18 março 2006

Dialoguinhos

Terça-feira, 14 de março.
Fim de treino no Estádio Alfredo Jaconi (do Juventude, se alguém não souber).
Antônio Carlos (ele mesmo, do caso do SUPOSTO racismo) deixa o campo em direção ao vestiário.
EU: Antônio Carlos, tudo bom? Pode falar?
AC: Não. Pra vocês, não falo.
Tentei de novo, mas o cara só topou conversar com a TV. Eu e a Rádio Caxias tivemos que ficar só na butuca.

Quarta-feira, 15 de março.
Fim de treino no Jaconi.
Antônio Carlos (o mesmo de antes, né?) toma o rumo da saída do estádio. Eu e outro repórter tentamos entrevistá-lo.
EU: Antônio Carlos, pode falar com a gente?
AC: Não.
Tentamos de novo, mas não deu. O cara saiu andando com uma bolsa de grife (sim, bolsa) que deve custar acima de R$ 500 e sentou na moto dele, uma Harley-Davidson. Só nos disse que iria no julgamento dele, que seria no dia seguinte, e mais algumas amenidades.
EU: Boa sorte então no julgamento.
AC: Brigado.

Sexta-feira, 17 de março
A mesma lenga-lenga de antes. O cara está saindo do estádio. E eu, vocês já sabem:
EU: Antônio Carlos, pode falar hoje?
AC: Hoje sim.
EU: Ah, eu sou o Carlos, do Pioneiro.
AC: Eu já sabia.
E aí o cara falou. Disse que só encerra a carreira no ano que vem, coisa que toda a imprensa esportiva gaúcha queria saber. Mais um pouco de papo, e eu tinha minha matéria.

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