30 setembro 2010

Só assim


Paulo Maluf, deputado federal, homem de conduta ilibada. Multado por parar em local proibido em São Paulo, como mostrou esta foto enviada por um leitor para a Folha de S. Paulo. Quatro pontos e R$ 85 de multa. "Vai pagar", disse a assessoria dele.
Só faltava recorrer, mesmo. Logo ele, inexperiente em processos e afins.

28 setembro 2010

Ia esquecendo

O debate de quinta, na Globo, tem tudo para ser histórico. Fica a dúvida se será uma carnificina, apesar da certeza de que a Marina vai mandar o goleiro para a área na última tentativa de chegar ao segundo turno.

Agora, futebol

Eu sei, faz tempo que não falo disso por aqui.

Certo que o título do Brasileirão fica mesmo entre Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Inter, com muito mais chances para os dois primeiros. Botafogo? Nenhuma possibilidade.
É um comentário e tanto, não? Perspicaz, objetivo. Eu poderia ir longe neste ramo.

Mais eleições

CQC fez enquete sobre o conhecimento da população e de artistas sobre coisas como número de votos para vencer no primeiro turno, nome dos candidatos a vice etc. Imperou a ignorância, claro, inclusive do Lima Duarte - ele não parecia ser assim. Melhor fez o tal do Fiuk ao justificar o desconhecimento:
- Melhor não responder, eu tenho um exemplo a dar...

Eleições

Devem sair novas pesquisas entre hoje e amanhã.
Se é difícil sair segundo turno para presidente, acho mais provável que isso aconteça aqui no Estado. Entre Tarso e Yeda, inclusive.
Ouvi um raciocínio interessante neste sentido: o voto enrustido para a Yeda. Gente que vota nela mas não quer declarar nas pesquisas. De fato, faz sentido.

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Escrevi 10 minutos antes de ver a pesquisa Datafolha que coloca a vantagem da Dilma sobre os demais em dois pontos, dentro da margem de erro. Conforme o levantamento, ela perdeu votos em todas as fatias do eleitorado. De fato, ficou difícil justificar o injustificável.

20 setembro 2010

Relembrando

A trabalho, estive na cerimônia da largada das obras da Arena do Grêmio, no Humaitá. Não deixa de ser um momento histórico, e isso fez lembrar de como foram as construções do Beira-Rio e do Olímpico.
Pois fui atrás dessas histórias para reportagens que foram publicadas em 2008, na Zero Hora. Postei a íntegra dos textos abaixo. São longos.
Boa sorte, então...

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Críticas? Sugestões? Opiniões? Elogios e rasgação de seda?
No guichê dos comentários, por favor.

História do Olímpico

Da Caiu do Céu para o Olímpico
Sediado desde 1904 na Baixada, localizada no Moinhos de Vento, o Grêmio trocou de casa em 19 de setembro de 1954, quando inaugurou o Olímpico. Foi um processo longo _ durou aproximadamente 14 anos _  e complicado, mas valeu a pena: quando entrou em campo para enfrentar o Nacional, de Montevidéu, os gremistas podiam se orgulhar do maior estádio particular do Brasil à época.
Quem vai ao Olímpico, hoje, dificilmente imagina a metamorfose proporcionada pelo estádio na Azenha. Ao contrário do rival Inter, que ergueu o Beira-Rio onde antes havia apenas água, o Grêmio teve de desalojar uma espécie de favela e, ainda, negociar com os herdeiros de parte da área _ propriedade da viúva de Tibúrcio de Azevedo.
Mas, antes disso, alguém teve a idéia de abandonar a Baixada. Convenhamos, havia motivo: já em 1940, tratava-se de um estádio condenado pela prefeitura. Construído em madeira, travava luta contra os cupins e a própria ação do tempo _ certa vez, um antigo pavilhão desabou. Mesmo assim, a continuidade na Baixada tinha defensores. Até o alargamento do campo, de 61 para 70 metros, constitui-se em tentativa de continuidade. Pouco adiantou, graças à presidência de Telêmaco Frazão de Lima.
Em 1940, apoiado pelo colega Aneron Correia de Oliveira, o dirigente iniciou tratativas com a prefeitura para a permuta do terreno do Moinhos de Vento por outro na Avenida Carlos Barbosa. Acabou sendo a melhor opção para o Grêmio, mas não a primeira: cogitou-se levar o clube para a área do antigo Cine Castelo, também na Azenha. Considerada pequena para as ambições gremistas, acabou descartada, da mesma forma que um campo onde hoje está a Avenida Farrapos.
Em 16 de setembro de 1940, a direção gremista visitou o salão nobre da prefeitura e oficializou, com o prefeito José Loureiro da Silva, a troca da Baixada pela área na Carlos Barbosa. No ano seguinte, com Aneron Correia de Oliveira à frente do clube, o Grêmio depositou a pedra fundamental do Olímpico. Daí até o início da obra, porém, passaram-se mais de 10 anos.
A explicação fica na composição do terreno. Com 75 mil metros quadrados, abrigava a Vila Caiu do Céu. O nome faz menção à situação dos moradores, gente pobre e instalada ilegalmente no local. Havia de tudo: bares, armazéns, salão de beleza e até uma igreja para atender os mais de mil casebres.
Por tudo isso _  e mais a questão do espólio da viúva de Tibúrcio de Azevedo _, o Grêmio só tomou posse de seu terreno em 1948. Faltava, ainda, desalojar a vila. A tarefa coube à comissão composta pelos gremistas Salvador Bruno, Alfredo Obino e Joaquim Só Gonçalves, interlocutores do prefeito Ildo Meneghetti na negociação.
A muito custo, os dirigentes e Meneghetti removeram as famílias em 1951 para áreas escolhidas pela prefeitura. Com o terreno limpo, foi possível iniciar as obras em 12 de dezembro do mesmo ano.
Antes, porém, foi preciso planejar o Olímpico, definir como custeá-lo e chegar a um modelo de estádio. Tudo aconteceu na presidência de Saturnino Vanzelotti, que assumiu em 1949 e fez da casa nova uma prioridade.
_ Todo mundo achou que ele era louco _ lembra o gremista histórico Salim Nigri, ao falar da ousadia do presidente.
Em 8 de janeiro de 1951, Vanzelotti e uma comissão julgadora definiram o vencedor do concurso público para o anteprojeto do Olímpico _ a proposta de Plínio Oliveira Almeida, Naum Turquenitch e Edison Ribeiro venceu e recebeu Cr$ 18 mil como prêmio. Em segundo lugar, ficou Armando Ballista, que acabaria tendo papel decisivo nas obras.
A partir daí, veio a fase de captação de dinheiro e início do trabalho dos operários. Arrecadar fundos envolveu campanhas como a Grande Tômbola Pró-Estádio Tricolor, de janeiro de 1951, e outras rifas, doações de torcedores e promoções. Como previsto, houve dificuldades _ coisa que acarretou no adiamento da inauguração do Olímpico. A previsão original apontava 1953, ano do cinqüentenário do Grêmio.
A construção começou em 24 de abril daquele ano e foi relativamente rápida, pois terminou um ano e cinco meses depois. Houve pequena participação do governo federal com a retificação do Arroio Cascatinha, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).
Na parte gremista, o comando dos trabalhos coube ao engenheiro Sylvio Toigo Filho, dono da construtora Toigo e que executou a obra de graça. Ele e seus operários erigiram um estádio que serviu como base para o Olímpico atual _ na década de 1970, houve ampliação para o modelo com as arquibancadas superiores completas.
O estádio original contava com anel inferior fechado e um pavilhão coberto, onde ficavam tribuna de honra e duas mil cadeiras. A capacidade total chegava a 38 mil pessoas. No campo, existia uma pista atlética _ daí o nome Olímpico, sugestão de Vanzelotti, pois a casa gremista serviria também para a prática de esportes olímpicos.
Sob o sol de 19 de setembro de 1954, Hermínio Bittencourt abriu os portões do estádio ao meio-dia e começou a receber sócios e torcedores para a festa. A solenidade de inauguração começou às 15h, com desfiles da banda da Brigada Militar e de diversos representantes do Grêmio _ entre eles, Pedro Carvalho Haeffner e Carlos Faedrich, da turma de fundadores em 1903.
Em campo, com uma atuação considerada brilhante, o Grêmio venceu o Nacional por 2 a 0 _ gols de Vitor. Coube a ele, junto da torcida, a primeira das muitas comemorações do local que serve como morada gremista há quase 58 anos.

História do Beira-Rio

Do aterro para o Beira-Rio
A história da construção do Beira-Rio começa na segunda metade da década de 1950 e conta com um forte componente político _ e, por que não dizer, passional. Sem a astúcia do então governador do Estado, Ildo Meneghetti, talvez o Inter nunca tivesse deixado o velho Estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus, e vivenciado uma mobilização popular poucas vezes vista em torno de uma obra.
O pontapé inicial aconteceu em uma reunião entre a velha guarda colorada, capitaneada por Ephraim Pinheiro Cabral, e Meneghetti, ex-presidente e patrono do clube. Os dirigentes o procuraram propondo a desapropriação de uma área atrás dos Eucaliptos, uma rua com um popular cabaré. O governador ouviu tudo e observou que a pequena rua jamais resolveria a falta de espaço. Decidiu, então, contar um segredo:
_ Estou conseguindo com o governo federal dragas que estão na Bahia. Vou aterrar o Guaíba. No fim deste aterro, ficará uma área destinada ao esporte. É para lá que vamos levar o Inter.
A revelação ficou entre Meneghetti e os colorados, entre eles um que não estava presente à reunião: Telmo Thompson Flores, futuro prefeito da Capital e, à época, diretor para a Região Sul do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Ele foi decisivo para trazer o maquinário ao Estado _ a dragagem começou em 1958.
Antes, no entanto, o Inter conseguiu uma verdadeira façanha, desta vez por meio de Ephraim. Como era vereador, apresentou projeto na Câmara de Porto Alegre sugerindo a doação de uma área de 7,5 hectares do aterro ao clube. Depois de muita pressão sobre os colegas, viu seu projeto aprovado em 12 de setembro de 1956. Até aí, tudo bem, não fossem dois detalhes:
1º _ O terreno ainda estava debaixo d'água (a dragagem começaria dois anos depois);
2º _ Como se tratava de uma área no Guaíba, pertencia à União. Quer dizer: por omissão ou desconhecimento, a prefeitura deu ao Inter um terreno que não lhe pertencia. Mais tarde, houve tentativa de contestação por parte do governo federal, que acabou cedendo.
De posse da terra, faltavam a casa colorada e os responsáveis em construí-la. Houve duas comissões de obras, instituídas entre 1961 e 1962, que fracassaram. Pudera: além da dragagem em andamento, faltava dinheiro.
O Beira-Rio só começou a sair do papel a partir da atuação decisiva de Ruy Tedesco, da construtura Tedesco. Ao lado do irmão, João Baptista, ele bolou gratuitamente o projeto do estádio. Depois, participou da terceira comissão de obras, liderada pelo português José Pinheiro Borda e instaurada na virada de 1962 para 1963. Só nesta altura a obra ganhou fôlego _ para se ter uma idéia, a primeira estaca foi fincada ainda na água, em 1959, perto de onde hoje fica o acesso à presidência.
Mas, se havia projeto, faltava capital. A solução mais óbvia apontou para a paixão dos colorados, e funcionou. O clube decidiu vender títulos, cadeiras, fazer sorteios de carros, viajar pelo Interior para captar dinheiro e, claro, apelar para doações. Houve torcedores humildes que levavam um ou dois tijolos e os deixavam no sítio da construção. Outros doavam cimento _ o total utilizado chegou a 130 mil sacos _ e lotavam carroças com material.
Trata-se da parte da mobilização popular, talvez a mais fascinante da história do Beira-Rio. Envolveu gente como o major Vitor Murari, militar reformado. Ele colocou-se à disposição da comissão de obras e recebeu a incumbência de cuidar da segurança da obra. Sua presença significou efetiva prevenção a possíveis sumiços de materiais.
E isso que poucos acreditavam na concretização do estádio. Os gremistas debochavam do que apelidaram de bóia-cativa, ironia ao fato de o Beira-Rio literalmente ainda estar na água _ por vezes, foi preciso proteger o material das cheias do Guaíba.
Mesmo assim, o Inter se virava. Em meio a tijolos, cimento, ferro (1,2 mil tonelada) e água, inaugurou a acanhada Churrascaria Saci no local ocupado hoje pela loja do clube. Havia três funcionários, entre eles o futuro presidente Eraldo Hermann, integrante da comissão de obras e dublê de garçom. De graça, claro. O lucro do espeto-corrido custeava o salário dos operários _ depois da conclusão, 700 pessoas acabaram dispensadas. Ajudava, mas não resolvia. Era fato, os colorados precisavam de dinheiro.
A solução veio de uma simples idéia proposta pelo conselheiro Carlos Alberto Mendes Rocha: multiplicar por 10 o preço das cadeiras perpétuas. Chegou-se a um valor exorbitante para a época e, mesmo assim, todos os mil lugares do setor _ ainda inexistente _ foram vendidos.
Com o dinheiro das perpétuas, o Inter teve fôlego para finalizar e ampliar o projeto original, que previa a arquibancada inferior e um pavilhão, formando uma espécie de ferradura no lado do Gigantinho. Não só fechou o anel inferior como insinuou erguer um terceiro lance sobre a Avenida Padre Cacique e aumentar em 30 mil torcedores a capacidade, idéia posteriormente abandonada. Decidiu-se que 110 mil lugares estavam de bom tamanho.
Com o Gigante pronto, veio a inauguração. Em 6 de março de 1969, dois dias após o 60º aniversário do Inter, 94.584 colorados receberam o Benfica e viram Claudiomiro marcar o primeiro gol do Beira-Rio, abrindo a vitória por 2 a 1. Foi o fecho de um dia ensolarado que se iniciou com foguetório das 6h às 9h, teve todos os tipos de cerimônias diante da mais variada gama de autoridades e terminou com a torcida indo para casa a pé, de carro e de barco _ sim, havia um atracadouro ao lado do estádio. Nada mais justo para o Beira-Rio, afinal.

18 setembro 2010

Aliás...

Feriado, o que é isso?
Trabalhe em uma redação de jornal e será algo que só existe na vida dos outros.
Nada de queixa. É só constatação.

Cozinha

Sábado no apê é dia de tentar fazer algo que preste na cozinha. Consegui.
Spaghetti ao Triplo Burro é o nome do prato (não é autobiográfico, não). Simples e de preparo fácil, tem a seguinte receita (roubada da internet):


1/2 pacote(s) de espaguete cozido(s) "al dente"
3 colher(es) (sopa) de manteiga
1/2 lata(s) de creme de leite 
3 colher(es) (sopa) de queijo ralado
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca
quanto baste de cheiro-verde picado(s)
quanto baste de hortelã picado(s)

Só troquei a pimenta branca pela preta. Deu certo. Vou repetir.
Semana que vem tento uma nova. 
Sugestões? Neste guichê.

14 setembro 2010

Inception


Inception, traduzido como A Origem. Foi o melhor filme a que assisti neste ano. Era para ter visto antes das férias, aqui em Porto Alegre, em San Diego, quando desistimos na porta do cinema, na volta a Poa e nesta noite, sinceramente, o que foi uma surpresa. Decidi de última hora e valeu muito a pena, e não só pelo ingresso a R$ 6 no Cinemark.
Porque tem uma história muito bem bolada, em nada linear (o que não é novidade). A diferença aparece na solidez do roteiro, conduzido de uma maneira a na qual a história se multiplica e o final se precipita - o filme está acabando mas ninguém se dá conta disso.
Quando termina, é rápido. Com um desfecho aparentemente aberto mas que, na minha opinião, fechou.  Vou ver o que dizem os fóruns.
Não vou além para não estragar a surpresa de ninguém. O que posso fazer é recomendar, só isso. E conferir uma trilha poucas vezes tão de acordo com um filme.
A trilha está aqui, com umas imagens meio bagaceiras, é verdade, mas o importante é o som.
Também há o trailer em HD.

13 setembro 2010

Considerações finais

Com algum atraso, o que os candidatos disseram na despedida do debate:
Dilma - Prometeu encaminhar ao Vaticano a canonização de Lula como santo brasileiro. Aí em vez de ele dizer "po santo" quando pingar aquela no chão, dirá "pa mim".
Serra - Exibiu dossiê no qual ex-professores acusam Dilma de colar nas provas de Moral e Cívica.
Marina - Completamente isolada no debate, ficou repetindo "ET-casa-telefone", "ET-casa-telefone" até surgir uma luz sobre o prédio da Rede TV!.
Plínio - Anunciou os primeiros nomes do ministério: Vasco da Gama nos transportes, Osvaldo Cruz para a saúde e Visconde de Mauá na Fazenda.

12 setembro 2010

Drops do debate

- Serra e seu terno e careca poderiam muito bem participar da Família Adams;
- Dilma discute a inclusão do sexo dos anjos no PAC;
- Plínio agora fala do bom governo de Ramsés II, que gostava do Psol;
- E a Marina, alguém viu?


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"Vamos levar a sério este debate. O meu jeitão é alegre. Não sou trombudo."
Plínio, arrancando risos da plateia.

Debate

Dilma, Serra, Marina e Plínio debatem agora na Rede TV!.
Decidiram por armas brancas no primeiro bloco, iniciado com uma pergunta da Dilma para a Marina sobre a coleção de andorinhas do presidente Lula - obra do PAC, sublinhou Dilma. Marina disse gostar, sim, dos pássaros, e prometeu construir viveiros biodegradáveis em todas as praças do país.
Mas revoltou o candidato Plínio, desgostoso com o que considerou descaso com o dinheiro público. Questionou o destino dos espécimes empalhados, no que gerou risadas discretas de um Serra animadíssimo com o empate do Palmeiras, a derrota do Corinthians e a diminuição da diferença para Dilma nas pesquisas: de 89% para 87%. Dentro da margem de erro, sem bem que isso pouco importa.
Aliás, Serra bem que tentou apertar Dilma, mas não conseguiu - nada a ver com a circunferência cilíndrica da candidata. Ela alegou que não poderia responder nada sem autorização do Lula, e Lula, às 21h46min de domingo, estava com celular desligado.
Especula-se que discutia o espetáculo do crescimento nos lençóis de dona Marisa.

Sim...

Três vitórias incontestáveis na sinuca, sábado à noite, só podiam indicar uma coisa.
Sim, isso mesmo que estão pensando.
Por isso executei o tão sonhado plano de contenção de custos e nem saí de casa, fora para jantar e segurar a vela de dois casais. Até porque não havia nenhum lugar que valesse três tostões aqui em Venâncio.

Findi

O fim de semana é em Venâncio, o primeiro desde julho. Só faz chover, e nada indica que vá mudar. Pelo menos rola um churrascão daqui a pouco. Depois, é aproveitar a folga e vegetar até chegar segunda-feira, quando volto pra Porto Alegre e trabalho nos dois próximos finais de semana. E feriado, se tiver algum pelo caminho.

07 setembro 2010

Sempre ela...

...a numerologia! Sabadão de Mega de R$ 90 milhões, e antes de jogar faço compras no Burbão Ipiranga. A nota marca R$ 48,48, e parece muita coincidência. Decido jogar no 48.
Jogo.
O número sai.
Moral da história: na próxima faço seis ranchos diferentes.

*****
Passados dois minutos, já podem rir. Foi engraçadíssimo o final...
Ho-ho-ho...

Erva

Sete de setembro, dia da pátria, nada mais adequado do que preparar um chimarrão. Foi o que fiz há pouco,  a novidade foi na erva. Pela primeira vez na vida, comprei Vier.
Não tenho certeza exatamente onde é feita, mas era alvo de rejeição minha por um daqueles motivos tão simplórios quanto bobos (o que às vezes é a mesma coisa). Há muitos anos, fizeram aquele programa Galpão Crioulo em Venâncio, e marquei na cabeça a cena de alguém de lá enquadrado segurando um pacote de Vier. Justo em Venâncio, capital do chimarrão e terra de trocentas marcas de erva. Absurdo, claro.
Agora deixei isso para trás. Se vai fazer alguma diferença, óbvio que não. Acho que virou mais uma desculpa pra voltar a escrever no blog.

01 setembro 2010

Constatação

Fui o único que não jogou na mega dos R$ 70 mihões!