15 março 2008

Não gosto de mulher burra

Tô há dias para escrever isso e venho sempre adiando, às vezes por falta de tempo, vontade ou inspiração, ou todas essas coisas juntas.
Bom, um dos posts que mais gosto deste blog, talvez o número 1, é o Cerebraço, escrito no meio de 2006. Acabou sendo uma espécie de tratado sobre o que eu espero de uma mulher, em pouquíssimas e inspiradas linhas, e aqui falo de mulher para a vida, não para distração.
O diabo é que não sei exatamente o porquê da vontade de reafirmar estas coisas. Mesmo assim, tô fazendo, e desta vez de uma forma mais crua. É só para matar a vontade, acho. E dizer coisas impossíveis de se falar pessoalmente.
Já disse que não gosto de mulher burra. Tem que ser uma inteligente, tão ou mais do que eu. Muita gente discorda, acha melhor ter uma porta ao lado porque "aí fica mais fácil e dá menos incomodação". A segunda parte até pode ser verdade, mas acontece que eu gosto de conversar, e não de ensinar. E olha que, raríssimas exceções, eu só vejo portas por aí.
Outro pré-requisito, claro, é beleza. Aí até é barbada, apesar de ser um problema conciliar isso com um bom gênio e um bom caráter. Podem rir, eu considero isso indispensável. E daí?
Enfim, a parada é dura. Não me considero em "missão" porque continuo numa boa, tranqüilo, sem pressão e perspectiva. Minha mãe adora sondar se eu não tenho nada mais, digamos, "avançado". Ela sorri e pergunta, curiosa. Não. Não tenho. E se não tiver, sem problemas.
Sei que alguns vão me crucificar por terminar assim, me chamar de arrogante, convencido, argumentar que eu não contemplo as próprias exigências, clamar por injustiça e exigir uma bula papal com a minha excomunhão.
Pois estou pouco me lixando. Concordo com aquele velho ditado:
– Antes só do que mal-acompanhado.

Ah, o link do Cerebraço é este:
http://tremoco2.blogspot.com/2006/08/cerebrao.html

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