02 outubro 2006

Da eleição

Conforme previsto por este blog (bola de cristal!), deu segundo turno. E agora vai ser bonito, porque o Lula não terá como ignorar o adversário. Aliás, é provável que ele se afunde ainda mais partindo pra baixaria.
Pra efeito de comparação, vale conferir os votos dele no Nordeste e no Sul. É uma diferença muito grande, justamente de uma região pobre para outra rica, de uma muito burra pra outra um pouco menos burra – ou dá pra dizer que todo mundo é inteligente aqui? Basta vez gente como o Eliseu Quadrilha, digo, Padilha, reeleita.
Tem também a Manuela. Nada contra, mas só votaram nela por ser diferente, novinha, bonitinha. Alguma proposta?
Entrou ainda o Pimenta (da carona pro Valério na garagem do Congresso, lembram?). Fora daqui, dá pra destacar Maluf e Clodovil (SP), Arruda (DF), Collor (AL), Sarney (AP). Aliás, ele é um caso à parte: maranhense, concorreu por outro Estado, onde teve apoio de 22 dos 24 deputados, todos os prefeitos e três jornais...
Já o Clodovil declarou que está ansioso pra conhecer os móveis do gabinete...

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Yeda está eleita. É matemático, nem passa por especulação. O Olívio perderia de qualquer maneira pra ela ou pro Rigotto.
Falando em Rigotto, taí alguém que não pode se queixar da falta de surpresas na vida. Perdeu uma eleição pra prefeito em Caxias pra ser eleito governador em uma campanha na qual saiu com 4% e aproveitou o genocídio Brito-Tarso. Agora, dormiu em berço esplêndido achando que haveria segundo turno. Foi coerente, já que fez um governo de banana e uma campanha de banana, dignos de alguém que é banana – até a Yeda é mais macho do que ele.

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