma horda de turistas europeus e asiáticos. As fotos abaixo comprovam.
08 outubro 2010
Doletas
Dólar fecha a R$ 1,66 e estaremos de volta ao EUA em novembro, para rápida passagem. Começamos a rever aquela ideia de não comprar (quase) nada. Principalmente com o cartão de crédito.
Messianismo
Segundo a Folha de S. Paulo de hoje, Lula comparou o resultado do primeiro turno da eleição com Corinthians 2x2 Ceará, no sábado, quando o Corinthians era favoritaço.
Isso nos bastidores, longe de entrevistas.
Corintiano, ele lembrou que o time jogou desfalcado do Ronaldo Gordo. Usou a seguinte frase:
Isso nos bastidores, longe de entrevistas.
Corintiano, ele lembrou que o time jogou desfalcado do Ronaldo Gordo. Usou a seguinte frase:
"O time da Dilma está completo. O Fenômeno está em campo"
06 outubro 2010
Pois é...
Roubei esse gráfico do blog do Políbio Braga. Sem avaliar preferências ou inclinações da fonte, não deixa de ser um dado revelador da necessidade de se avançar do assistencialismo barato.
Primor
Isto é assunto em blogs e afins desde ontem. Não é preciso dizer quem roubou a ideia de quem, né? Se houver dúvida, basta clicar nas capas e ver as datas dos jornais.
De qualquer forma, é a prova de que o mau jornalismo copia até as ideias de gosto duvidoso. Ou alguém gostou dessa capa?
****
O pior nem é fazer: é achar que ninguém vai se dar conta.
05 outubro 2010
Grêmio
Teremos uma semana imersiva no dia-a-dia do Grêmio. Começa certamente por um massacre contra o Prudente, amanhã, e as eleições de quinta (quinta, né? Não conferi).
Será interessante, no minimo. Até porque uma fase boa torna todo mundo mais feliz, alegre e blablabla.
Será interessante, no minimo. Até porque uma fase boa torna todo mundo mais feliz, alegre e blablabla.
Tour
Vocês iam gostar de visitar a cozinha do meu apartamento. Lá está uma panela com banha velha há tanto tempo, mas há tanto tempo em cima do fogão que arrisco a dizer, deve ter criado vínculo afetivo.
Também tenho outros pratos & potes & talheres que insistem em voltar para cima da pia, mesmo que eu os obrigue ao caminho lava-louça e armário. Persistentes, no mínimo.
Não sei o que está acontecendo, mas no momento me sinto um pouco bobo. Vai saber...
Também tenho outros pratos & potes & talheres que insistem em voltar para cima da pia, mesmo que eu os obrigue ao caminho lava-louça e armário. Persistentes, no mínimo.
Não sei o que está acontecendo, mas no momento me sinto um pouco bobo. Vai saber...
Homenagem
A homenagem desta terça-feira que mal começou vai para os desleixados de todo o nosso país. Aos que não estão nem aí para o outros.
Escorados? Talvez.
Escorados? Talvez.
02 outubro 2010
Constatação
Sábado, 8h24min, plantão de eleições.
Nenhuma pessoa online no MSN. O horário deve ser cretino, mesmo.
Nenhuma pessoa online no MSN. O horário deve ser cretino, mesmo.
30 setembro 2010
Só assim
Paulo Maluf, deputado federal, homem de conduta ilibada. Multado por parar em local proibido em São Paulo, como mostrou esta foto enviada por um leitor para a Folha de S. Paulo. Quatro pontos e R$ 85 de multa. "Vai pagar", disse a assessoria dele.
Só faltava recorrer, mesmo. Logo ele, inexperiente em processos e afins.
28 setembro 2010
Ia esquecendo
O debate de quinta, na Globo, tem tudo para ser histórico. Fica a dúvida se será uma carnificina, apesar da certeza de que a Marina vai mandar o goleiro para a área na última tentativa de chegar ao segundo turno.
Agora, futebol
Eu sei, faz tempo que não falo disso por aqui.
Certo que o título do Brasileirão fica mesmo entre Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Inter, com muito mais chances para os dois primeiros. Botafogo? Nenhuma possibilidade.
É um comentário e tanto, não? Perspicaz, objetivo. Eu poderia ir longe neste ramo.
Certo que o título do Brasileirão fica mesmo entre Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Inter, com muito mais chances para os dois primeiros. Botafogo? Nenhuma possibilidade.
É um comentário e tanto, não? Perspicaz, objetivo. Eu poderia ir longe neste ramo.
Mais eleições
CQC fez enquete sobre o conhecimento da população e de artistas sobre coisas como número de votos para vencer no primeiro turno, nome dos candidatos a vice etc. Imperou a ignorância, claro, inclusive do Lima Duarte - ele não parecia ser assim. Melhor fez o tal do Fiuk ao justificar o desconhecimento:
- Melhor não responder, eu tenho um exemplo a dar...
- Melhor não responder, eu tenho um exemplo a dar...
Eleições
Devem sair novas pesquisas entre hoje e amanhã.
Se é difícil sair segundo turno para presidente, acho mais provável que isso aconteça aqui no Estado. Entre Tarso e Yeda, inclusive.
Ouvi um raciocínio interessante neste sentido: o voto enrustido para a Yeda. Gente que vota nela mas não quer declarar nas pesquisas. De fato, faz sentido.
****
Escrevi 10 minutos antes de ver a pesquisa Datafolha que coloca a vantagem da Dilma sobre os demais em dois pontos, dentro da margem de erro. Conforme o levantamento, ela perdeu votos em todas as fatias do eleitorado. De fato, ficou difícil justificar o injustificável.
Se é difícil sair segundo turno para presidente, acho mais provável que isso aconteça aqui no Estado. Entre Tarso e Yeda, inclusive.
Ouvi um raciocínio interessante neste sentido: o voto enrustido para a Yeda. Gente que vota nela mas não quer declarar nas pesquisas. De fato, faz sentido.
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Escrevi 10 minutos antes de ver a pesquisa Datafolha que coloca a vantagem da Dilma sobre os demais em dois pontos, dentro da margem de erro. Conforme o levantamento, ela perdeu votos em todas as fatias do eleitorado. De fato, ficou difícil justificar o injustificável.
20 setembro 2010
Relembrando
A trabalho, estive na cerimônia da largada das obras da Arena do Grêmio, no Humaitá. Não deixa de ser um momento histórico, e isso fez lembrar de como foram as construções do Beira-Rio e do Olímpico.
Pois fui atrás dessas histórias para reportagens que foram publicadas em 2008, na Zero Hora. Postei a íntegra dos textos abaixo. São longos.
Boa sorte, então...
****
Críticas? Sugestões? Opiniões? Elogios e rasgação de seda?
No guichê dos comentários, por favor.
Pois fui atrás dessas histórias para reportagens que foram publicadas em 2008, na Zero Hora. Postei a íntegra dos textos abaixo. São longos.
Boa sorte, então...
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Críticas? Sugestões? Opiniões? Elogios e rasgação de seda?
No guichê dos comentários, por favor.
História do Olímpico
Da Caiu do Céu para o Olímpico
Sediado desde 1904 na Baixada, localizada no Moinhos de Vento, o Grêmio trocou de casa em 19 de setembro de 1954, quando inaugurou o Olímpico. Foi um processo longo _ durou aproximadamente 14 anos _ e complicado, mas valeu a pena: quando entrou em campo para enfrentar o Nacional, de Montevidéu, os gremistas podiam se orgulhar do maior estádio particular do Brasil à época.
Quem vai ao Olímpico, hoje, dificilmente imagina a metamorfose proporcionada pelo estádio na Azenha. Ao contrário do rival Inter, que ergueu o Beira-Rio onde antes havia apenas água, o Grêmio teve de desalojar uma espécie de favela e, ainda, negociar com os herdeiros de parte da área _ propriedade da viúva de Tibúrcio de Azevedo.
Mas, antes disso, alguém teve a idéia de abandonar a Baixada. Convenhamos, havia motivo: já em 1940, tratava-se de um estádio condenado pela prefeitura. Construído em madeira, travava luta contra os cupins e a própria ação do tempo _ certa vez, um antigo pavilhão desabou. Mesmo assim, a continuidade na Baixada tinha defensores. Até o alargamento do campo, de 61 para 70 metros, constitui-se em tentativa de continuidade. Pouco adiantou, graças à presidência de Telêmaco Frazão de Lima.
Em 1940, apoiado pelo colega Aneron Correia de Oliveira, o dirigente iniciou tratativas com a prefeitura para a permuta do terreno do Moinhos de Vento por outro na Avenida Carlos Barbosa. Acabou sendo a melhor opção para o Grêmio, mas não a primeira: cogitou-se levar o clube para a área do antigo Cine Castelo, também na Azenha. Considerada pequena para as ambições gremistas, acabou descartada, da mesma forma que um campo onde hoje está a Avenida Farrapos.
Em 16 de setembro de 1940, a direção gremista visitou o salão nobre da prefeitura e oficializou, com o prefeito José Loureiro da Silva, a troca da Baixada pela área na Carlos Barbosa. No ano seguinte, com Aneron Correia de Oliveira à frente do clube, o Grêmio depositou a pedra fundamental do Olímpico. Daí até o início da obra, porém, passaram-se mais de 10 anos.
A explicação fica na composição do terreno. Com 75 mil metros quadrados, abrigava a Vila Caiu do Céu. O nome faz menção à situação dos moradores, gente pobre e instalada ilegalmente no local. Havia de tudo: bares, armazéns, salão de beleza e até uma igreja para atender os mais de mil casebres.
Por tudo isso _ e mais a questão do espólio da viúva de Tibúrcio de Azevedo _, o Grêmio só tomou posse de seu terreno em 1948. Faltava, ainda, desalojar a vila. A tarefa coube à comissão composta pelos gremistas Salvador Bruno, Alfredo Obino e Joaquim Só Gonçalves, interlocutores do prefeito Ildo Meneghetti na negociação.
A muito custo, os dirigentes e Meneghetti removeram as famílias em 1951 para áreas escolhidas pela prefeitura. Com o terreno limpo, foi possível iniciar as obras em 12 de dezembro do mesmo ano.
Antes, porém, foi preciso planejar o Olímpico, definir como custeá-lo e chegar a um modelo de estádio. Tudo aconteceu na presidência de Saturnino Vanzelotti, que assumiu em 1949 e fez da casa nova uma prioridade.
_ Todo mundo achou que ele era louco _ lembra o gremista histórico Salim Nigri, ao falar da ousadia do presidente.
Em 8 de janeiro de 1951, Vanzelotti e uma comissão julgadora definiram o vencedor do concurso público para o anteprojeto do Olímpico _ a proposta de Plínio Oliveira Almeida, Naum Turquenitch e Edison Ribeiro venceu e recebeu Cr$ 18 mil como prêmio. Em segundo lugar, ficou Armando Ballista, que acabaria tendo papel decisivo nas obras.
A partir daí, veio a fase de captação de dinheiro e início do trabalho dos operários. Arrecadar fundos envolveu campanhas como a Grande Tômbola Pró-Estádio Tricolor, de janeiro de 1951, e outras rifas, doações de torcedores e promoções. Como previsto, houve dificuldades _ coisa que acarretou no adiamento da inauguração do Olímpico. A previsão original apontava 1953, ano do cinqüentenário do Grêmio.
A construção começou em 24 de abril daquele ano e foi relativamente rápida, pois terminou um ano e cinco meses depois. Houve pequena participação do governo federal com a retificação do Arroio Cascatinha, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).
Na parte gremista, o comando dos trabalhos coube ao engenheiro Sylvio Toigo Filho, dono da construtora Toigo e que executou a obra de graça. Ele e seus operários erigiram um estádio que serviu como base para o Olímpico atual _ na década de 1970, houve ampliação para o modelo com as arquibancadas superiores completas.
O estádio original contava com anel inferior fechado e um pavilhão coberto, onde ficavam tribuna de honra e duas mil cadeiras. A capacidade total chegava a 38 mil pessoas. No campo, existia uma pista atlética _ daí o nome Olímpico, sugestão de Vanzelotti, pois a casa gremista serviria também para a prática de esportes olímpicos.
Sob o sol de 19 de setembro de 1954, Hermínio Bittencourt abriu os portões do estádio ao meio-dia e começou a receber sócios e torcedores para a festa. A solenidade de inauguração começou às 15h, com desfiles da banda da Brigada Militar e de diversos representantes do Grêmio _ entre eles, Pedro Carvalho Haeffner e Carlos Faedrich, da turma de fundadores em 1903.
Em campo, com uma atuação considerada brilhante, o Grêmio venceu o Nacional por 2 a 0 _ gols de Vitor. Coube a ele, junto da torcida, a primeira das muitas comemorações do local que serve como morada gremista há quase 58 anos.
Sediado desde 1904 na Baixada, localizada no Moinhos de Vento, o Grêmio trocou de casa em 19 de setembro de 1954, quando inaugurou o Olímpico. Foi um processo longo _ durou aproximadamente 14 anos _ e complicado, mas valeu a pena: quando entrou em campo para enfrentar o Nacional, de Montevidéu, os gremistas podiam se orgulhar do maior estádio particular do Brasil à época.
Quem vai ao Olímpico, hoje, dificilmente imagina a metamorfose proporcionada pelo estádio na Azenha. Ao contrário do rival Inter, que ergueu o Beira-Rio onde antes havia apenas água, o Grêmio teve de desalojar uma espécie de favela e, ainda, negociar com os herdeiros de parte da área _ propriedade da viúva de Tibúrcio de Azevedo.
Mas, antes disso, alguém teve a idéia de abandonar a Baixada. Convenhamos, havia motivo: já em 1940, tratava-se de um estádio condenado pela prefeitura. Construído em madeira, travava luta contra os cupins e a própria ação do tempo _ certa vez, um antigo pavilhão desabou. Mesmo assim, a continuidade na Baixada tinha defensores. Até o alargamento do campo, de 61 para 70 metros, constitui-se em tentativa de continuidade. Pouco adiantou, graças à presidência de Telêmaco Frazão de Lima.
Em 1940, apoiado pelo colega Aneron Correia de Oliveira, o dirigente iniciou tratativas com a prefeitura para a permuta do terreno do Moinhos de Vento por outro na Avenida Carlos Barbosa. Acabou sendo a melhor opção para o Grêmio, mas não a primeira: cogitou-se levar o clube para a área do antigo Cine Castelo, também na Azenha. Considerada pequena para as ambições gremistas, acabou descartada, da mesma forma que um campo onde hoje está a Avenida Farrapos.
Em 16 de setembro de 1940, a direção gremista visitou o salão nobre da prefeitura e oficializou, com o prefeito José Loureiro da Silva, a troca da Baixada pela área na Carlos Barbosa. No ano seguinte, com Aneron Correia de Oliveira à frente do clube, o Grêmio depositou a pedra fundamental do Olímpico. Daí até o início da obra, porém, passaram-se mais de 10 anos.
A explicação fica na composição do terreno. Com 75 mil metros quadrados, abrigava a Vila Caiu do Céu. O nome faz menção à situação dos moradores, gente pobre e instalada ilegalmente no local. Havia de tudo: bares, armazéns, salão de beleza e até uma igreja para atender os mais de mil casebres.
Por tudo isso _ e mais a questão do espólio da viúva de Tibúrcio de Azevedo _, o Grêmio só tomou posse de seu terreno em 1948. Faltava, ainda, desalojar a vila. A tarefa coube à comissão composta pelos gremistas Salvador Bruno, Alfredo Obino e Joaquim Só Gonçalves, interlocutores do prefeito Ildo Meneghetti na negociação.
A muito custo, os dirigentes e Meneghetti removeram as famílias em 1951 para áreas escolhidas pela prefeitura. Com o terreno limpo, foi possível iniciar as obras em 12 de dezembro do mesmo ano.
Antes, porém, foi preciso planejar o Olímpico, definir como custeá-lo e chegar a um modelo de estádio. Tudo aconteceu na presidência de Saturnino Vanzelotti, que assumiu em 1949 e fez da casa nova uma prioridade.
_ Todo mundo achou que ele era louco _ lembra o gremista histórico Salim Nigri, ao falar da ousadia do presidente.
Em 8 de janeiro de 1951, Vanzelotti e uma comissão julgadora definiram o vencedor do concurso público para o anteprojeto do Olímpico _ a proposta de Plínio Oliveira Almeida, Naum Turquenitch e Edison Ribeiro venceu e recebeu Cr$ 18 mil como prêmio. Em segundo lugar, ficou Armando Ballista, que acabaria tendo papel decisivo nas obras.
A partir daí, veio a fase de captação de dinheiro e início do trabalho dos operários. Arrecadar fundos envolveu campanhas como a Grande Tômbola Pró-Estádio Tricolor, de janeiro de 1951, e outras rifas, doações de torcedores e promoções. Como previsto, houve dificuldades _ coisa que acarretou no adiamento da inauguração do Olímpico. A previsão original apontava 1953, ano do cinqüentenário do Grêmio.
A construção começou em 24 de abril daquele ano e foi relativamente rápida, pois terminou um ano e cinco meses depois. Houve pequena participação do governo federal com a retificação do Arroio Cascatinha, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).
Na parte gremista, o comando dos trabalhos coube ao engenheiro Sylvio Toigo Filho, dono da construtora Toigo e que executou a obra de graça. Ele e seus operários erigiram um estádio que serviu como base para o Olímpico atual _ na década de 1970, houve ampliação para o modelo com as arquibancadas superiores completas.
O estádio original contava com anel inferior fechado e um pavilhão coberto, onde ficavam tribuna de honra e duas mil cadeiras. A capacidade total chegava a 38 mil pessoas. No campo, existia uma pista atlética _ daí o nome Olímpico, sugestão de Vanzelotti, pois a casa gremista serviria também para a prática de esportes olímpicos.
Sob o sol de 19 de setembro de 1954, Hermínio Bittencourt abriu os portões do estádio ao meio-dia e começou a receber sócios e torcedores para a festa. A solenidade de inauguração começou às 15h, com desfiles da banda da Brigada Militar e de diversos representantes do Grêmio _ entre eles, Pedro Carvalho Haeffner e Carlos Faedrich, da turma de fundadores em 1903.
Em campo, com uma atuação considerada brilhante, o Grêmio venceu o Nacional por 2 a 0 _ gols de Vitor. Coube a ele, junto da torcida, a primeira das muitas comemorações do local que serve como morada gremista há quase 58 anos.
História do Beira-Rio
Do aterro para o Beira-Rio
A história da construção do Beira-Rio começa na segunda metade da década de 1950 e conta com um forte componente político _ e, por que não dizer, passional. Sem a astúcia do então governador do Estado, Ildo Meneghetti, talvez o Inter nunca tivesse deixado o velho Estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus, e vivenciado uma mobilização popular poucas vezes vista em torno de uma obra.
O pontapé inicial aconteceu em uma reunião entre a velha guarda colorada, capitaneada por Ephraim Pinheiro Cabral, e Meneghetti, ex-presidente e patrono do clube. Os dirigentes o procuraram propondo a desapropriação de uma área atrás dos Eucaliptos, uma rua com um popular cabaré. O governador ouviu tudo e observou que a pequena rua jamais resolveria a falta de espaço. Decidiu, então, contar um segredo:
_ Estou conseguindo com o governo federal dragas que estão na Bahia. Vou aterrar o Guaíba. No fim deste aterro, ficará uma área destinada ao esporte. É para lá que vamos levar o Inter.
A revelação ficou entre Meneghetti e os colorados, entre eles um que não estava presente à reunião: Telmo Thompson Flores, futuro prefeito da Capital e, à época, diretor para a Região Sul do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Ele foi decisivo para trazer o maquinário ao Estado _ a dragagem começou em 1958.
Antes, no entanto, o Inter conseguiu uma verdadeira façanha, desta vez por meio de Ephraim. Como era vereador, apresentou projeto na Câmara de Porto Alegre sugerindo a doação de uma área de 7,5 hectares do aterro ao clube. Depois de muita pressão sobre os colegas, viu seu projeto aprovado em 12 de setembro de 1956. Até aí, tudo bem, não fossem dois detalhes:
1º _ O terreno ainda estava debaixo d'água (a dragagem começaria dois anos depois);
2º _ Como se tratava de uma área no Guaíba, pertencia à União. Quer dizer: por omissão ou desconhecimento, a prefeitura deu ao Inter um terreno que não lhe pertencia. Mais tarde, houve tentativa de contestação por parte do governo federal, que acabou cedendo.
De posse da terra, faltavam a casa colorada e os responsáveis em construí-la. Houve duas comissões de obras, instituídas entre 1961 e 1962, que fracassaram. Pudera: além da dragagem em andamento, faltava dinheiro.
O Beira-Rio só começou a sair do papel a partir da atuação decisiva de Ruy Tedesco, da construtura Tedesco. Ao lado do irmão, João Baptista, ele bolou gratuitamente o projeto do estádio. Depois, participou da terceira comissão de obras, liderada pelo português José Pinheiro Borda e instaurada na virada de 1962 para 1963. Só nesta altura a obra ganhou fôlego _ para se ter uma idéia, a primeira estaca foi fincada ainda na água, em 1959, perto de onde hoje fica o acesso à presidência.
Mas, se havia projeto, faltava capital. A solução mais óbvia apontou para a paixão dos colorados, e funcionou. O clube decidiu vender títulos, cadeiras, fazer sorteios de carros, viajar pelo Interior para captar dinheiro e, claro, apelar para doações. Houve torcedores humildes que levavam um ou dois tijolos e os deixavam no sítio da construção. Outros doavam cimento _ o total utilizado chegou a 130 mil sacos _ e lotavam carroças com material.
Trata-se da parte da mobilização popular, talvez a mais fascinante da história do Beira-Rio. Envolveu gente como o major Vitor Murari, militar reformado. Ele colocou-se à disposição da comissão de obras e recebeu a incumbência de cuidar da segurança da obra. Sua presença significou efetiva prevenção a possíveis sumiços de materiais.
E isso que poucos acreditavam na concretização do estádio. Os gremistas debochavam do que apelidaram de bóia-cativa, ironia ao fato de o Beira-Rio literalmente ainda estar na água _ por vezes, foi preciso proteger o material das cheias do Guaíba.
Mesmo assim, o Inter se virava. Em meio a tijolos, cimento, ferro (1,2 mil tonelada) e água, inaugurou a acanhada Churrascaria Saci no local ocupado hoje pela loja do clube. Havia três funcionários, entre eles o futuro presidente Eraldo Hermann, integrante da comissão de obras e dublê de garçom. De graça, claro. O lucro do espeto-corrido custeava o salário dos operários _ depois da conclusão, 700 pessoas acabaram dispensadas. Ajudava, mas não resolvia. Era fato, os colorados precisavam de dinheiro.
A solução veio de uma simples idéia proposta pelo conselheiro Carlos Alberto Mendes Rocha: multiplicar por 10 o preço das cadeiras perpétuas. Chegou-se a um valor exorbitante para a época e, mesmo assim, todos os mil lugares do setor _ ainda inexistente _ foram vendidos.
Com o dinheiro das perpétuas, o Inter teve fôlego para finalizar e ampliar o projeto original, que previa a arquibancada inferior e um pavilhão, formando uma espécie de ferradura no lado do Gigantinho. Não só fechou o anel inferior como insinuou erguer um terceiro lance sobre a Avenida Padre Cacique e aumentar em 30 mil torcedores a capacidade, idéia posteriormente abandonada. Decidiu-se que 110 mil lugares estavam de bom tamanho.
Com o Gigante pronto, veio a inauguração. Em 6 de março de 1969, dois dias após o 60º aniversário do Inter, 94.584 colorados receberam o Benfica e viram Claudiomiro marcar o primeiro gol do Beira-Rio, abrindo a vitória por 2 a 1. Foi o fecho de um dia ensolarado que se iniciou com foguetório das 6h às 9h, teve todos os tipos de cerimônias diante da mais variada gama de autoridades e terminou com a torcida indo para casa a pé, de carro e de barco _ sim, havia um atracadouro ao lado do estádio. Nada mais justo para o Beira-Rio, afinal.
A história da construção do Beira-Rio começa na segunda metade da década de 1950 e conta com um forte componente político _ e, por que não dizer, passional. Sem a astúcia do então governador do Estado, Ildo Meneghetti, talvez o Inter nunca tivesse deixado o velho Estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus, e vivenciado uma mobilização popular poucas vezes vista em torno de uma obra.
O pontapé inicial aconteceu em uma reunião entre a velha guarda colorada, capitaneada por Ephraim Pinheiro Cabral, e Meneghetti, ex-presidente e patrono do clube. Os dirigentes o procuraram propondo a desapropriação de uma área atrás dos Eucaliptos, uma rua com um popular cabaré. O governador ouviu tudo e observou que a pequena rua jamais resolveria a falta de espaço. Decidiu, então, contar um segredo:
_ Estou conseguindo com o governo federal dragas que estão na Bahia. Vou aterrar o Guaíba. No fim deste aterro, ficará uma área destinada ao esporte. É para lá que vamos levar o Inter.
A revelação ficou entre Meneghetti e os colorados, entre eles um que não estava presente à reunião: Telmo Thompson Flores, futuro prefeito da Capital e, à época, diretor para a Região Sul do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Ele foi decisivo para trazer o maquinário ao Estado _ a dragagem começou em 1958.
Antes, no entanto, o Inter conseguiu uma verdadeira façanha, desta vez por meio de Ephraim. Como era vereador, apresentou projeto na Câmara de Porto Alegre sugerindo a doação de uma área de 7,5 hectares do aterro ao clube. Depois de muita pressão sobre os colegas, viu seu projeto aprovado em 12 de setembro de 1956. Até aí, tudo bem, não fossem dois detalhes:
1º _ O terreno ainda estava debaixo d'água (a dragagem começaria dois anos depois);
2º _ Como se tratava de uma área no Guaíba, pertencia à União. Quer dizer: por omissão ou desconhecimento, a prefeitura deu ao Inter um terreno que não lhe pertencia. Mais tarde, houve tentativa de contestação por parte do governo federal, que acabou cedendo.
De posse da terra, faltavam a casa colorada e os responsáveis em construí-la. Houve duas comissões de obras, instituídas entre 1961 e 1962, que fracassaram. Pudera: além da dragagem em andamento, faltava dinheiro.
O Beira-Rio só começou a sair do papel a partir da atuação decisiva de Ruy Tedesco, da construtura Tedesco. Ao lado do irmão, João Baptista, ele bolou gratuitamente o projeto do estádio. Depois, participou da terceira comissão de obras, liderada pelo português José Pinheiro Borda e instaurada na virada de 1962 para 1963. Só nesta altura a obra ganhou fôlego _ para se ter uma idéia, a primeira estaca foi fincada ainda na água, em 1959, perto de onde hoje fica o acesso à presidência.
Mas, se havia projeto, faltava capital. A solução mais óbvia apontou para a paixão dos colorados, e funcionou. O clube decidiu vender títulos, cadeiras, fazer sorteios de carros, viajar pelo Interior para captar dinheiro e, claro, apelar para doações. Houve torcedores humildes que levavam um ou dois tijolos e os deixavam no sítio da construção. Outros doavam cimento _ o total utilizado chegou a 130 mil sacos _ e lotavam carroças com material.
Trata-se da parte da mobilização popular, talvez a mais fascinante da história do Beira-Rio. Envolveu gente como o major Vitor Murari, militar reformado. Ele colocou-se à disposição da comissão de obras e recebeu a incumbência de cuidar da segurança da obra. Sua presença significou efetiva prevenção a possíveis sumiços de materiais.
E isso que poucos acreditavam na concretização do estádio. Os gremistas debochavam do que apelidaram de bóia-cativa, ironia ao fato de o Beira-Rio literalmente ainda estar na água _ por vezes, foi preciso proteger o material das cheias do Guaíba.
Mesmo assim, o Inter se virava. Em meio a tijolos, cimento, ferro (1,2 mil tonelada) e água, inaugurou a acanhada Churrascaria Saci no local ocupado hoje pela loja do clube. Havia três funcionários, entre eles o futuro presidente Eraldo Hermann, integrante da comissão de obras e dublê de garçom. De graça, claro. O lucro do espeto-corrido custeava o salário dos operários _ depois da conclusão, 700 pessoas acabaram dispensadas. Ajudava, mas não resolvia. Era fato, os colorados precisavam de dinheiro.
A solução veio de uma simples idéia proposta pelo conselheiro Carlos Alberto Mendes Rocha: multiplicar por 10 o preço das cadeiras perpétuas. Chegou-se a um valor exorbitante para a época e, mesmo assim, todos os mil lugares do setor _ ainda inexistente _ foram vendidos.
Com o dinheiro das perpétuas, o Inter teve fôlego para finalizar e ampliar o projeto original, que previa a arquibancada inferior e um pavilhão, formando uma espécie de ferradura no lado do Gigantinho. Não só fechou o anel inferior como insinuou erguer um terceiro lance sobre a Avenida Padre Cacique e aumentar em 30 mil torcedores a capacidade, idéia posteriormente abandonada. Decidiu-se que 110 mil lugares estavam de bom tamanho.
Com o Gigante pronto, veio a inauguração. Em 6 de março de 1969, dois dias após o 60º aniversário do Inter, 94.584 colorados receberam o Benfica e viram Claudiomiro marcar o primeiro gol do Beira-Rio, abrindo a vitória por 2 a 1. Foi o fecho de um dia ensolarado que se iniciou com foguetório das 6h às 9h, teve todos os tipos de cerimônias diante da mais variada gama de autoridades e terminou com a torcida indo para casa a pé, de carro e de barco _ sim, havia um atracadouro ao lado do estádio. Nada mais justo para o Beira-Rio, afinal.
18 setembro 2010
Aliás...
Feriado, o que é isso?
Trabalhe em uma redação de jornal e será algo que só existe na vida dos outros.
Nada de queixa. É só constatação.
Trabalhe em uma redação de jornal e será algo que só existe na vida dos outros.
Nada de queixa. É só constatação.
Cozinha
Sábado no apê é dia de tentar fazer algo que preste na cozinha. Consegui.
Spaghetti ao Triplo Burro é o nome do prato (não é autobiográfico, não). Simples e de preparo fácil, tem a seguinte receita (roubada da internet):
Spaghetti ao Triplo Burro é o nome do prato (não é autobiográfico, não). Simples e de preparo fácil, tem a seguinte receita (roubada da internet):
Só troquei a pimenta branca pela preta. Deu certo. Vou repetir.
Semana que vem tento uma nova.
Sugestões? Neste guichê.
14 setembro 2010
Inception
Inception, traduzido como A Origem. Foi o melhor filme a que assisti neste ano. Era para ter visto antes das férias, aqui em Porto Alegre, em San Diego, quando desistimos na porta do cinema, na volta a Poa e nesta noite, sinceramente, o que foi uma surpresa. Decidi de última hora e valeu muito a pena, e não só pelo ingresso a R$ 6 no Cinemark.
Porque tem uma história muito bem bolada, em nada linear (o que não é novidade). A diferença aparece na solidez do roteiro, conduzido de uma maneira a na qual a história se multiplica e o final se precipita - o filme está acabando mas ninguém se dá conta disso.
Quando termina, é rápido. Com um desfecho aparentemente aberto mas que, na minha opinião, fechou. Vou ver o que dizem os fóruns.
Não vou além para não estragar a surpresa de ninguém. O que posso fazer é recomendar, só isso. E conferir uma trilha poucas vezes tão de acordo com um filme.
A trilha está aqui, com umas imagens meio bagaceiras, é verdade, mas o importante é o som.
Também há o trailer em HD.
13 setembro 2010
Considerações finais
Com algum atraso, o que os candidatos disseram na despedida do debate:
Dilma - Prometeu encaminhar ao Vaticano a canonização de Lula como santo brasileiro. Aí em vez de ele dizer "po santo" quando pingar aquela no chão, dirá "pa mim".
Serra - Exibiu dossiê no qual ex-professores acusam Dilma de colar nas provas de Moral e Cívica.
Marina - Completamente isolada no debate, ficou repetindo "ET-casa-telefone", "ET-casa-telefone" até surgir uma luz sobre o prédio da Rede TV!.
Plínio - Anunciou os primeiros nomes do ministério: Vasco da Gama nos transportes, Osvaldo Cruz para a saúde e Visconde de Mauá na Fazenda.
Dilma - Prometeu encaminhar ao Vaticano a canonização de Lula como santo brasileiro. Aí em vez de ele dizer "po santo" quando pingar aquela no chão, dirá "pa mim".
Serra - Exibiu dossiê no qual ex-professores acusam Dilma de colar nas provas de Moral e Cívica.
Marina - Completamente isolada no debate, ficou repetindo "ET-casa-telefone", "ET-casa-telefone" até surgir uma luz sobre o prédio da Rede TV!.
Plínio - Anunciou os primeiros nomes do ministério: Vasco da Gama nos transportes, Osvaldo Cruz para a saúde e Visconde de Mauá na Fazenda.
12 setembro 2010
Drops do debate
- Serra e seu terno e careca poderiam muito bem participar da Família Adams;
- Dilma discute a inclusão do sexo dos anjos no PAC;
- Plínio agora fala do bom governo de Ramsés II, que gostava do Psol;
- E a Marina, alguém viu?
****
"Vamos levar a sério este debate. O meu jeitão é alegre. Não sou trombudo."
Plínio, arrancando risos da plateia.
- Dilma discute a inclusão do sexo dos anjos no PAC;
- Plínio agora fala do bom governo de Ramsés II, que gostava do Psol;
- E a Marina, alguém viu?
****
"Vamos levar a sério este debate. O meu jeitão é alegre. Não sou trombudo."
Plínio, arrancando risos da plateia.
Debate
Dilma, Serra, Marina e Plínio debatem agora na Rede TV!.
Decidiram por armas brancas no primeiro bloco, iniciado com uma pergunta da Dilma para a Marina sobre a coleção de andorinhas do presidente Lula - obra do PAC, sublinhou Dilma. Marina disse gostar, sim, dos pássaros, e prometeu construir viveiros biodegradáveis em todas as praças do país.
Mas revoltou o candidato Plínio, desgostoso com o que considerou descaso com o dinheiro público. Questionou o destino dos espécimes empalhados, no que gerou risadas discretas de um Serra animadíssimo com o empate do Palmeiras, a derrota do Corinthians e a diminuição da diferença para Dilma nas pesquisas: de 89% para 87%. Dentro da margem de erro, sem bem que isso pouco importa.
Aliás, Serra bem que tentou apertar Dilma, mas não conseguiu - nada a ver com a circunferência cilíndrica da candidata. Ela alegou que não poderia responder nada sem autorização do Lula, e Lula, às 21h46min de domingo, estava com celular desligado.
Especula-se que discutia o espetáculo do crescimento nos lençóis de dona Marisa.
Decidiram por armas brancas no primeiro bloco, iniciado com uma pergunta da Dilma para a Marina sobre a coleção de andorinhas do presidente Lula - obra do PAC, sublinhou Dilma. Marina disse gostar, sim, dos pássaros, e prometeu construir viveiros biodegradáveis em todas as praças do país.
Mas revoltou o candidato Plínio, desgostoso com o que considerou descaso com o dinheiro público. Questionou o destino dos espécimes empalhados, no que gerou risadas discretas de um Serra animadíssimo com o empate do Palmeiras, a derrota do Corinthians e a diminuição da diferença para Dilma nas pesquisas: de 89% para 87%. Dentro da margem de erro, sem bem que isso pouco importa.
Aliás, Serra bem que tentou apertar Dilma, mas não conseguiu - nada a ver com a circunferência cilíndrica da candidata. Ela alegou que não poderia responder nada sem autorização do Lula, e Lula, às 21h46min de domingo, estava com celular desligado.
Especula-se que discutia o espetáculo do crescimento nos lençóis de dona Marisa.
Sim...
Três vitórias incontestáveis na sinuca, sábado à noite, só podiam indicar uma coisa.
Sim, isso mesmo que estão pensando.
Por isso executei o tão sonhado plano de contenção de custos e nem saí de casa, fora para jantar e segurar a vela de dois casais. Até porque não havia nenhum lugar que valesse três tostões aqui em Venâncio.
Sim, isso mesmo que estão pensando.
Por isso executei o tão sonhado plano de contenção de custos e nem saí de casa, fora para jantar e segurar a vela de dois casais. Até porque não havia nenhum lugar que valesse três tostões aqui em Venâncio.
Findi
O fim de semana é em Venâncio, o primeiro desde julho. Só faz chover, e nada indica que vá mudar. Pelo menos rola um churrascão daqui a pouco. Depois, é aproveitar a folga e vegetar até chegar segunda-feira, quando volto pra Porto Alegre e trabalho nos dois próximos finais de semana. E feriado, se tiver algum pelo caminho.
07 setembro 2010
Sempre ela...
...a numerologia! Sabadão de Mega de R$ 90 milhões, e antes de jogar faço compras no Burbão Ipiranga. A nota marca R$ 48,48, e parece muita coincidência. Decido jogar no 48.
Jogo.
O número sai.
Moral da história: na próxima faço seis ranchos diferentes.
*****
Passados dois minutos, já podem rir. Foi engraçadíssimo o final...
Ho-ho-ho...
Jogo.
O número sai.
Moral da história: na próxima faço seis ranchos diferentes.
*****
Passados dois minutos, já podem rir. Foi engraçadíssimo o final...
Ho-ho-ho...
Erva
Sete de setembro, dia da pátria, nada mais adequado do que preparar um chimarrão. Foi o que fiz há pouco, a novidade foi na erva. Pela primeira vez na vida, comprei Vier.
Não tenho certeza exatamente onde é feita, mas era alvo de rejeição minha por um daqueles motivos tão simplórios quanto bobos (o que às vezes é a mesma coisa). Há muitos anos, fizeram aquele programa Galpão Crioulo em Venâncio, e marquei na cabeça a cena de alguém de lá enquadrado segurando um pacote de Vier. Justo em Venâncio, capital do chimarrão e terra de trocentas marcas de erva. Absurdo, claro.
Agora deixei isso para trás. Se vai fazer alguma diferença, óbvio que não. Acho que virou mais uma desculpa pra voltar a escrever no blog.
Não tenho certeza exatamente onde é feita, mas era alvo de rejeição minha por um daqueles motivos tão simplórios quanto bobos (o que às vezes é a mesma coisa). Há muitos anos, fizeram aquele programa Galpão Crioulo em Venâncio, e marquei na cabeça a cena de alguém de lá enquadrado segurando um pacote de Vier. Justo em Venâncio, capital do chimarrão e terra de trocentas marcas de erva. Absurdo, claro.
Agora deixei isso para trás. Se vai fazer alguma diferença, óbvio que não. Acho que virou mais uma desculpa pra voltar a escrever no blog.
01 setembro 2010
30 agosto 2010
De volta
Fim das férias e da barbada. Contas a pagar, inclusive da luz, e trabalho. Fuso horário já ajustado e, se tem algo mais que esqueci, é óbvio que não vou ter como escrever. Vai que alguma hora eu acabe lembrando.
****
Sim, vou postar mais fotos da viagem.
****
Sim, vou postar mais fotos da viagem.
20 agosto 2010
Terceiro lote
Abaixo, mais fotos. Ainda tenho mais para postar, mas a internet não é grande coisa por aqui, acreditem ou não.
Aliás...
Poderia ser feito de forma diferente. Por exemplo:
"Parabéns, Inter.
A nação gremista saúda o coirmão pelo quarto título da Libertadores conquistado pelos gaúchos.
Um cordial abraço do Grêmio FBPA
Bicampeão da América 1983/95
Campeão do Mundo 1983"
Outra: todo mundo sabe que o Grêmio ganhou duas Libertadores. Era, mesmo, preciso repetir?
Sobre a Califórnia
Muito legal, muito bonita, tempo seco e agradável, faz calor sem que seja preciso suar, e isso é mesmo uma beleza. Sem aquela inhaca de já sair do banho suado. O único problema, ao que parece, é o excesso de carros.
São muitos, mesmo. Mais do que se possa imaginar.
A ponto de o governo local ter criado, não sei quando, uma faixa especial para circulação de carros com duas ou mais pessoas ou que sejam híbridos. É o Car Pool, à esquerda nas rodovias - sempre com cinco ou seis faixas de cada lado.
Mesmo assim, congestiona tudo. Entrar e sair dos arredores de Los Angeles, a qualquer hora do dia, exige muita paciência. É como voltar da praia pela Free-Way num domingo à tarde de fim de fevereiro. Todo dia é assim, acreditem.
São muitos, mesmo. Mais do que se possa imaginar.
A ponto de o governo local ter criado, não sei quando, uma faixa especial para circulação de carros com duas ou mais pessoas ou que sejam híbridos. É o Car Pool, à esquerda nas rodovias - sempre com cinco ou seis faixas de cada lado.
Mesmo assim, congestiona tudo. Entrar e sair dos arredores de Los Angeles, a qualquer hora do dia, exige muita paciência. É como voltar da praia pela Free-Way num domingo à tarde de fim de fevereiro. Todo dia é assim, acreditem.
Anglicismos
A melhor tentativa de falar "papel higiênico" em inglês saiu de um familiar. Seria, mesmo, pay-per-view?
Ainda não descobrimos, também, que tipo de sobremesa é "desert".
Ainda não descobrimos, também, que tipo de sobremesa é "desert".
Atualizando
Estou em Oceanside, no litoral da Califórnia, entre San Diego e Los Angeles. Amanhã volto para Las Vegas com minha família, para a última semana por aqui. Tudo vai muito bem, obrigado.
À exceção dos estragos nos planos da Operação Barriga, acuada no córner esperando o juiz encerrar o round. Culpa dos ataques em dois turnos e do estilo do exército inimigo, baseado em calorias na forma de batatas fritas, bacon, hambúrgueres, refrigerante e cerveja, que ninguém é de ferro.
Bueno, diria que a faixa litorânea está tomada, e as tropas contrárias agora se encaminham para as cidades. Salve-se quem puder!
E o último a sair, que apague o fogão e lave pratos, copos e panelas.
À exceção dos estragos nos planos da Operação Barriga, acuada no córner esperando o juiz encerrar o round. Culpa dos ataques em dois turnos e do estilo do exército inimigo, baseado em calorias na forma de batatas fritas, bacon, hambúrgueres, refrigerante e cerveja, que ninguém é de ferro.
Bueno, diria que a faixa litorânea está tomada, e as tropas contrárias agora se encaminham para as cidades. Salve-se quem puder!
E o último a sair, que apague o fogão e lave pratos, copos e panelas.
Constatações
Uma impressão bem definida dos Estados Unidos: os mendigos são gordinhos e bem arrumados, fora raras exceções. Todos com cara de gringo, sardentos, vermelhos, sejam homens ou mulheres. Também fazem placas de pedintes em bom inglês, clamando por comida, mesmo que as barrigas indiquem uma boa alimentação (em quantidade, pelo menos).
Pois não vi nenhum mendigo, ou homeless, ou scumbag, como costumam dizer por aqui, que fosse mexicano. Assim como são quase invisíveis os faxineiros, entregadores, funcionários de redes de fast-food, seguranças e assalariados em geral que se pareçam com americanos.
Curioso, no mínimo. Para não dizer falta de vontade de trabalhar.
****
E não são raros os mexicanos que arrumam emprego sem falar inglês. Já topei com dois por aqui, pelo menos. Duas tiazonas, baixinhas e gordinhas, com mais de 40 anos. Pelo menos o portunhol resolveu.
Pois não vi nenhum mendigo, ou homeless, ou scumbag, como costumam dizer por aqui, que fosse mexicano. Assim como são quase invisíveis os faxineiros, entregadores, funcionários de redes de fast-food, seguranças e assalariados em geral que se pareçam com americanos.
Curioso, no mínimo. Para não dizer falta de vontade de trabalhar.
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E não são raros os mexicanos que arrumam emprego sem falar inglês. Já topei com dois por aqui, pelo menos. Duas tiazonas, baixinhas e gordinhas, com mais de 40 anos. Pelo menos o portunhol resolveu.
16 agosto 2010
San Diego
11 agosto 2010
Como de costume...
...o palpite sobre a final da Libertadores vem antes do jogo, claro. Acho que o Inter ganha o jogo de ida. Podem me cobrar depois.
Hábitos
Outro país é outro país, diria Jardel, o filósofo. Aqui em San Diego as festas começam cedo - ontem fomos a um barzinho - e acabam cedo. Foi assim ontem, quando pouco passava das duas da manhã e o staff do bar onde estávamos literalmente limpou o salão. É todo mundo pra rua, sem discussão.
Ah, e a festa havia começado antes das 22h. Tomei cerveja Corona, que é honestinha. E um carro-bomba. O suficiente para acordar em bom estado hoje e poder voltar à cerveja. Até porque agora estamos saindo para assistir a final da Libertadores.
Ah, e a festa havia começado antes das 22h. Tomei cerveja Corona, que é honestinha. E um carro-bomba. O suficiente para acordar em bom estado hoje e poder voltar à cerveja. Até porque agora estamos saindo para assistir a final da Libertadores.
10 agosto 2010
Promessa é dívida
Conforme prometido, aí estão algumas fotos. Quando der, posto outras. Comprei um laptop ontem, então as coisas ficam mais fáceis.
Bom, na real não publico mais agora por preguiça. Como estou de férias, o tempo livre é abundante.
Bom, na real não publico mais agora por preguiça. Como estou de férias, o tempo livre é abundante.
Las fotos
Assim que for possível, vai uma leva de fotos. Aliás, foram poucas até agora. Mais da estrada, na cinco horas de viagem entre Vegas e San Diego.
Update
Depois de um fim de semana em Vegas, a semana será em San Diego, na casa do Fred. Fizemos um churras há pouco e a carne por aqui não é ruim como ele tinha dito. Aliás, é bem melhor do que em Vegas. Temos carne de primeira e certamente iremos experimentá-la em outros locais e ocasiões.
05 agosto 2010
Libertadores
Para não ser omisso: acho que o Inter vai jogar a final da Libertadores. Passa pelo São Paulo nesta noite.
Falei antes, ok?
Falei antes, ok?
Vacaciones
Bueno, saio de férias amanhã, o que deve significar nova escassez de postagens. Ou não, se eu conseguir comprar logo o tal do laptop. Aliás, quero escrever algo já no sábado.
Ah: nos planos também estão camisetas, camisas, calças, perfume, eletrônicos e um terno dos bem cortados. Veremos se a mala aguenta o tranco.
Ah: nos planos também estão camisetas, camisas, calças, perfume, eletrônicos e um terno dos bem cortados. Veremos se a mala aguenta o tranco.
In box
Essa falta de computador em casa matou o blog, já que trabalho é lugar de trabalhar, e não de ficar de gracinha na internet. Enfim, na terça à noite criei algo que pode dar dinheiro.
Assim: fiz carreteiro para o almoço e sobrou um pouco. Guardei na geladeira em um pequeno pote, menor que um copo. A noite chegou junto com a fome e nada mais havia a ser devorado em casa, nada mesmo, infelizmente.
Pois comi o que tinha à mão, né? Peguei o pote de carreteiro e taquei muita pimenta, azeite de oliva e queijo ralado. Esquentei no microondas (sem hífen? Essa reforma me mata) e só finalizei com uma colher dessas de sopa.
Estava pronto o Carreteiro In Box. Os chineses que se cuidem...
Assim: fiz carreteiro para o almoço e sobrou um pouco. Guardei na geladeira em um pequeno pote, menor que um copo. A noite chegou junto com a fome e nada mais havia a ser devorado em casa, nada mesmo, infelizmente.
Pois comi o que tinha à mão, né? Peguei o pote de carreteiro e taquei muita pimenta, azeite de oliva e queijo ralado. Esquentei no microondas (sem hífen? Essa reforma me mata) e só finalizei com uma colher dessas de sopa.
Estava pronto o Carreteiro In Box. Os chineses que se cuidem...
02 agosto 2010
Acreditem...
Meu computador estragou e o meu irmão levou o laptop embora pra Venâncio. Ou seja: em pleno século 21, não tenho como acessar a internet em casa. A única solução é o navegador do videogame, mas sem teclado.
E, sim, vou comprar um notebook.
E, sim, vou comprar um notebook.
29 julho 2010
Constatação
Trabalhei em Inter x São Paulo, ontem, no Beira-Rio. Se era para ser um teste para a Copa, digo que Porto Alegre está preparada.
Para a de 50.
Porque deu absolutamente tudo errado. A começar pelos engarrafamentos monstruosos no entorno do estádio, na chegada e na saída, mesmo com a torcida chegando cedo.
Lá dentro, pelas mínimas condições de trabalho para a imprensa. Chegamos eu e um colega antes das 19h para um jogo às 21h50min, ou seja, com três horas de antecedência.
Mas sequer tentamos vaga na cabina de imprensa escrita (assim mesmo, no singular, pois só existe uma). Fomos direto para a arquibancada inferior, no espaço ao lado dos cadeirantes, onde foram acomodadas as rádios do interior do Estado e de fora.
Dizer acomodadas é uma gentileza, já que o lugar mais parecia um poleiro de fios e gente, sem espaço para circulação e com escassez de tomadas para conectar os laptops. Superlotou, também, e todos tiveram de assistir ao jogo de pé.
Para piorar, nem a internet sem fio do estádio funcionava. Caía o tempo todo e, quando funcionava, era a conta-gotas.
No fim, serviu para comprovar como estamos longe da infra-estrutura mínima para algo das proporções de uma Copa. Haja dinheiro até lá.
Para a de 50.
Porque deu absolutamente tudo errado. A começar pelos engarrafamentos monstruosos no entorno do estádio, na chegada e na saída, mesmo com a torcida chegando cedo.
Lá dentro, pelas mínimas condições de trabalho para a imprensa. Chegamos eu e um colega antes das 19h para um jogo às 21h50min, ou seja, com três horas de antecedência.
Mas sequer tentamos vaga na cabina de imprensa escrita (assim mesmo, no singular, pois só existe uma). Fomos direto para a arquibancada inferior, no espaço ao lado dos cadeirantes, onde foram acomodadas as rádios do interior do Estado e de fora.
Dizer acomodadas é uma gentileza, já que o lugar mais parecia um poleiro de fios e gente, sem espaço para circulação e com escassez de tomadas para conectar os laptops. Superlotou, também, e todos tiveram de assistir ao jogo de pé.
Para piorar, nem a internet sem fio do estádio funcionava. Caía o tempo todo e, quando funcionava, era a conta-gotas.
No fim, serviu para comprovar como estamos longe da infra-estrutura mínima para algo das proporções de uma Copa. Haja dinheiro até lá.
Donzela
E depois falam que é sacanagem esse negócio de bambi com o São Paulo, mas até o Celso Roth largou uma frase de duplo sentido na coletiva de ontem à noite, no Beira-Rio, depois do 1 a 0 do Inter, pela Libertadores. Disse Roth que o São Paulo "não deixou o Inter tentar as penetrações".
Visto assim, parece uma donzela virgem contra um taradão.
Visto assim, parece uma donzela virgem contra um taradão.
26 julho 2010
Do Piauí Herald
Eles realmente são muito bons:
Muricy Ramalho recusa convite de Angelina Jolie
RIO DE JANEIRO - Horas depois de recusar o convite para treinar a seleção brasileira, o técnico Muricy Ramalho recebeu um telefonema da atriz Angelina Jolie. Segundo o assessor de imprensa da artista, Jolie queria convidar Ramalho para passar um fim de semana com ela na ilha de St. Barts, no Caribe. A princípio, o treinador aceitou, tendo apenas alertado a atriz que precisava antes discutir os termos de seu casamento com a esposa. "Ela não deixou", disse o assessor, fato confirmado horas depois, quando dona Dalva Ramalho concedeu uma coletiva de imprensa na qual deixou claro que não tem "o menor desejo de liberar o Muricy".
No dia seguinte, a caminho do Fluminense, Muricy recebeu outra chamada, desta vez de Steve Jobs. Os repórteres acompanharam a conversa, pois o técnico, que se recusa a falar com o celular na mão enquanto dirige, acionou o viva-voz. Jobs queria lhe oferecer 30% das ações da Apple. Em troca, pedia apenas o jogo de coletes que o time reserva usaria no treino daquela manhã. Muricy ficou entusiasmado, mas pouco depois teve de ligar para Jobs recusando a sociedade, pois o seu plano TIM Infinity vai até o final do ano e não permite que ele troque o seu aparelho por um iPhone. "Não ficaria bem eu romper o meu contrato com a operadora", disse Muricy, recusando-se a passar filtro solar na calva, pois em 1986, numa quermesse, ganhou de brinde um produto semelhante de outra marca, "e seria muito indelicado de minha parte".
Muricy Ramalho recusa convite de Angelina Jolie
RIO DE JANEIRO - Horas depois de recusar o convite para treinar a seleção brasileira, o técnico Muricy Ramalho recebeu um telefonema da atriz Angelina Jolie. Segundo o assessor de imprensa da artista, Jolie queria convidar Ramalho para passar um fim de semana com ela na ilha de St. Barts, no Caribe. A princípio, o treinador aceitou, tendo apenas alertado a atriz que precisava antes discutir os termos de seu casamento com a esposa. "Ela não deixou", disse o assessor, fato confirmado horas depois, quando dona Dalva Ramalho concedeu uma coletiva de imprensa na qual deixou claro que não tem "o menor desejo de liberar o Muricy".
No dia seguinte, a caminho do Fluminense, Muricy recebeu outra chamada, desta vez de Steve Jobs. Os repórteres acompanharam a conversa, pois o técnico, que se recusa a falar com o celular na mão enquanto dirige, acionou o viva-voz. Jobs queria lhe oferecer 30% das ações da Apple. Em troca, pedia apenas o jogo de coletes que o time reserva usaria no treino daquela manhã. Muricy ficou entusiasmado, mas pouco depois teve de ligar para Jobs recusando a sociedade, pois o seu plano TIM Infinity vai até o final do ano e não permite que ele troque o seu aparelho por um iPhone. "Não ficaria bem eu romper o meu contrato com a operadora", disse Muricy, recusando-se a passar filtro solar na calva, pois em 1986, numa quermesse, ganhou de brinde um produto semelhante de outra marca, "e seria muito indelicado de minha parte".
23 julho 2010
Previsões
Sexta é dia de palpites esportivos no blog. Primeiro, o nosso Grêmio: deve mesmo perder para o Cruzeiro, em Minas, seguir na zona de rebaixamento, e aí baila o Silas.
Depois, o Inter: ganha (apertado) ou empata com o Flamengo. Contra o São Paulo, vai vencer no Beira-Rio. Se o Ricardo Gomes continuar até lá, faz de dois para cima, e pode até definir tudo no jogo de ida.
Ah, e o tradicional: podem me cobrar depois.
Depois, o Inter: ganha (apertado) ou empata com o Flamengo. Contra o São Paulo, vai vencer no Beira-Rio. Se o Ricardo Gomes continuar até lá, faz de dois para cima, e pode até definir tudo no jogo de ida.
Ah, e o tradicional: podem me cobrar depois.
20 julho 2010
Porrada!
E levei porrada de um anônimo porque critiquei o tuíter. O cara comparou meu blog ao tuíter, inclusive. O que é uma ofensa.
Ao tuíter, claro.
Aliás, viva o tuíter!
Tu-í-ter, tu-í-ter, tu-í-ter...
Agora, com toda a licença de vocês, educadamente vou tirar o sorvete da minha testa.
Até mais.
****
E se fosse no Facebook, como seria o post?
Tirando o sorvete da testa no banheiro q espelho grande kkkkk rsrsrsrs...
Ao tuíter, claro.
Aliás, viva o tuíter!
Tu-í-ter, tu-í-ter, tu-í-ter...
Agora, com toda a licença de vocês, educadamente vou tirar o sorvete da minha testa.
Até mais.
****
E se fosse no Facebook, como seria o post?
Tirando o sorvete da testa no banheiro q espelho grande kkkkk rsrsrsrs...
19 julho 2010
Janela
Só se fala na tal da abertura da janela, confirmada há pouco pela CBF. Sinceramente, sou contrário.
Até porque este clima de chuva dos últimos 90 dias e 90 noites não recomenda. Aliás, é nessas horas que eu penso no calor de agosto.
****
Douglas vai reclamar deste post, mas nada tem a ver com futebol. Juro!
Até porque este clima de chuva dos últimos 90 dias e 90 noites não recomenda. Aliás, é nessas horas que eu penso no calor de agosto.
****
Douglas vai reclamar deste post, mas nada tem a ver com futebol. Juro!
Cardápio
As maravilhas da vida corporativa aparecem, mesmo, nos momentos mais frugais. Como na descrição do cardápio do almoço feita por um colega:
– Hoje tinha um strogonoff que não era strogonoff. Tipo um molho com carne. Mas a saladinha estava caprichada.
Estimulante, sem dúvida.
Por isso pretendo comer em casa.
– Hoje tinha um strogonoff que não era strogonoff. Tipo um molho com carne. Mas a saladinha estava caprichada.
Estimulante, sem dúvida.
Por isso pretendo comer em casa.
Esclarecimento
Perguntam se já estou de férias: nada disso. Só no começo de agosto. Por enquanto, a ocupação é trabalhar sucessivamente aos domingos. Mas no próximo estarei em Venâncio.
14 julho 2010
Vinho!
A suposta frente fria (suposta? Leiam abaixo) me motivou a cancelar o futebol de terça e a abrir um vinho pra assistir a um filme, o Rebobine, Por Favor (legalzinho). Meu irmão colaborou no consumo com uma frase de motivação diante da proposta: "ta".
Era um J.P. Chenet cabernet-syrah guardado há algumas semanas depois de eu ter considerado R$ 20 e alguma coisa, abaixo de R$ 25, um bom preço por um francês, ainda mais syrah, meu tipo preferido depois daquele Meadow Creek consagrador no aniversário da minha mãe, quem esteve lá lembra, surpreendeu paladares bigodudos, dos mais experimentados e exigentes. Até o garção queria beber junto.
No final, J.P. Chenet apresentou bouquet mediano, sabor aguado no início e levemente saboroso ao final. Valia mesmo 20 e alguma coisa, o que não devemos considerar como abonador. Vou esperar um aumento na firma para comprar algo melhor.
Era um J.P. Chenet cabernet-syrah guardado há algumas semanas depois de eu ter considerado R$ 20 e alguma coisa, abaixo de R$ 25, um bom preço por um francês, ainda mais syrah, meu tipo preferido depois daquele Meadow Creek consagrador no aniversário da minha mãe, quem esteve lá lembra, surpreendeu paladares bigodudos, dos mais experimentados e exigentes. Até o garção queria beber junto.
No final, J.P. Chenet apresentou bouquet mediano, sabor aguado no início e levemente saboroso ao final. Valia mesmo 20 e alguma coisa, o que não devemos considerar como abonador. Vou esperar um aumento na firma para comprar algo melhor.
Francamente...
Pues pendurei o termômetro na janela da área de serviço e o deixei lá por umas duas horas. Retirei à 0h30min (entre 0h e 1h59min é singular, ok?) e marcava 10ºC. Todo esse bafão pra fazer isso depois da meia-noite?
Francamente...
O frio que se puxe se quiser chegar à menor média dos últimos 450 anos.
Francamente...
O frio que se puxe se quiser chegar à menor média dos últimos 450 anos.
13 julho 2010
Confissão
Tiago Splitter é o primeiro catarina a jogar na NBA. Um duro golpe para nós, gaúchos, ainda sem representante no campeonato máximo do basquete mundial.
Ainda não assimilei, confesso.
Ainda não assimilei, confesso.
11 julho 2010
Projeto Copa
Sou um fracasso, não há dúvidas. Jamais poderia fazer como o Casillas com a Sara Carbonero, namorada dele, depois de ganhar a Copa. Aos fatos:
1) Não tenho namorada.
2) Não sou jogador de futebol.
3) Se fosse jogador, jamais ganharia uma Copa porque sequer seria convocado.
4) Aliás, dificilmente conseguiria pegar algum time que vencesse alguma coisa.
5) Portanto, ninguém viria me entrevistar, quanto menos minha namorada.
5) E se cumprisse os itens 2, 3, 4 e invertesse o 5, ainda faltaria mudar o item 1 para chegar ao 6.
6) Namorar uma mulher tão linda quanto a Sara Carbonero.
Por isso, resumo tudo em duas palavras: sou um loser!
08 julho 2010
Sem noção
Goleiro Bruno, flagrado por uma câmera na delegacia de polícia, manifestou preocupação com a Copa de 2014, já que depois de um acontecimento desses fica bem difícil ser convocado.
Isso explica, e muito, o crime que ele deve ter sido mandante – como tudo indica até agora.
Porque nem passou pela cabeça a possibilidade de ser condenado e pegar um bom tempo de cadeia – não sei quantos anos, mas acho que ele vai ser pego para dar exemplo.
****
Tentei entrevistar o Bruno na última passagem do Flamengo por aqui, no aeroporto, e o cara foi o mais antipático possível. Sequer respondeu o que eu perguntei. Uma máscara completa.
Se a pessoa não quer falar, ok. Só não precisa ser mal-educado.
Isso explica, e muito, o crime que ele deve ter sido mandante – como tudo indica até agora.
Porque nem passou pela cabeça a possibilidade de ser condenado e pegar um bom tempo de cadeia – não sei quantos anos, mas acho que ele vai ser pego para dar exemplo.
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Tentei entrevistar o Bruno na última passagem do Flamengo por aqui, no aeroporto, e o cara foi o mais antipático possível. Sequer respondeu o que eu perguntei. Uma máscara completa.
Se a pessoa não quer falar, ok. Só não precisa ser mal-educado.
07 julho 2010
Personagens
Larissa Riquelme, Mick Jagger, polvo alemão. Quem disse que Copa do Mundo é só futebol? Ninguém será mais lembrado depois do que esses três.
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Sabe como é feita a prova real dos palpites do polvo? Colocam-se as mesmas opções para o Mick Jagger. Se ele apontar o contrário, tá beleza.
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Sabe como é feita a prova real dos palpites do polvo? Colocam-se as mesmas opções para o Mick Jagger. Se ele apontar o contrário, tá beleza.
06 julho 2010
Pois é...
Conforme anunciado, entrei mesmo na academia. Assinei um plano de seis meses e já fiz duas aulas. Gostei mesmo da ideia, tanto que rolou um churras lá em casa, ontem, pra comemorar. Meu irmão assou a carne e comprou o refri (Coca normal, claro).
05 julho 2010
Filmes
Acho que já contei sobre o esforço orçamentário, em conjunto com meu irmão, para um upgrade no combo da Net. Agora temos pacote com alta definição e gravador, uma maravilha em se tratando de filmes e de shows - mesmo que não sejam todos em HD.
Um exemplo é O Silêncio dos Inocentes, que de alguma forma inexplicável eu ainda não tinha visto até semana passada, e justifica todos os Oscar que ganhou. Ainda tenho uma lista para com Butch Cassidy, O Passado Não Perdoa (faroeste com Burt Lancaster e Audrey Hepburn) e Apollo 13 (olhei em priscas eras, e este é em HD), entre outros.
Boa parte passa no Telecine Cult, um achado para quem gosta de filmes antigos.
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E a safra no cinema anda sofrível. Nem lembro o último filme a que assisti.
Um exemplo é O Silêncio dos Inocentes, que de alguma forma inexplicável eu ainda não tinha visto até semana passada, e justifica todos os Oscar que ganhou. Ainda tenho uma lista para com Butch Cassidy, O Passado Não Perdoa (faroeste com Burt Lancaster e Audrey Hepburn) e Apollo 13 (olhei em priscas eras, e este é em HD), entre outros.
Boa parte passa no Telecine Cult, um achado para quem gosta de filmes antigos.
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E a safra no cinema anda sofrível. Nem lembro o último filme a que assisti.
Justiça a Mick
Xico Sá, na Folha de hoje, sobre a fama de pé-frio do rolling stone. Azar no jogo, sorte no amor realmente é um bom argumento nesta hora.
XICO SÁ
Carta aberta a Mr. Jagger
AMIGO TORCEDOR, amigo secador, permita-me, enquanto você ainda blasfema contra o Dunga e seus pensamentos hediondos, que se corrija, pela metade, a injustiça que se cometeu com o velho roqueiro Mick Jagger. Tratado jocosamente como pé- -frio da Copa, como se as forças estranhas guiassem a Jabulani para o lado contrário do poder da sua mente, o cara dos Rolling Stones esteve com a sua Inglaterra, com o Brasil do seu filho, e, por afinidades eletivas, com os EUA e com a Argentina.
A essa altura, é notícia mais do que velha o destino desses times. O momento é de lembrar como o Mr. Jagger pode até render azar no jogo, mas como o rapaz iluminado dos palcos traz sorte no amor!
"Love Is Strong", música do disco "Voodoo Lounge" (1994), é uma amuleto sonoro. É, gazela, o amor é forte, e você é muito doce, você me deixa forte, você me deixa fraco -por aí segue o lirismo da letra. Está interessado por uma pequena, amigo, e ela está jogando naquela retranca miserável de mulher-ferrolho? Siga a moça guiado só pelas estrelas, não por Twitter ou Facebook, procure a danada nos bares ruins, siga, vá em frente.
É ouvir essa faixa, e o amor platônico se transformará milagrosamente em uma transa homérica, como diria o poeta Eduardo Kac na marginália mimeografada dos anos 1970.
Azar no futebol, sorte grande nas estratégias da alcova, com direito aos bambuzais do "Kama Sutra". É, Mr. Jagger, justiça seja feita: você é o cara nesse assunto, e não poderia deixá-lo na mão nessa hora de tantas calúnias.
Não é de hoje que tenho os Rolling Stones como o melhor da autoajuda roqueira. A tudo cura. Da dor de corno àquela melancolia difusa dos domingões em que nossos times naufragam e nossas mulheres desaparecem. É o que digo aos meus chapas: canção dos Stones a todo volume e um uiscão duplo levantam qualquer Lázaro sem carecer de Jesus.
XICO SÁ
Carta aberta a Mr. Jagger
Não é de hoje que tenho os Rolling Stones como o melhor da autoajuda roqueira |
AMIGO TORCEDOR, amigo secador, permita-me, enquanto você ainda blasfema contra o Dunga e seus pensamentos hediondos, que se corrija, pela metade, a injustiça que se cometeu com o velho roqueiro Mick Jagger. Tratado jocosamente como pé- -frio da Copa, como se as forças estranhas guiassem a Jabulani para o lado contrário do poder da sua mente, o cara dos Rolling Stones esteve com a sua Inglaterra, com o Brasil do seu filho, e, por afinidades eletivas, com os EUA e com a Argentina.
A essa altura, é notícia mais do que velha o destino desses times. O momento é de lembrar como o Mr. Jagger pode até render azar no jogo, mas como o rapaz iluminado dos palcos traz sorte no amor!
"Love Is Strong", música do disco "Voodoo Lounge" (1994), é uma amuleto sonoro. É, gazela, o amor é forte, e você é muito doce, você me deixa forte, você me deixa fraco -por aí segue o lirismo da letra. Está interessado por uma pequena, amigo, e ela está jogando naquela retranca miserável de mulher-ferrolho? Siga a moça guiado só pelas estrelas, não por Twitter ou Facebook, procure a danada nos bares ruins, siga, vá em frente.
É ouvir essa faixa, e o amor platônico se transformará milagrosamente em uma transa homérica, como diria o poeta Eduardo Kac na marginália mimeografada dos anos 1970.
Azar no futebol, sorte grande nas estratégias da alcova, com direito aos bambuzais do "Kama Sutra". É, Mr. Jagger, justiça seja feita: você é o cara nesse assunto, e não poderia deixá-lo na mão nessa hora de tantas calúnias.
Não é de hoje que tenho os Rolling Stones como o melhor da autoajuda roqueira. A tudo cura. Da dor de corno àquela melancolia difusa dos domingões em que nossos times naufragam e nossas mulheres desaparecem. É o que digo aos meus chapas: canção dos Stones a todo volume e um uiscão duplo levantam qualquer Lázaro sem carecer de Jesus.
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