Reticências
Tão só
Somente sou eu
D'alma sofreu
Que entende d'eu
Justo meu mundo
Quiçá latifúndio
Porão imundo
D'outros que sabem
Entre o certo e o errado
Escolha malvada
O certo ou errado
Comentário do crítico
Tarsila Suzaninha, diretora da Associação Cultural de Poetas e Poetisas de Santa Rosa-RS (ACPPSR-RS):
"Transpira inspiração, inspira sedução, Carlos Guilherme é um tesão. Simplesmente genial!"
29 maio 2007
Semana de literatura – 1
Trecho de Lições sufragiais
"(...) Sègolene explodiu em gozo. Entregue ao membro quente e dilatado, submeteu-se à sodomia misturando culpa e gosto. Agora, jazia estirada no leito, entre devaneios e um sentimento forte de culpa. Nicolas pitava, um ar blasè de quem tão somente vivera algo cotidiano e corriqueiro. Mudam os nomes, mantém-se o princípio.
A Sègolene, o ardor. A Nicolas, a glória. Marcaram novamente para daqui a quatro ou cinco anos. (...)"
Comentário do crítico
Jean-Paul Batiston, mestre em literatura contemporânea na Universidade de Paris-II:
"Carlos Guilherme é deveras abusado como autor. Tenta algo usando personagens batidos e um ar de erotismo noir, de terceira categoria. Um fracassado, creio eu. Deveria dedicar-se a criar galinhas. Talvez escrevendo um manual sobre o assunto, seja melhor sucedido."
"(...) Sègolene explodiu em gozo. Entregue ao membro quente e dilatado, submeteu-se à sodomia misturando culpa e gosto. Agora, jazia estirada no leito, entre devaneios e um sentimento forte de culpa. Nicolas pitava, um ar blasè de quem tão somente vivera algo cotidiano e corriqueiro. Mudam os nomes, mantém-se o princípio.
A Sègolene, o ardor. A Nicolas, a glória. Marcaram novamente para daqui a quatro ou cinco anos. (...)"
Comentário do crítico
Jean-Paul Batiston, mestre em literatura contemporânea na Universidade de Paris-II:
"Carlos Guilherme é deveras abusado como autor. Tenta algo usando personagens batidos e um ar de erotismo noir, de terceira categoria. Um fracassado, creio eu. Deveria dedicar-se a criar galinhas. Talvez escrevendo um manual sobre o assunto, seja melhor sucedido."
28 maio 2007
SL sucks
Não entrei no Second Life, não vou entrar e só não digo que tenho raiva de quem está lá porque seria injustiça com gente que eu gosto. Mas vamos combinar que é uma bobagem. Tudo bem, dá dinheiro para muita gente esperta. Só que é grana faturada em cima de quem se dispõe a gastar dinheiro real em algo virtual.
Eu prefiro mil vez a "First Life", por assim dizer. Que graça tem a vida sem contato físico com as coisas? De que adianta comprar uma caixa de cerveja no mundo virtual, se é impossível sentir o gosto? Ou arrumar mulher (claro que aí o sentido não é mais beber, enfim)? Ou dizer que esteve na "ilha" de Paris, se nunca passou do Rio Mampituba?
O que me deixa curioso é como tratar das coisas da nova vida dentro da antiga vida. Parece complicado, e talvez seja só o tempo de alguém criar tipo um código, manual de conduta ou algo do gênero.
Aí vão dúvidas básicas:
– Tenho mulher/namorada na vida real. Se eu pegar alguém no Second Life, estarei chifrando ela?
Ou então:
– Minha namorada real está no Second Life e me deu de presente um belo par de guampas com algum avatar Ricardão. Sou corno mesmo, ou é tudo ficção?
****
Espero respostas.
Eu prefiro mil vez a "First Life", por assim dizer. Que graça tem a vida sem contato físico com as coisas? De que adianta comprar uma caixa de cerveja no mundo virtual, se é impossível sentir o gosto? Ou arrumar mulher (claro que aí o sentido não é mais beber, enfim)? Ou dizer que esteve na "ilha" de Paris, se nunca passou do Rio Mampituba?
O que me deixa curioso é como tratar das coisas da nova vida dentro da antiga vida. Parece complicado, e talvez seja só o tempo de alguém criar tipo um código, manual de conduta ou algo do gênero.
Aí vão dúvidas básicas:
– Tenho mulher/namorada na vida real. Se eu pegar alguém no Second Life, estarei chifrando ela?
Ou então:
– Minha namorada real está no Second Life e me deu de presente um belo par de guampas com algum avatar Ricardão. Sou corno mesmo, ou é tudo ficção?
****
Espero respostas.
27 maio 2007
Muda o blog
Resolvi mexer no layout do blog. Com algumas modificações, voltei ao primeiro entre todos já tentados.
Paula
Bom, fim de semana que vem vou para Venâncio. Aproveito para rever, depois de três meses, a minha cunhada alemã Paula. Incrível, mas não sei por que tive vontade de fazer agora este trabalho de relações públicas. Bueno, já era.
Estatísticas
* Devo passar aproximadamente mais 20 dias sem carro.
* É provável que eu gaste pouco mais de R$ 50 entre táxi e ônibus.
* Neste período de transporte coletivo, fico 87% mais feio.
* Se eu andar com o carro do meu irmão, este índice cai para 38%.
* Se meu pai emprestar o dele, aí sobe 136% (sobre os 100% originais). Como disseram uma vez uns frentistas de posto, "é uma nave".
* É provável que eu gaste pouco mais de R$ 50 entre táxi e ônibus.
* Neste período de transporte coletivo, fico 87% mais feio.
* Se eu andar com o carro do meu irmão, este índice cai para 38%.
* Se meu pai emprestar o dele, aí sobe 136% (sobre os 100% originais). Como disseram uma vez uns frentistas de posto, "é uma nave".
Galvão rules!
E o Galvão, na transmissão do GP de Mônaco:
"Olhaí, o Rubinho está em sétimo e ganhou duas posições na largada!"
O Rubinho largou em décimo. Se está difícil, conta nos dedos.
"Em Mônaco, uma posição é muita coisa!"
Sobre um piloto que até já esqueci qual era, ao passar do 13º para o 12º lugar. Baita perspectiva de corrida.
"Olhaí, o Rubinho está em sétimo e ganhou duas posições na largada!"
O Rubinho largou em décimo. Se está difícil, conta nos dedos.
"Em Mônaco, uma posição é muita coisa!"
Sobre um piloto que até já esqueci qual era, ao passar do 13º para o 12º lugar. Baita perspectiva de corrida.
Chatice
Acordei às 9h de domingo para olhar a Fórmula-1. Nos meus padrões, era madrugada, e a corrida ainda foi muito chata. Em Mônaco ninguém ultrapassa, e foi assim mesmo. Só saí da cama tão cedo porque fui dormir pouco depois da meia-noite. Não deu para fazer nada porque eu estava de sobreaviso ontem, com um celular esperando uma chamada a qualquer momento. Sorte que ninguém ligou.
22 maio 2007
Todo mundo já fez o milésimo
Nem falei do gol mil do Romário. Sabem o que me veio à cabeça? Tentar descobrir quantos gols eu já fiz em quase 20 anos de carreira (tenho 26 anos, e se considerarmos que jogo desde os sete, são 19 de serviços prestados).
Óbvio que a qualidade técnica não entrou na discussão, por motivos óbvios. Também é preciso dizer que o fato de eu ser um jogador mais defensivo também deve diminuir a conta, o que acaba sendo um mérito. Zagueiro perto ou depois do milésimo é façanha!
Como eu disse, sei lá quantos já fiz. Só num torneio da imprensa em Santa Maria, em 2004 ou 2005, marquei cinco de uma vez na Rádio Medianeira.
Se considerar um jogo por semana, com média de dois ou três gols por pelada, seriam aproximadamente 100 gols nos últimos 12 meses. Caso eu estivesse começando agora a conta, chegaria ao milésimo com 36 anos, cinco antes do que o Romário. Como fiz 100 em um ano, quantos sobram pros 18 anteriores? Bem mais do que mil.
Putz, e nem sei qual foi o milésimo.
Óbvio que a qualidade técnica não entrou na discussão, por motivos óbvios. Também é preciso dizer que o fato de eu ser um jogador mais defensivo também deve diminuir a conta, o que acaba sendo um mérito. Zagueiro perto ou depois do milésimo é façanha!
Como eu disse, sei lá quantos já fiz. Só num torneio da imprensa em Santa Maria, em 2004 ou 2005, marquei cinco de uma vez na Rádio Medianeira.
Se considerar um jogo por semana, com média de dois ou três gols por pelada, seriam aproximadamente 100 gols nos últimos 12 meses. Caso eu estivesse começando agora a conta, chegaria ao milésimo com 36 anos, cinco antes do que o Romário. Como fiz 100 em um ano, quantos sobram pros 18 anteriores? Bem mais do que mil.
Putz, e nem sei qual foi o milésimo.
Pé no saco
Ainda não fui dormir porque esse colete cervical no pescoço é um saco. Sim, fui vítima de um acidente de trânsito domingo à tarde. Bateram na traseira do meu carro e acabou sendo um baita susto. Fiz exames e está tudo ok, o colete vale como precaução. Tiro hoje, espero.
O conjunto da obra inclui danos materiais que estão sendo providenciados pelo meu seguro. No mais, segue o baile.
O conjunto da obra inclui danos materiais que estão sendo providenciados pelo meu seguro. No mais, segue o baile.
Lembrança de Pindamonhangaba
Eu estava olhando agora o blog de um amigo. E lembrei dos Mamonas Assassinas. É velha, mas é boa:
Iiiiiiiiiiii na cama quando inflama
Por outro nome me chama
Mas tem fácil explicaçãããããoooo
O meu nome é DEJAIR
Facinho de confundir
Com JOÃO DO CAMINHÃO
Barbaridade! Pouco corno...
E Pindamonhangaba foi a primeira cidade de São Paulo que veio à cabeça.
Iiiiiiiiiiii na cama quando inflama
Por outro nome me chama
Mas tem fácil explicaçãããããoooo
O meu nome é DEJAIR
Facinho de confundir
Com JOÃO DO CAMINHÃO
Barbaridade! Pouco corno...
E Pindamonhangaba foi a primeira cidade de São Paulo que veio à cabeça.
18 maio 2007
Sobre o Inter
Só se fala hoje sobre as declarações do Clemer, insatisfeito com a reserva no Inter. A verdade é que ele realmente disse que não é o técnico quem escala o time. E já era esperado que fosse pra cima do repórter, desmentindo o que falou.
Bah, mentiroso descarado é o goleiro, não o repórter. Conheço bem o Leandrão, autor da matéria. O cara é meu amigo e nunca faria uma coisa daquelas. Aliás, ontem ele chegou justamente falando sobre isso, estupefato com o clima no Beira-Rio.
A real é que o ambiente foi implodido por lá. E que o time vai perder e perder, até cair o técnico. Para amanhã, aposto que leva de três para cima. Espero estar enganado, mas acho difícil.
Bah, mentiroso descarado é o goleiro, não o repórter. Conheço bem o Leandrão, autor da matéria. O cara é meu amigo e nunca faria uma coisa daquelas. Aliás, ontem ele chegou justamente falando sobre isso, estupefato com o clima no Beira-Rio.
A real é que o ambiente foi implodido por lá. E que o time vai perder e perder, até cair o técnico. Para amanhã, aposto que leva de três para cima. Espero estar enganado, mas acho difícil.
15 maio 2007
Veneno puro
Vou começar a esculachar chavões e coisas do gênero que ouço por aí. O negócio é chutar o pau da barraca! Hoje, falo das transmissões de futebol. Paulo Brito e Maurício Saraiva são craques em um meio no qual se destaca muita gente:
"E o juiz da partida marcou falta."
Paulo Brito, marca registrada. Deve ter sido o juiz da 3ª Vara de Execuções Penais quem apitou.
"Estava completamente impedido."
Nunca vi alguém impedido parcialmente.
"Subiu lá em cima e tirou de cabeça!"
Subir para baixo seria algo inédito.
"O Cacimbinhas quer quebrar o tabu."
Usado em todas as situações nas quais um time está há algum tempo sem vencer outro, ou é freguês mesmo.
"É um jogo de seis pontos."
Como, se quem vencer ganha três na classificação? E, se empatar, onde ficam os cinco pontos que sobram?
"Fintado pela natureza!"
Esta pérola foi dita por um narrador do pay-per-view do Gauchão. Cometida quando um jogador escorregou no campo molhado e não alcançou a bola.
"É um jogo cheio de alternativas."
Obviedade. Eu sei de pelo menos três: empate, vitória e derrota.
"É pênalti, e de concurso!"
Existe prova de concurso (público?) na qual a gente tenha de apitar um pênalti? E cometê-lo?
"A bola explooooode na barreira."
Então pede a bola reserva para o "mesa" e recomeça o jogo.
"Esse jogador tem muita visão de jogo."
É alguém com vocação para olheiro. Devia trabalhar na prospecção de novos talentos.
"O Itararé joga com duas linhas de quatro."
O hit do momento. Imagino oito jogadores divididos em duas linhas, avançando e recuando amarrados, ou de mãos dadas. Ah, e os três que faltam, onde estão?
"Ele tem faro de gol."
Será um cachorro ou um jogador?
"Foi uma falta criminosa."
Melhor consultar o juiz da 3ª Vara, lá do primeiro tópico, e punir conforme os rigores da lei.
"E o juiz da partida marcou falta."
Paulo Brito, marca registrada. Deve ter sido o juiz da 3ª Vara de Execuções Penais quem apitou.
"Estava completamente impedido."
Nunca vi alguém impedido parcialmente.
"Subiu lá em cima e tirou de cabeça!"
Subir para baixo seria algo inédito.
"O Cacimbinhas quer quebrar o tabu."
Usado em todas as situações nas quais um time está há algum tempo sem vencer outro, ou é freguês mesmo.
"É um jogo de seis pontos."
Como, se quem vencer ganha três na classificação? E, se empatar, onde ficam os cinco pontos que sobram?
"Fintado pela natureza!"
Esta pérola foi dita por um narrador do pay-per-view do Gauchão. Cometida quando um jogador escorregou no campo molhado e não alcançou a bola.
"É um jogo cheio de alternativas."
Obviedade. Eu sei de pelo menos três: empate, vitória e derrota.
"É pênalti, e de concurso!"
Existe prova de concurso (público?) na qual a gente tenha de apitar um pênalti? E cometê-lo?
"A bola explooooode na barreira."
Então pede a bola reserva para o "mesa" e recomeça o jogo.
"Esse jogador tem muita visão de jogo."
É alguém com vocação para olheiro. Devia trabalhar na prospecção de novos talentos.
"O Itararé joga com duas linhas de quatro."
O hit do momento. Imagino oito jogadores divididos em duas linhas, avançando e recuando amarrados, ou de mãos dadas. Ah, e os três que faltam, onde estão?
"Ele tem faro de gol."
Será um cachorro ou um jogador?
"Foi uma falta criminosa."
Melhor consultar o juiz da 3ª Vara, lá do primeiro tópico, e punir conforme os rigores da lei.
É dose!
Como o mundo do futebol é verdadeiramente um conto de fadas. O Inter está contratando o lateral Roque, 27 anos, do Paranavaí. Há pouco mais de um ano, o cara vivia na pior. Trabalhava de frentista e ganhava R$ 700. Ontem, reconheceu que contou com dinheiro da mãe para sobreviver.
Agora, fechou com o Inter por R$ 100 mil de luvas (pagamento no ato) e R$ 27 mil de salário. Lindo, não? Seria se o dinheiro realmente ficasse com o jogador. Ou ninguém enxerga o 171 neste negócio? Está na cara que, além do empresário, mais gente vai colocar a mão nestes R$ 27 mil. Eu tenho meu palpite.
E isso na mesma semana em que falam da crise financeira do clube, com dois balanços bem diferentes (o da direção e o da auditoria contratada). R$ 27 mil pra alguém que tem 27 anos e vem do Paranavaí. Não vai jogar, é fato!
É por este tipo de coisa que eu não consigo mais torcer como fazia quando era criança. Não dá, eu não sei separar as coisas. E aí vejo um monte de gente se descabelando por futebol. Fico até com pena, na boa!
Agora, fechou com o Inter por R$ 100 mil de luvas (pagamento no ato) e R$ 27 mil de salário. Lindo, não? Seria se o dinheiro realmente ficasse com o jogador. Ou ninguém enxerga o 171 neste negócio? Está na cara que, além do empresário, mais gente vai colocar a mão nestes R$ 27 mil. Eu tenho meu palpite.
E isso na mesma semana em que falam da crise financeira do clube, com dois balanços bem diferentes (o da direção e o da auditoria contratada). R$ 27 mil pra alguém que tem 27 anos e vem do Paranavaí. Não vai jogar, é fato!
É por este tipo de coisa que eu não consigo mais torcer como fazia quando era criança. Não dá, eu não sei separar as coisas. E aí vejo um monte de gente se descabelando por futebol. Fico até com pena, na boa!
Previsão
Amanhã vou jogar na Mega-Sena, acertar os seis números e resolver TODOS os meus problemas.
A conferir.
A conferir.
10 maio 2007
Cineminha
Vi ontem a terceira parte do Homem-Aranha. Mega expectativa, muita publicidade, confete, promoção, mistérios e assemelhados para um filme bom. Simplesmente bom. Nada acima da média ou espetacular. Fica como boa diversão para duas horas. Só, porque será logo esquecido e nem vai aparecer entre os indicados ao Oscar.
De pontos positivos, a boa atuação do Tobey Maguire e as cenas de ação. O começo é engraçadinho também. Só que, na minha opinião, o diretor passou um pouco do tempo certo para terminar o filme. Eu o faria de maneira diferente.
Bom, não vou contar nada da história para não estragar a surpresa de quem ainda não olho.
Agora é esperar o novo Piratas do Caribe, previsto para dia 25. Tomara que seja uma grata surpresa, porque a segunda continuação decepcionou. Será mal de trilogias? Pensando rápido, em menos de cinco segundos, só lembro de De Volta para o Futuro e O Poderoso Chefão como bem-sucedidas.
Estupidez
Me irritei muito ao ver ontem, na TV (e hoje, no jornal), três gremistas de Uruguaiana tomando banho no Rio Uruguai, à meia-noite, com 4°C de temperatura. Putz, que estupidez! E ainda chamam a imprensa para registrar. Bah, é a vergonha suprema! Eu morreria se me vissem pagando um mico deste tamanho. E não eram crianças, tinha até uma mulher de 50 e poucos anos no meio.
Chega a ser tacanho, irracional, fazer esse tipo de promessa por alguma coisa (no caso, o título gaúcho). É por causa de gente assim, estúpida e alienada, que o Clodovil e o Maluf estão no Congresso, para ficar só nestes exemplos. Parece exagero, mas é bem assim que funciona.
Chega a ser tacanho, irracional, fazer esse tipo de promessa por alguma coisa (no caso, o título gaúcho). É por causa de gente assim, estúpida e alienada, que o Clodovil e o Maluf estão no Congresso, para ficar só nestes exemplos. Parece exagero, mas é bem assim que funciona.
Benedicto XVI
Confesso que não estou dando a mínima para essa visita do papa. Talvez seja reflexo da minha absoluta falta de crença no que a igreja diz, e na própria instituição. Alguém vem me dizer que um homem é infalível – sim, essa é a expressão – e eu consigo acreditar? Que ele representa Deus, algo que ninguém viu ou confirma que existe, aqui na terra?
Sério, não dou bola para religião pela minha falta de capacidade de convencimento. Não vou ficar me enganando. Se isso acontece, é em momentos de desespero extremo, o que é coisa rara no meu caso. Vão dizer que religião funciona como bóia para os piores momentos, e não nego que passa por aí. Agora, virar bitolado e sair cantando hinos e viajando milhares de quilômetros para ver o papa, isso foge da normalidade.
Outra: por que o nome do papa no Brasil não é Benedito? Essa de Bento não colou. Mas,se querem assim, amém.
Sério, não dou bola para religião pela minha falta de capacidade de convencimento. Não vou ficar me enganando. Se isso acontece, é em momentos de desespero extremo, o que é coisa rara no meu caso. Vão dizer que religião funciona como bóia para os piores momentos, e não nego que passa por aí. Agora, virar bitolado e sair cantando hinos e viajando milhares de quilômetros para ver o papa, isso foge da normalidade.
Outra: por que o nome do papa no Brasil não é Benedito? Essa de Bento não colou. Mas,se querem assim, amém.
08 maio 2007
Insone
Insônia é um saco. Não é normal comigo, mas acontece às vezes. Hoje, por exemplo: fui dormir pouco antes da 1h e acordei por volta das 4h. Fiquei lutando até umas 6h15min na cama e desisti de vez.
Até tem motivo, porque ontem prometi ao meu irmão que vou tentar comprar dois ingressos para o jogo do Grêmio contra o São Paulo. Ontem às filas começaram às 6h. Mas aí eu já me nego a ficar horas mofando, parado. Vou pouco antes das 8h, apesar de achar que só começam a vender às 9h.
Ótimo vai ser o sono à tarde ou à noite. Como eu trabalho até pouco depois da meia-noite, taí o drama.
Até tem motivo, porque ontem prometi ao meu irmão que vou tentar comprar dois ingressos para o jogo do Grêmio contra o São Paulo. Ontem às filas começaram às 6h. Mas aí eu já me nego a ficar horas mofando, parado. Vou pouco antes das 8h, apesar de achar que só começam a vender às 9h.
Ótimo vai ser o sono à tarde ou à noite. Como eu trabalho até pouco depois da meia-noite, taí o drama.
07 maio 2007
06 maio 2007
Abstract
Agora, sim, volto ao assunto, passado o registro. Post abaixo, que culpa tenho se no blog o que é escrito depois aparece antes?
Ia dizer que o fim de semana foi ótimo. Fiz minha festa na sexta à noite e rendeu, fora alguns percalços de uns amigos desastrados. Tudo bem, faz parte. Quem não foi, perdeu.
O sábado também estava legal com a visita da família e a notícia de que poderia escolher um monitor novo para o computador como presente. Este que uso agora é de 2000 (ano, não valor, ou seja, é do século passado, ou milênio, se assim preferirem).
Bueno, era isso. Vou parar de escrever usando parênteses, coisa que já está virando um vício irritante. Que coisa, parece um post autoral, como disse esses dias o editor da política da ZH. Segundo ele, meus textos no jornal são autorais. Coisa de intelectual, hein?
Ele, claro, não eu.
Ia dizer que o fim de semana foi ótimo. Fiz minha festa na sexta à noite e rendeu, fora alguns percalços de uns amigos desastrados. Tudo bem, faz parte. Quem não foi, perdeu.
O sábado também estava legal com a visita da família e a notícia de que poderia escolher um monitor novo para o computador como presente. Este que uso agora é de 2000 (ano, não valor, ou seja, é do século passado, ou milênio, se assim preferirem).
Bueno, era isso. Vou parar de escrever usando parênteses, coisa que já está virando um vício irritante. Que coisa, parece um post autoral, como disse esses dias o editor da política da ZH. Segundo ele, meus textos no jornal são autorais. Coisa de intelectual, hein?
Ele, claro, não eu.
Registro...
... para este post, que é o de número 500 do blog. Na verdade não era sobre isso que iria falar agora. Mas vi o 499 na tela anterior e resolvi contar. Sei não, acho que chego ao 1.000 antes do Romário.
03 maio 2007
Sexta de festa
Nesta sexta, faço minha festa de aniversário (adiantada, o dia certo é segunda) no Barbazul. Promete ser uma ótima noite, apesar de um leve resfriado que me incomoda nos últimos dias. No sábado, os festejos continuam com a visita da minha família.
Se alguém pretende aparecer no Barbazul, é na Avenida Itaqui, 57. Falem comigo que coloco o nome na lista, apesar de ter quase certeza que de a maior parte do pequeno público deste blog mora fora de Porto Alegre. Enfim, está feito o convite.
Se alguém pretende aparecer no Barbazul, é na Avenida Itaqui, 57. Falem comigo que coloco o nome na lista, apesar de ter quase certeza que de a maior parte do pequeno público deste blog mora fora de Porto Alegre. Enfim, está feito o convite.
Exemplo
Queria ter escrito isto ontem, mas acabei deixando, deixando e ficou por isso mesmo. O cara da foto é o Gattuso, um dos volantes mais toscos do mundo. Pela cara de louco, dá para se ter uma idéia da personalidade e do estilo do sujeito.
Pois ele brilhou na vitória do Milan sobre o Manchester United por 3 a 0, ontem, pela Liga dos Campeões. Chovia muito em Milão, e o Gattuso simplesmente colocou o Cristiano Ronaldo no bolso. No bolso e fora do gramado, aliás.
Escrevi exemplo no título porque foi algo comovente a dedicação do Gattuso. Tinha de ganhar, e venceram. Ele correu o tempo todo, teve muita vontade e foi substituído no fim porque seria expulso. Ao sair de campo, cerrou os punhos e deu um grito. O primeiro a aparecer à frente foi o técnico Carlo Ancelotti. Pois o Gattuso, afetuoso como é, quase o agrediu ao dar tapinhas com as duas mãos no pescoço. Depois, foi só entrar em campo para comemorar.
De novo, minha menção ao exemplo. Concordo com a atitude do Gattuso porque não dá para viver sem sangue, sem dedicação ao que se faz. Quem deixa isso de lado vira loser.
02 maio 2007
Presunto
Meu passatempo ontem à noite foi gastar horas destrinchando a vida do Maradona. Ninguém dá muita bola, mas ele tá quase morrendo. Então, faltava um obituário. E o voluntário aqui se encarregou da tarefa. Se for para o saco agora, pelo menos estamos mais preparados.
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