26 agosto 2009

Que primor!

Texto divulgado pela assessoria de imprensa do Villa Nova, de Nova Lima-MG. É imperdível!

05/04/2008
Jogador pipoqueiro é mandado embora
Ricardinho, o Rei da Pipoca, aceita propina e sai pela porta dos fundos

O atacante Ricardinho, 24 anos, não faz mais parte do Leão do Bonfim. O jogador recebeu uma proposta indecorosa do Ipatinga F. C., aceitou prontamente e foi desligado do elenco alvirrubro pelo presidente João Bosco Pessoa. Tal como Judas Iscariotes, que se vendeu por 30 dinheiros para entregar Jesus Cristo aos judeus, Ricardinho aceitou receber R$30 mil para assinar um pré-contrato com o clube do Vale do Aço às vésperas da última rodada da Primeira Fase do Campeonato Mineiro.

Na negociata espúria, acertada nas catacumbas da traição durante a quinta-feira, há uma cláusula que impede a participação do atleta na partida de domingo entre Ipatinga X Villa Nova. Dócil aos encantos do dinheiro sujo da corrupção, Ricardinho aceitou incontinenti a condição. Ao descobrir a manobra, a diretoria do Leão mostrou a porta da rua para esse profissional mau caráter.

Contratado pelo Villa Nova como uma das principais aquisições para a disputa do Campeonato Mineiro, Ricardinho, o fariseu, teve uma passagem apenas discreta pelo Castor Cifuentes. Foram somente sete jogos e míseros quatro marcados. O atacante chegou a Nova Lima com a fama de ser o Rei do Drible, mas sai pela porta dos fundos do clube como o verdadeiro Rei da Pipoca. O Villa Nova, próximo de completar o primeiro centenário de fundação, é muito maior do que esse calhorda venal.

Outras tentativas de compra

O traidor Ricardinho não foi o único jogador do Leão a receber sondagens pornográficas. O goleiro Glaysson, exemplo de profissional e de respeito à camisa gloriosa do Villa Nova, também foi alvo de duas investidas indecentes. Na primeira delas, os corvos que infestam o futebol mineiro propuseram pagar R$15 mil para o goleiro simular uma contusão e não viajar para Ipatinga. Glaysson rechaçou na hora essa propositura, momento em que o suborno subiu para R$30 mil e mudou de patamar: o goleiro teria, então, de entrar em campo e deixar entrar alguns gols do Ipatinga. Os frangos em Minas estão valendo muito...

Glaysson comunicou na hora à diretoria a tentativa de suborno e foi treinar normalmente, numa demonstração de hombridade que só os verdadeiros profissionais são capazes de fazer. O goleiro estará em campo no domingo, como já fez em outras 63 oportunidades, pronto para honrar a camisa que veste.

O Villa Nova Atlético Clube lamenta profundamente esses dois episódios e espera que as autoridades constituídas em Minas Gerais apurem com rigor os fatos e punam com severidade aqueles que querem fazer do esporte um mercado persa. Não é sem motivo que a instituição nova-limense vai comemorar 100 anos de glória em vermelho e branco no mês de junho: não há nada que desabone o clube ao longo dessa trajetória vitoriosa. O Leão nunca precisou comprar jogador adversário para escapar de rebaixamento.


Jorn. Wagner Augusto
Assessor de Imprensa e Historiador do Villa Nova AC

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